Últimas histórias

  • NAC/UFRN inaugura exposição sobre Arte Correio e censura dia 25 de julho

    O Núcleo de Arte e Cultura (NAC/UFRN) inaugura a exposição Tudo em (des)ordem? no dia 25 de julho, às 16h, na sala de Exposições Abraham Palatnik, com entrada gratuita. Inspirada na troca de correspondências entre os artistas Paulo Bruscky e Jota Medeiros, a mostra explora a Arte Correio, movimento que surgiu entre as décadas de 1960 e 1980, período marcado pelas ditaduras militares em países da América Latina.

    Esse movimento artístico utiliza o sistema postal para a troca de correspondências criativas, incorporando envelopes, selos e carimbos, além de técnicas como fotografia, colagem e escrita para transmitir conteúdos políticos e críticos. As obras exibidas incluem colagens, cópias de xerox e telegramas, destacando um circuito alternativo focado em informação, protesto e denúncia.

    A exposição é realizada com obras doadas ao NAC por Medeiros, produzidas pelo artista a partir de trocas de mensagens com intelectuais de várias partes do Brasil e do mundo. Jota Medeiros, um artista multimídia e poeta com uma longa trajetória de colaboração com o NAC, é reconhecido por seu papel na promoção da Arte Correio e na organização de eventos sobre a temática.

    A exposição é realizada com obras doadas ao NAC por Jota Medeiros – Arquivo NAC

    Vale destacar que a inauguração da mostra coincide com a abertura oficial da Sala de Exposições Abraham Palatnik, um marco significativo para o NAC. “Esse espaço, nomeado em homenagem ao pioneiro da arte cinética brasileira, proporciona um ambiente inovador dedicado à exibição de artes visuais e à realização de eventos culturais no âmbito da UFRN”, explica Irley David, produtor cultural do NAC.

    “A Sala de Exposições Abraham Palatnik não apenas oferece um local físico para a apresentação de obras importantes, como as doadas por Jota Medeiros, mas também simboliza o compromisso do NAC em expandir sua capacidade de engajamento e educação por meio da arte”, completa.

    Inauguração da mostra coincide com a abertura oficial da Sala de Exposições Abraham Palatnik – Arquivos NAC

    Para mais informações sobre a exposição e outras atividades do NAC, os interessados podem acessar o perfil do Instagram do Núcleo.

  • RN ganha Escola de Danças Populares para promoção e valorização das danças culturais do Estado

    Os potiguares ganharam um projeto de incentivo e valorização dos recursos humanos e preservação das danças culturais do Estado, como Caboclinho, Coco de Roda, Araruna, Boi, Pastoril, Baião e quadrilhas juninas, a Escola de Danças Populares do Rio Grande do Norte.

    Com a crescente necessidade de mão de obra especializada nessas tradições, a escola oferecerá um curso profissionalizante de danças regionais para alunos da rede pública de ensino fundamental e médio, garantindo alimentação, passagem e ajuda de custo.

    O curso contará com profissionais capacitados atuantes na área da dança e artes cênicas e será oferecido em duas turmas (manhã e tarde), com carga horária total de 160h, no período de agosto a dezembro, no espaço D’Praia, em Ponta Negra.

    Serão oferecidas 25 vagas para cada turma, totalizando 50 vagas disponibilizadas para o Curso de Formação em Danças Populares. Esse projeto inovador pretende não apenas formar talentos, mas também garantir a continuidade e o fortalecimento das danças populares do Rio Grande do Norte.

    Esse projeto inovador pretende não apenas formar talentos, mas também garantir a continuidade e o fortalecimento das danças populares do Rio Grande do Norte. A chegada da Escola de Danças Populares do Rio Grande do Norte representa um importante passo para a preservação cultural e o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

    A Escola de Danças Populares do Rio Grande do Norte conta com patrocínio via incentivo fiscal da Lei Câmara Cascudo e Nordestão, do Governo do RN e Fundação José Augusto (Lei Câmara Cascudo) e está com edital aberto para novos projetos. Venha fazer parte desta história e contribuir para a preservação e divulgação das danças populares.

    Acesse o edital completo no www.escoladedancaspopularesdorn.com e saiba como participar! Mais informações: @escoladedancaspopularesrn.

  • Festival URBANOCINE promove ações formativas gratuitas em municípios do RN

    A partir do dia 27 de julho, o Festival URBANOCINE dará início a uma série de ações formativas gratuitas em municípios do Rio Grande do Norte. A primeira fase do projeto incluirá oficinas de pintura e fotografia, além de uma Mostra Cultural e exibição de filmes com entrada franca em Macaíba e Caicó.

