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Ano novo, minha gente!

Embora não veja diferença entre números pares ou ímpares, 2021 é ímpar. Algumas pessoas nutrem nesses reinícios, novos sentimentos, novos projetos, novos rumos. Não discordo, mas gostaria de lembrar que as verdadeiras mudanças partem de nós mesmos. Então, se você acha que a vida precisa de mudança, não espere nem o virar deste minuto para agir.

Mudando de pau pra cacete…

A primeira semana do ano chegou tinindo, e eu começo os comentários pela revolta do presidente dos Estados Unidos, quase ex, Donald Trump, com a derrota nas eleições para o democrata Joe Biden. Inconformado com a escolha dos americanos – Você está demitido! –, o republicano usou as redes sociais para incentivar um ataque ao Capitólio, sede do Poder Legislativo naquele país, no dia em que Congresso homologaria a vitória do oponente. O fato causou uma confusão imensa, mas não impediu a certificação do resultado do processo eleitoral.

Aproveitando o assunto, quero deixar registrado que, mesmo sendo considerado primeiro mundo, só agora, depois de 237 anos de República, o Tio Sam terá uma mulher ocupando o cargo de vice-presidente. Ela se chama Kamala Harris, negra, advogada, com estilo mega descolado e, segundo dizem, supercompetente.

Harris chega a esse posto alimentando a esperança de que nós, mulheres, teremos algum dia o destaque merecido. Não a conheço, ela nunca saberá dos meus pensamentos e desejos para ela, mas torço para que o espaço que vai ocupar sirva para muitas outras coisas, principalmente incentivar as lutas femininas.

Já no Brasil, temos o presidente Bolsonaro, que, embora vitorioso nas últimas eleições, questiona a lisura das apurações e continua a espalhar sandices e mediocridades por aí. O maluco insinuou que quem tomar vacina contra a Covid-19 pode virar jacaré, mas pediu o sigilo de sua carteira de vacinação por cem anos, alegando ser esse um assunto de cunho pessoal.

Então, vou deixar a interpretação para a galera.

Em contraponto, a ciência nacional, mesmo renegada, negligenciada e desacreditada a todo instante, produziu uma vacina com 78% de eficácia para casos leves e 100% para casos graves.

E no último domingo, 17 de janeiro, ironicamente, a primeira pessoa foi vacinada nas terras tupiniquins. Sem dúvida, o maior sonho da humanidade, atualmente, é o fim da pandemia…

Bom, pelo menos esse é o meu sonho e, como a coluna é minha, falo o que quero.
Voltando aos surtos do presidente, Bolsonaro atacou o apresentador do Jornal Nacional, Wiliam Bonner, por reproduzir informações fornecidas pelo próprio governo relacionadas à suspensão da compra de seringas. Pra complementar, exige o retorno do voto na cédula de papel, sob pena de fazer pior que Donald Trump.
Quanto às ameaças do presidente, essa, infelizmente, é a postura do homem que o brasileiro escolheu para ser chefe do Executivo. Só posso dizer que, por muito menos, Dilma Roussef sofreu impeachment.

Despeço-me dizendo a vocês que, mesmo começando com mensagens motivacionais para depois entupir o texto com os problemas do mundo, acredito em dias melhores, até porque a vacina chegou e eu já tô com o “bumbum tam tam” esperando essa danada.

Escrito por Clarisse Tavares

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