Brito Silva
Últimas histórias
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Milícia no Divã – Impeachment
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Milícia no Divã – Tanqueciata
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De boa
Diz a filosofia que nós humanos somos desprovidos de instinto, isto é, nascemos sem saber quem somos, não temos a menor ideia do que fazer (como tudo tem exceção, às vezes alguém nasce já relinchando e se torna Presidente do Brasil). O gato quando nasce sabe que é gato, e segue sua vida de gato inteirinha sem aprender absolutamente mais nada, nada de aprender coisas de cavalo, de porco ou de tubarão, na verdade vai levando sua vidinha miando e fazendo gatices. O homo sapiens precisa aprender tudo. Dizem que o único instinto que temos é o da sobrevivência que nos impulsiona a procurar o peito materno.
Aprendemos a andar, falar, ler, nadar, correr, escrever, ciências, enfim, somos impostos a saber ser humano. Claro, evidentemente que fomos dotados de um cérebro, e é bem verdade que o tal órgão vem zerado e sem manual de instrução, fazendo-nos dependentes de outros humanos que irão nos abastecer de informações para que nós possamos entender que somos humanos e, evidentemente compreender o mundo em nossa volta. Porém, as informações, ações, comportamentos, exemplos não são uniformes a todos os humanos recém-chegados a terra, mesmo se fossem, não serviria para todos, pois, cada humano é uma peça única. Um gato que nasce no Japão não mia em japonês, mia em “gatês” língua miada por todos os gatos na face de todo o planeta terrestre, já uma criança nascida no Japão vai aprender falar, andar, cantar e se comportar como japonês e para se comunicar com um brasileiro terá que aprender português ou o brasileiro falar japonês, que também passou pelo processo de aprendizagem.
Entretanto, para não nos aprisionar em um divã por toda vida. Talvez, para aliviar sua consciência e compensar nossa falta de instinto, a natureza nos deu o que se convencionou chamar de dom, talento, habilidade natural, mas por sacanagem não disse qual o dom de cada um: Todos têm que se virar, procurar o seu. Conheço uma porção de gente que não encontrou sua habilidade natural, se tornando pessoas frustradas, maus profissionais, maus pais, maus amigos. Aqueles que têm a felicidade de conseguir se consagram bons profissionais: bons advogados, cientistas, professores, músicos, empresários… …Assim formam a maioria da raça humana usando seus dons medianos.
Porém, existem aqueles sujeitinhos sortudos, que chegam atrasados e vão para o rabo fila e quando da sua vez, já cansada a “natureza”, ver um monte de dons amontoados, se não forem usados serão desperdiçados, decide então entregar ao último, e o cara nasce com mais talentos que os outros, com uma espécie de “inteligência plus” assim como Jesus de Nazaré, Albert Einstein, Gandhi, Mozart, Van Gogh, Da Vinci, Caetano Veloso, Lula, Madiba, Sócrates, Platão…
Aos que flutuam ali no limiar, naquela linha tênue entre a mediocridade e a completa falta de raciocínio lógico, a chamada burrice nata – meu caso -, há um consolo, dito pelos que, cheios de caridade, generosidades e piedade, profalam: “Se você não vence pelo talento, irá vencer pela persistência”.
Até hoje, aos 62 anos completos, no 20 de julho, ainda não sei onde me encaixo: tenho certeza que não fui o último da fila e, se fui, certamente, quando chegou minha vez não tinha mais nenhum talento disponível. Também esse negócio de persistência é papo furado, pelo menos para mim não funcionou. Há 35 anos resisto, persisto e não desisto nunca de um dia aprender a tocar violão. Mas devo confessar, quando vejo Gilberto Loia tocar Corsário ou Jade – de João Bosco – e Geraldo Carvalho dedilhando seu pinho, tenho vontade de desistir, mas como bom brasileiro não desisto, resisto. Se não conseguir sair das três notas musicais que aprendi, mas se resistir e vencer Bolsonaro já estarei de “boa”.
Fezes
Os boletins médicos afirmam que foi retirado 1 quilo de fezes, através de cateter inserido no nariz do Presidente Bufão. Quando disse que o cagão expelia fezes e gases por todos os orifícios era apenas uma força de expressão, o que agora, deixa de sê-la.Galvão
Galvão Bueno, como narrador esportivo não poderia ser mais desonesto, antiético, mesquinho e pequeno. O sujeitinho quer ganhar a todo custo, menospreza os adversários, nos empurra um sentimento de rivalidade danoso, infla o “jeitinho brasileiro” de levar vantagem em tudo, fair play para ele é somente uma palavra. Os meios justificam os fins, enfim, é um pulha.Caricatura
Caricatura de Elza Soares, feita para participar do Prêmio Valdemir Herzog. Porém, li e agendei: Inscrição até 30 de julho, era 30 de junho, perdi prazo, quem manda ser analfabeto e cego. -
Circo dos negacionistas
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Ítalo Ferreira
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Madiba
Boa tarde, amigos do oitão.MadibaHoje, 18 de julho, faz 103 anos do nascimento de Nelson Rolihlahla Mandela- Madiba. Caricatura feita em 2017. http://blogdobrito.com.br/?s=mandela
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Milícia no Divã – Desinfetando
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Bolsominion: Você também é responsável
“Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém.” Disse o dramaturgo Nelson Rodrigues “despindo” os moralistas que “ostentam” ou pensam que têm a “alma branca lavada com Omo Total”, Caetano Veloso foi mais sútil em sua bela música Vaca Profano, versou “De perto ninguém é normal”, já o jornalista Millôr Fernandes, na mesma vibe escreveu: “como são maravilhosas aquelas pessoas que não conhecemos muito bem”. Estas três frases bastam para nos jogar nas fuças que é nulo e tolo nos esforçarmos e ficar pé insistindo exibir uma transparência absoluta inexistente. E, certamente, por isso mesmo, somos compelidos – às vezes por ingenuidade, ignorância e outras por pura vaidade – a cairmos em algumas armadilhas: somos enganados por não termos o pleno conhecimento do outro e, portanto, somos suscetíveis a ser “passados para trás”.