    O URBANOCINE se destaca como um projeto que utiliza o cinema como ferramenta para promover a transformação social. Por meio de ações educativas e exibições audiovisuais, o festival busca estimular o debate sobre questões sociais, geográficas e identitárias relacionadas aos diversos territórios abrangidos.

    “O objetivo das atividades do festival URBANOCINE é chamar a atenção dos potiguares para o que está ao seu redor, seja na cidade urbana, na zona rural, ou na zona da mata – em nossos bairros, ruas e comunidades”, afirma Gustavo Guedes, idealizador do projeto. “É uma oportunidade para que todos, nós potiguares, possamos nos expressar”, completa.

    As oficinas de pintura e fotografia têm como propósito proporcionar aos habitantes locais uma atividade lúdica para que possam retratar seus territórios e sua própria visão de si mesmos. A mostra de filmes itinerante passará por seis comunidades no RN: Comunidade indígena do Tapará, Capoeiras, Caicó, Rocas, Mãe Luiza e Cidade da Esperança. O objetivo é que os potiguares se reconheçam melhor através de suas histórias, potencialidades e expressões artísticas.

    Todo o material produzido durante as oficinas será utilizado em uma exposição com temática voltada para identidade, cidadania e meio ambiente, como parte das atividades do Festival URBANOCINE em novembro.

    O Festival URBANOCINE tem realização da Ilha Deserta, com patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria de Cultura do RN, Fundação José Augusto, Neoenergia Cosern e Instituto Neoenergia. Este projeto é apoiado pela Lei Estadual Câmara Cascudo de incentivo à cultura – Lei Nº 7.799, de 30 de Dezembro de 1999.

    Todas as ações podem ser acompanhadas através do perfil no Instagram  @urbanocine e no site do projeto: https://urbanocine.com.br/

    Veja a programação:

    Oficinas (pintura e fotografia) + mostra cultural + mostra de filmes

    27 e 28/07 – Lagoa do Tapará (Macaíba)

    03 e 04/08 – Capoeiras (Macaíba)

    07, 08, 09/08 – Negros do Rosário (Caicó)

    SERVIÇO
    Ações do Festival URBANOCINE

    Localidades: – Lagoa do Tapará (Macaíba), Capoeiras (Macaíba) e Negros do Rosário (Caicó)

    Dias: 27 e 28/07, 03 e 04/08, 07, 08, 09/08

    Horário: sempre a partir das 9h

    Entrada gratuita. 

  • Exposição ‘Caboclos’ é aberta para visitação gratuita no Sesc Mossoró

    Em mais uma iniciativa do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN) para promover a cultura potiguar, a exposição fotográfica ‘Caboclos’ chega até Mossoró. O trabalho fica instalado na unidade do Sesc na cidade e ficará disponível para visitação de segunda a sexta, a partir do dia 15 de julho, no horário das 08h às 17h, até 16 de agosto.

    A mostra é composta por 35 fotografias e é fruto do Projeto Sesc Territórios de Memória e Patrimônio Cultural. Os paraibanos Kécia Andrade e Diógenes Mendonça buscaram apresentar um registro fotográfico e poético do grupo Caboclos, natural de Major Sales/RN. O objetivo é sensibilizar o público em relação a essa manifestação cultural única, que oscila entre o medo e a admiração fantástica, bem como fomentar e valorizar as manifestações da cultura popular do nosso estado.

    Já o projeto Sesc Territórios de Memória e Patrimônio Cultural tem como objetivo salvaguardar memórias e patrimônios culturais por meio de pesquisa e difusão dos conhecimentos.

    Além da exposição, na unidade também acontecerão sessões de cinema do filme “Uma Pisada Diferente, na Trilha dos Caboclos do Mestre Bebé”, de Carito Cavalcanti e Fernando Suassuna, produzido pelo mesmo projeto.

    Neste ano, a exposição ‘Caboclos’ ainda está prevista para passar por Caicó, São Paulo do Potengi e Nova Cruz.

    Serviço:

    O que? Exposição ‘Caboclos’ é aberta para visitação gratuita no Sesc Mossoró

    Quando? De 15 de julho a 16 de agosto de 2024

    Onde? Sesc Mossoró (R. Dr. João Marcelino, 4000 – Abolição, Mossoró/RN)

    Horário de visitação? 08h às 17h, de segunda a sexta-feira

    Agendamento de Escolas: (84) 3312-9811

    Valor: Gratuito

  • Jornalista Muriu Mesquita lança livro de memórias, histórias como repórter de TV e escritos do avô poeta

    O jornalista potiguar Muriu Mesquita, que vive desde 2017 em Los Angeles, na Califórnia, lança no próximo dia 04 de Julho, em Natal, o livro “Mirante do Alagamar”. O evento acontecerá no Temis Clube Bar, na sede social do América, na Avenida Rodrigues Alves, Tirol. A programação terá música ao vivo, com o cantor e multi-instrumentista Diogo Das Virgens, a partir das 18 horas, e uma mostra de trabalhos do artista plástico Túlio Ratto. Toda a renda da venda do livro será destinada à Comunidade Terapêutica Nova Aliança, que desenvolve há 20 anos, em Pium (RN), atividades de apoio a pessoas que lutam contra o vício e a dependência química.

    “Mirante do Alagamar” é o primeiro livro do jornalista Muriu Mesquita, que nasceu em Pium. A obra reúne memórias da infância do autor no bairro Ponta Negra dos anos 90, histórias de seu trabalho como repórter de TV no Rio Grande do Norte, crônicas reflexivas, e um encontro subjetivo em homenagem ao seu avô, o poeta, jornalista e escritor potiguar Luís de Paula e Sousa (em memória).

    A capa do livro traz uma pintura de Ponta Negra com a praia de Alagamar retratada em vista aérea pelos pinceis do artista plástico Túlio Ratto. O prefácio é assinado pelo advogado e professor Joanilson de Paula Rêgo. A edição dos textos é do jornalista Osair Vasconcelos, responsável pela Z Editora, e o projeto gráfico de Vitor Marinho.

    “Mirante do Alagamar” tem 214 páginas com histórias leves e temas diversos, ambientadas em lugares diferentes, como Natal, praias de Caraúbas, Pititinga, Cotovelo e Pipa, Olinda, Manaus, São Paulo, Hollywood, Veneza, Saint-Tropez e Paris. Os personagens dos escritos de Muriu e do avô, Paula e Sousa, são reais, e vão desde gente simples e quase anônima, como porteiros e vendedores ambulantes na praia, aos amigos de infância, parceiros de mesa de bar, crianças brincando à beira mar e bichos de estimação, como o cão Zeus e o gato Gudinho. O livro também inclui registros de interações jornalísticas de Muriu com personalidades, como a estrela da MPB, Elza Soares, o jornalista Ricardo Boechat, e o ex-jogador da seleção brasileira de futebol, Marinho Chagas.

    Sem pretensões ou amarras aos formatos e gêneros literários tradicionais, Muriu Mesquita revela o jornalista acostumado a observar e relatar os acontecimentos ao seu redor, durante a pouco mais de uma década em que atuou nas emissoras de TV afiliadas da Band e Globo no RN. O jornalista, cujo nome de batismo é uma homenagem à praia de Muriú, no litoral Norte potiguar, começou a escrever este livro em um período de transição pessoal e profissional, durante a pandemia do COVID-19. Para descrever percepções sobre a vida, refletir e resgatar memórias, Muriu observou o mundo a partir de um mirante imaginário, no alto de uma das dunas entre a isolada Praia de Alagamar e o Morro do Careca, em Ponta Negra. Uma das propostas dos escritos de Muriu é manter viva a esperança na humanidade: “Enquanto houver pessoas interessadas em livros, poesia, artes e preservação ambiental, nosso futuro comum tem potencial sustentável e promissor”, acredita o jornalista. “Decidi escrever e publicar histórias de amor, de amizade, exemplos de superação e reflexões para estimular, no coração das pessoas, atitudes e sentimentos positivos”, explica o jornalista.

    Sobre o autor:

    O jornalista Muriu Mesquita é potiguar, nascido em Pium, no ano de 1982. Trabalhou por 15 anos como repórter, editor-chefe e apresentador nas afiliadas das emissoras de TV Band e Globo no RN. É formado em Comunicação Social pela UFRN e fez Pós-Graduação/Especialização em Ética pela UFRN. Em 2017, Muriu mudou-se para os Estados Unidos. Lá, concluiu Mestrado em Ciências da Educação pela Florida Christian University e tornou-se enfermeiro. Desde 2023, Muriu é professor de enfermagem na cidade de Santa Mônica, California.