E quando aplicamos este conceito à política, a miopia e o estrabismo se estabelecem fazendo moradia. Assim como quem está apaixonado e não percebe os “defeitos” do outro, porém quando a paixão desce pelo ralo todas as qualidades, antes vistas, seguem o rastro e surge o restabelecimento da razão ou realidade. Segundo os filósofos – plantonistas do feicebuque – dizem quando somos “flechado” pelo rechonchudo anjo do cúpido, nos “embriagamos” por outra pessoa, se idealiza uma imagem e vestimos a amada com esta miragem, claro, com todas os predicados que temos em comum, nos permitindo a ficar em estado hipnótico, em êxtase. Afinal, encontramos nosso par perfeito que compartilha todas as nossas “fantasias”, ideais e vontades alojadas lá nos recôncavos mais sombrios do cérebro – quando se possui um -. Mas, tenho a impressão que isto só pode ser posto às pessoas comuns, assim como e você, porque a qualquer momento podemos sentir “a ficha caindo”, despertamos e voltamos à luz. Claro, a decepção pode querer lhe fazer aconchego e ser companhia de divã. Mas, ainda assim, diria que ser natural a pobres mortais.
Isto posto, devo afirmar: há pessoas transparentes e cristalinas como água de cacimba de rio, dormida, que não deixam dúvidas do que, de fato, realmente são:
FRASES DE BOLSONARO:
“Só não te estupro porque você não merece”
“Quilombola não serve nem para procriar”
“Eu sou favorável à tortura. Tu sabe disso”.
“Polícia brasileira tinha que matar é mais”.
“Por isso o cara paga menos para a mulher (porque ela engravida)” (2014)
“Para mim é a morte. Digo mais: prefiro que morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo” (2011)
INDÍGENAS
Não poderia ser mais transparente, translúcido e um livro aberto a pessoa que cunhou estas pérolas acima, logo não estaríamos cometendo nenhum absurdo denominar seu autor de sonegador, anticristão, estuprador, racista, torturador, fascista, golpista, machista, homofóbico, misógino…Do mesmo modo não correríamos riscos algum afirmando que os eleitores que levaram esta nefasta figura desumana ao Palácio do Planalto, certamente concordam com pelo menos uma ou mais destas frases, se não todas e suas ideias. Se assim não fosse, não teriam tornado Bolsonaro Presidente e continuar apoiando-o.
Então, não cabe o conceito das frases inicias do texto ao eleitor do Capitão Bufão, isto é, não pode argumentar que foi enganado, na verdade, é no mínimo cúmplice de suas falas e atos e, portanto, responsável também por seus desatinos.
Empestando o ar
o Capitão Bunda-Suja Bufão, infelizmente, decidiu empestar o ar de nossa terra, em solo sagrado segurou uma criança no colo e criminosamente retirou a máscara que o inocente usava. Logo após sua partida precipitou-se uma tesuda chuvarada – como dizia Queiroz – lavando o chão onde o Coisa Rui pisou. Deus é Pai!!!
Pergunta
Perguntaram se eu votaria em um candidato de direita para derrotar Bolsonaro. Derrotar Bolsonaro não é uma questão ideológica, mas de sobrevivência da democracia.
Caricatura
Caricatura de Bolsonaro para o Festival Internacional de Humor da França 2021, em Saint Just Le Martel/FR e em Marselha/FR, com o Tema: “O Inominável” Embaixador da Cloroquina no Brasil. Tendo como um dos organizadores o cartunista potiguar, Joe Bonfim.
Luis sabe o que diz
O deputado Luis Miranda (DEM/DF) que fez acusações pesadas na compra da Covaxin pelo Governo Federal, levantando suspeitas de corrupção, é um velho conhecido da polícia brasileira como estelionatário tendo uma vida pregressa bastante agitada. Morando nos Estados Unidos voltou ao Brasil como deputado eleito pelo Distrito Federal. Que dizer, sabe o que está falando, de quem está falando, é um entendido do borogodó.
Frase
“Se a Covaxin derrubar o Bolsonaro será considerada a vacina mais eficaz do planeta!”, Jornalista José Simão.
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Milícia no Divã – Desmascarado