  • Só rindo!

    O ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, receberam uma intimação de um deputado americano. Só rindo mesmo.

    Sapiência

    Durante um evento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que o Brasil viveu uma prova de fogo para manter a democracia diante a ascensão da extrema-direita.

    Burrice ou má-fé?

    Já o ministro André Mendonça — em outra ocasião — bateu boca com o ministro Barroso insistindo que em nenhum país do mundo as drogas foram descriminalizadas a via decisões judiciais. O extremamente evangélico bolsonarista esqueceu, não sabe ou mesmo por má-fé, que só na América latina a Argentina, Colômbia e México já descriminalizaram drogas através da Justiça.

    Criminho

    E pra quem acha que o rebu de 8 de janeiro foi algo bobinho, um criminho qualquer, vale lembrar: Dispõe o artigo 359-M: Art. 359-M. Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído: Pena — reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, além da pena correspondente à violência.

    Esculhambado

    No Brasil a esculhambação fica ainda mais escancarada quando você vê um desembargador investigado por vender sentenças recebendo salário — mesmo afastado do cargo. Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, é suspeito de envolvimento em esquema que vendia sentenças e dava regimes mais brandos a réus após análises de recursos. Mesmo afastado por um ano, o salário é integral, em maio atingiu mais de R$ 100 mil. Esculhambação total.

    Escapa um?

    Pegaram com a boca na botija um pastor bolsonarista, em Guaiba, RS, que estava sorteando as doações para os desabrigados, mas só aqueles que participassem do culto. Depois que a polícia foi chamada, o pastor-desviador teve que “doar” as doações.

    Peitinho

    Michelle Bolsonaro não será alvo da Polícia Federal após indiciamento de Bolsonaro pelo afano das joias quando presidente da República. Contudo, a ex-primeira-dama vai ter que rebolar pra sair da linha de fogo do esquema de corrupção com cartão corporativo, que teria sido usado até para pagar novo implante de silicone. Peitinhos novos por conta da nação.

    Peso pesado

    A três meses da eleição, o ajuntamento de todo mundo da extrema direita ainda não deu sustança à candidatura de Paulinho Freire à prefeitura do Natal. Estão dizendo que o homem só não é mais pesado que o Rogério Marinho.

    Quero-quero

    Estamos naquela hora dos balões de ensaio visando o pleito de 2024. Candidaturas que não se sustentam a mil pelo Brasil. Mas muitos querendo apenas uma boquinha como vice pra chamar de sua.

    Descriminalizada, não legalizada

    Só rindo!

    O ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, receberam uma intimação de um deputado americano. Só rindo mesmo.

    Sapiência

    Durante um evento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que o Brasil viveu uma prova de fogo para manter a democracia diante a ascensão da extrema-direita.

    Burrice ou má-fé?

    Já o ministro André Mendonça — em outra ocasião — bateu boca com o ministro Barroso insistindo que em nenhum país do mundo as drogas foram descriminalizadas a via decisões judiciais. O extremamente evangélico bolsonarista esqueceu, não sabe ou mesmo por má-fé, que só na América latina a Argentina, Colômbia e México já descriminalizaram drogas através da Justiça.

    Criminho

    E pra quem acha que o rebu de 8 de janeiro foi algo bobinho, um criminho qualquer, vale lembrar: Dispõe o artigo 359-M: Art. 359-M. Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído: Pena — reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, além da pena correspondente à violência.

    Esculhambado

    No Brasil a esculhambação fica ainda mais escancarada quando você vê um desembargador investigado por vender sentenças recebendo salário — mesmo afastado do cargo. Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, é suspeito de envolvimento em esquema que vendia sentenças e dava regimes mais brandos a réus após análises de recursos. Mesmo afastado por um ano, o salário é integral, em maio atingiu mais de R$ 100 mil. Esculhambação total.

    Escapa um?

    Pegaram com a boca na botija um pastor bolsonarista, em Guaiba, RS, que estava sorteando as doações para os desabrigados, mas só aqueles que participassem do culto. Depois que a polícia foi chamada, o pastor-desviador teve que “doar” as doações.

    Peitinho

    Michelle Bolsonaro não será alvo da Polícia Federal após indiciamento de Bolsonaro pelo afano das joias quando presidente da República. Contudo, a ex-primeira-dama vai ter que rebolar pra sair da linha de fogo do esquema de corrupção com cartão corporativo, que teria sido usado até para pagar novo implante de silicone. Peitinhos novos por conta da nação.

    Peso pesado

    A três meses da eleição, o ajuntamento de todo mundo da extrema direita ainda não deu sustança à candidatura de Paulinho Freire à prefeitura do Natal. Estão dizendo que o homem só não é mais pesado que o Rogério Marinho.

    Quero-quero

    Estamos naquela hora dos balões de ensaio visando o pleito de 2024. Candidaturas que não se sustentam a mil pelo Brasil. Mas muitos querendo apenas uma boquinha como vice pra chamar de sua.

    Descriminalizada, não legalizada

    O Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, descriminalizou o porte de maconha, com a quantidade máxima da droga em 40 gramas. Assim, deixou de ser crime estar com maconha. É um ilícito administrativo, como fumar cigarro fora da área de fumantes ou jogar papel na rua. Entendeu? E para legalizar, liberar mesmo, tem que ser feito a partir do Executivo e do Legislativo, não pelo Judiciário.

  • “Bando: dança que ninguém quer ver” tem apresentações gratuitas esta semana em Natal

    A companhia de dança contemporânea Giradança apresenta nos dias 27 e 28 de junho o espetáculo “Bando: dança que ninguém quer ver”, uma experiência estética que pode ser vista no Espaço Cultural Gira Dança. As sessões contam com intérpretes de Libras e acontecem às 19h30 nos dois dias. Com distribuição gratuita, os ingressos podem ser reservados através da plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/produtor/giradanca).

    Esta é a segunda apresentação da peça para o público de Natal neste ano. A montagem foi sucesso de público e crítica no mês de fevereiro, com casa cheia nos dois dias de apresentação, sendo realizada pelo Programa Funarte de Ações Continuadas 2023 com ações continuadas de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos da companhia.

    O espetáculo traz um elenco formado pelos bailarinos, com e sem deficiência, Álvaro Dantas, Jânia Santos, Joselma Soar, Ana Vieira, Marconi Araújo, Wilson Macário e Francisca Angélica, e tem como linguagem cênica a improvisação. 

    De acordo com Alexandre Américo, diretor de coreografia do espetáculo, o público encontra em “Bando” uma peça de improvisação, a partir de situações coreográficas, com a pretensão de se distanciar da ideia de que a dança é movida por passos de dança e que tende a ser um acontecimento cênico. 

    O espetáculo “Bando: dança que ninguém quer ver” está sendo realizado com patrocínio da Lei de incentivo à cultura, Banco Itaú, Ministério da Cultura e Governo Federal.

    SERVIÇO

    Bando: dança que ninguém quer ver

    (Classificação 14 anos)
    Dias: 27 e 28 de junho
    Horário: 19h30
    Onde: Espaço Cultural Gira Dança (R. Frei Miguelinho, 100 – Ribeira, Natal)
    Entrada gratuita – Para retirar os ingressos acesse: https://www.sympla.com.br/produtor/giradanca

  • Pesquisadores negros defendem legado antirracista de Machado de Assis

    “Machado de Assis me ensinou como ser um homem negro”. A frase é do escritor e professor Jeferson Tenório, vencedor do Prêmio Jabuti de 2021 com o livro O Avesso da Pele. Dentre os muitos significados que “negro” pode ter, o intelectual contemporâneo recusou os que remetem a lugares de inferioridade. É de se esperar, portanto, que tenha como referência aquele que é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos.

    Machado de Assis nasceu há exatos 185 anos. Vida e obra sempre geraram debates dos mais variados, o que prova a complexidade de ambas. Há pelo menos uma década, ganharam proeminência a afirmação de uma identidade negra e a identificação de um tipo menos óbvio de engajamento antirracista. Para pesquisadores negros, é fundamental manter o debate em destaque, por evidenciar questões que ainda têm força no presente.

    Rio de Janeiro, 18/03/2024, Trilha de Letras exibe entrevista inédita com Jeferson Tenório, autor de 'O Avesso da Pele'. Foto: TV Brasil/Divulgação
    Jeferson Tenório, autor de O Avesso da Pele. Foto: TV Brasil/Divulgação – TV Brasil/Divulgação

    “Causa espanto que em 2024 a gente ainda tenha que provar que ele era um escritor negro”, afirmou Jeferson Tenório, durante participação no seminário Machado de Assis e a questão racial” promovido pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Até o momento, não se conhece documento escrito pelo próprio Machado em que assuma uma determinada identidade racial. Que ele tenha sido negro é uma premissa dos pesquisadores a partir de, pelo menos, quatro questões: ascendência, fotografias, depoimentos de terceiros e contexto sociopolítico.

    A mãe era uma mulher branca, portuguesa. O pai, descendente de escravos alforriados. Imagens dele em idade mais avançada, apesar de serem em preto e branco, mostrariam traços e tons mais próximos de uma pele negra. E relatos contemporâneos reforçariam essa característica.

    Ana Flávia Magalhães Pinto, historiadora e diretora do Arquivo Nacional, considera como mais emblemático uma carta enviada para Machado em 1871 pelo escritor Antônio Cândido Gonçalves Crespo. O autor escreve: “A Vossa Excelência já eu conhecia de nome há bastante tempo. De nome e por uma secreta simpatia que para si me levou quando me disseram que era de cor como eu”. Não se sabe se Machado teria respondido a essa questão. Nenhuma carta dele para Crespo foi encontrada.

    Para a historiadora, também se destaca a maneira como Machado apoiava frequentemente outros homens negros ou “de cor”, como era mais comum chamar à época os que não eram brancos. O que ela avalia como uma “rede antirracista”.

    “Machado de Assis, ao longo de sua trajetória, fez-se um grande apoiador de outros homens de cor como ele. Uma forma de desqualificar a postura de Machado em relação à ascendência africana, é justamente dizer que ele teria se afastado de suas origens, que não teria se envolvido com os debates acerca dos destinos dos africanos e descendentes no Brasil”, disse a historiadora em seminário na ABL. “Encontrei José do Patrocínio em seus textos agradecendo a participação de Machado de Assis pelas lutas abolicionistas”.

    Ana Flávia diz ser um mito que Machado de Assis quis se passar por branco e não se interessou pelos sentidos da liberdade e do racismo, temas que mobilizaram a sociedade à época. A forma como demonstraria esse engajamento, no entanto, não seria a mesma adota por outros nomes que ganharam protagonismo na luta, como o advogado Luís Gama. Haveria diferentes maneiras de viver a identidade negra e de defender causas abolicionistas e antirracistas.

    “Entre aparentes polos opostos, um de discrição e outro de uma desenvoltura pública desconcertante muitas vezes, nós temos uma infinidade de outras possibilidades que fazem com que tenhamos de pensar como que, num país, com uma ampla presença de gente negra na liberdade, essas vidas se fizeram possíveis”, disse a historiadora. “Não era preciso esbravejar um orgulho pela origem africana, relembrar parentes presos à escravidão ou ostentar uma pele em tom de azeviche para ser obrigado a lidar com os constrangimentos gerados a partir da raça.”

    Paulo Dutra é professor de literatura e pesquisador de questões raciais na obra de Machado de Assis. Ele endossa a argumentação da historiadora, no sentido de que a luta do escritor no século 19 se dava de outra maneira, nas entrelinhas.

    “Cada um usa a sua luta da forma como pode. Nem todas as pessoas vão ter essa iniciativa de ir para uma luta mais aberta. A ele tem que ser dado esse direito de não ter podido falar abertamente como outros falaram por várias razões. A culpa dele ter sido branqueado não é dele. É da sociedade brasileira, que ainda almeja um ideal europeu e branco de civilização”, disse o professor.

    Jeferson Tenório reforça que Machado de Assis mostra como pensar a literatura a partir de um “devir negro”. A expressão, segundo Tenório, parte de duas ideias. Primeiro, a recusa em aceitar os significados de “negro” impostos por um pensamento colonial. Segundo, a aceitação de ser “negro”, mas sob sentidos por aqueles que foram vítimas da racialização. Para Tenório, é na estratégia discreta de apontar as origens racistas de uma sociedade injusta que Machado atua.

    “Pensar o devir negro na literatura significa não esquecer de onde viemos. Não esquecer que a nossa fundação enquanto país se constituiu a partir do sequestro de corpos negros, da aniquilação de povos originários e do roubo de riquezas naturais. Assim, podemos pensar que Machado de Assis nos aponta uma literatura altamente sofisticada e que analisa com precisão as sutilezas da sociedade brasileira. A obra de Machado é uma recusa categoria do que se espera de um homem negro sob a égide da colonização”, disse Tenório.

    Nesse sentido, recuperar Machado a partir de identidades e lutas afrodescendentes têm impactos diretos nos processos de autoafirmação da população negra.

    “Há pessoas que desejam ser escritoras ao ver que o nosso maior escritor era uma pessoa afrodescendente. Isso produz um impacto social”, analisa Paulo Dutra. “Eu estive em uma comunidade do Rio de Janeiro, a convite de uma biblioteca, e Machado de Assis está grafitado nos muros. Essa recuperação da imagem de afrodescendente está levando Machado para um público menos elitizado. Machado saiu do povão e está voltando para o povão”.

    Da Agência Brasil

  • 5ª edição do Festival da Música Carnaubense “Tonheca Dantas” começa dia 07 de julho

    Considerado um dos principais eventos de valorização da música instrumental do Rio Grande do Norte, a 5ª edição do Festival da Música Carnaubense “Tonheca Dantas”, já tem data marcada! O evento acontece entre os dias 07 e 14 de julho, na cidade de Carnaúba dos Dantas, a “Terra da Música”. Serão oito dias de atividades com a presença de talentos potiguares e da região nordeste, com a presença de músicos, bandas, orquestras e apaixonados pelos mais variados estilos da música instrumental.

    Sob a direção do maestro João Batista, conhecido como João da Banda, o Festival da Música Carnaubense “Tonheca Dantas” tem como objetivo democratizar e valorizar a música instrumental, por meio de apresentações culturais e atividades de formação. “Dizem que o Seridó é uma civilização, talvez sejamos civilizados porque estudamos música desde que nascemos. Se há uma linguagem universal no planeta, eu te garanto: é a música!”, disse o organizador do evento.

    O Festival da Música Carnaubense vai oferecer mais de dez oficinas formativas na área musical. A ação é voltada para a população e será realizada na Sede da Filarmônica Onze de dezembro e na Escola Estadual João Cândido Filho, ambas localizadas no centro de Carnaúba dos Dantas.

    O evento também se destaca por oferecer à população apresentações musicais gratuitas de bandas e orquestras convidadas. Treze cidades do Rio Grande do Norte e da Paraíba, estarão participando do evento com suas bandas filarmônicas e/ou orquestras locais. Além disso, o evento vai contar com a presença do Maestro Forró, criador da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH) e um dos maiores embaixadores da cultura brasileira pelo mundo afora.

    O artista pernambucano vai se apresentar junto com o Maestro João da Banda no dia 13 de Julho, reunindo a Big Band Dantas da cidade de Carnaúba dos Dantas e Big Band Jerimum Jazz da Escola de Música da UFRN. No dia 14 de julho, durante o encerramento do evento, o Maestro Forró se apresenta com a banda de Música do V Festival Tonheca Dantas. A praça de eventos Caetano Dantas vai receber a programação musical gratuita, a partir das 20h. As apresentações vão poder ser acompanhadas pelo canal do youtube (https://www.youtube.com/@FestivalTonhecaDantas) e outras informações através do instagram oficial do evento – instagram.com/festival.tonheca .

    A 5ª edição do Festival da Música Carnaubense “Tonheca Dantas” é uma produção da JBS Produções Artísticas e Associação Musical e Cultural 11 de dezembro. Conta com patrocínio do Governo Federal, Banco do Nordeste e Massas Real Sabor, além de apoio cultural da Escola De Música da UFRN, Prefeitura de Carnaúba dos Dantas, Senadora Zenaide Maia e do Deputado Federal Vicentinho (SP).

    Carnaúba dos Dantas – A cidade da Música

    Um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Hermano Morais foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em maio de 2021, e concedeu a cidade de Carnaúba dos Dantas o titulo de “Cidade da Música”. O título é um reconhecimento à vocação musical do município, em especial a duas pessoas que levaram o nome do Rio Grande do Norte para o mundo: Tonheca Dantas e o seu primo Felinto Lúcio Dantas. A cidade localizada na região seridó é considerada um celeiro de música.

    Quem foi Tonheca Dantas?

    Nascido em 13 de junho de 1871, em Carnaúba dos Dantas, Antônio Pedro Dantas, conhecido como Tonheca Dantas, faleceu em 07 de fevereiro de 1940 em Natal. Foi um notável compositor e maestro brasileiro, músico autodidata, autor de uma obra de mais de mil peças musicais até hoje executadas pelas bandas filarmônicas do Brasil afora e até mesmo no exterior. É de sua autoria a Valsa Royal Cinema, obra imortalizada, que compôs para um cinema da cidade de Natal.

    Seu repertório autoral é formado principalmente pelo gênero musical valsa, mas também dobrados, maxixes, hinos, xotes, polcas, marchas e outros gêneros musicais orquestrados. São obras famosas também a Valsa Delírio, a suíte Melodia do Bosque, Valsa A Desfolhar Saudades, a marcha solene Republicana, dobrado Tenente José Paulino, Embaixador na Paraíba, Correio do Norte.

  • Centro Cultural Casa de Taipa, em Sagi, anuncia atrações do Arraial Multicultural 

    O Centro Cultural Casa de Taipa, localizado em Sagi, promove uma programação com muito forró, fogueira, quadrilha,arte urbana e exposições na 10ª Edição do Arraial Multicultural no dia 29 de junho, com entrada gratuita. Entre as atrações confirmadas estão: Caburé (PB),  Priscila Matos (RN) e Selminha e Elton Lins (RN). 

    Idealizado pelo jornalista e publicitário Carlos Rubens Alves de Araújo, o Arraial Multicultural tem como objetivo principal promover e valorizar a rica cultura popular nordestina. O evento busca preservar e difundir as tradições juninas, ao mesmo tempo em que abre espaço para a criatividade e inovação. Além disso, o arraial exerce um impacto positivo na economia local, oferecendo oportunidades para produtores e vendedores de gastronomia típica junina, contribuindo para a movimentação econômica da comunidade.

    “O projeto visa reafirmar a paixão pela rica cultura popular nordestina que temos vivenciado ao longo da última década. Em dez horas de festa, vamos celebrar São Pedro e renovar nosso amor pelo Nordeste, com a apresentação de um trio de forró pé de serra, a tradicional dança de quadrilha junina e a culinária à base de milho. A cultura popular será enaltecida também através do resgate de brincadeiras que marcaram a história das festas juninas, como o pau de sebo e o quebra-pote”, declara Carlos Rubens.

    Uma das novidades desta edição é a exposição “Uma Década de Puro Nordeste”, montada em uma área coberta especialmente construída para o evento. A exposição celebra os 10 anos de história do Centro Cultural Casa de Taipa, relembrando momentos marcantes e contribuindo para a valorização da cultura nordestina.

    A programação do Arraial Multicultural inclui uma intervenção de grafite com o artista Martim Onirismo. Martim atua como multiartista, e no evento,prestará duas homenagens: uma ao Chorinho, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, e outra a Ziraldo, cartunista, chargista e jornalista brasileiro que faleceu em abril.

    Outra atração é a cantora, pianista e compositora Priscila Matos. Potiguar de coração, Priscila promete emocionar a todos com uma linda homenagem a Pixinguinha, um dos maiores representantes do choro brasileiro.

    Selminha e Elton Lins também integram a programação do Arraial trazendo o melhor do forró pé de serra. A banda Caburé, da Paraíba, por sua vez traz muitos  timbres pops e uma mistura de guitarradas africanas com ritmos tropicais do Norte e Nordeste brasileiro. A DJ Euterpe, natural de Baía Formosa,  também estará presente, garantindo a animação do público com um epertório de músicas regionais remixadas.

    Com essa rica e diversificada programação, a 10ª Edição do Arraial Multicultural promete ser um evento imperdível para quem deseja vivenciar e celebrar a cultura nordestina em toda sua plenitude.

    Este projeto recebeu apoio através do Edital de Seleção de Projetos Multiculturais da Lei Paulo Gustavo do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, com recursos do Governo Federal, na categoria Movimentos Juninos, na edição de 2023. Mais informações no perfil do Instagram @centroculturalcasade.
     

    Sobre o Centro Cultural Casa de Taipa 


    Desde 2015, o Centro Cultural Casa de Taipa tem sido uma referência e um bastião de resistência no litoral Sul potiguar, fomentando as artes e promovendo eventos culturais ao longo do ano. Sua agenda anual é repleta de atividades diversas, como o Desfile do Bloco da Cobra do Cabeludo, o Arraial Multicultural e o Forró do Candieiro, além do Cine Casa de Taipa, que proporciona exibições cinematográficas para a comunidade local. Essas iniciativas não só enriquecem a vida cultural da região, mas também fortalecem sua identidade e tradições.

    SERVIÇO 

    10ª Edição do Arraial Multicultural 

    Local: Centro Cultural Casa de Taipa – Rua Antonia Maria da Concei o, SN – Sagi – Baia Formosa/RN

    Dia 29 de junho a partir das 19h 

    Entrada gratuita.