Últimas histórias

  • Em cartaz: FUGA

    Sinopse

    Há pouco mais de dois anos uma peste devastou as terras brasileiras. Foi uma época de trevas, de matança indiscriminada durante uma pandemia. A falta de vacinas aumentou a população em cemitérios; havia desdém com familiares em luto; acrobacias de jet-ki pareciam cultuar a barbárie, comemorar o sofrimento dos indefesos, e elevar o nome de torturadores e armas.

    Essa é a história de uma pobre família conhecida por rachadinhas e falcatruas, rica em ilícitos. Em uma região desolada deste lado da América, a família ataca tudo e todos, inclusive utilizando de igrejas evangélicas ou apenas em aglomeração de gado na Paulista.

    Somente um bárbaro careca, de um tribo composto por 11 membros consegue mexer com os nervos da peste e da sua trupe de malfeitores. De lá, surgem as ordens e as descobertas que o País vem enfrentando seguidamente de tentativas de golpe. Um erro do destino nos colocou nessa posição — muito pior que a morte — que deram ao Senhor da Peste.

    O que não se sabia é que quando pressionado, a peste se descontrola ao ponto de buscar abrigo em embaixadas, com medo da prisão.

    — Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, estar morto ou a vitória. Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe — vociferou e cuspiu “pelos cotovelos” certa vez.  Mas o que todos sabem mesmo é que no final não haverá fuga, o destino da peste será a Papuda.

    Título Original

    Flukt (FUGA)

    Ano de Lançamento: 2024

    Gênero: Drama, Suspense

  • HUMOR | Em Cartaz: Na Mira do Chefe

    Na Mira do Chefe é uma comédia de extremo humor, que certamente não é de fácil assimilação por todos. Malafarrell e Bozodan Gleeson são dois mentirosos profissionais que vão para uma grande cidade protestar, após uma eleição comprada, porém mal sucedida. A tentativa de criar o caos forçando a barra para uma anistia aos vândalos golpistas, defecadores da democracia e afins, faz com que o local, que é histórico em elevar assuntos importantes ao resto do país, seja pouco ocupado, tornando o ato sem relevância. Aliás, só serviu para Stories do instagram.

    Se Bozodan dá vida ao bandido religioso, que consegue desfrutar daqueles poucos momentos como estrela, os outros assuntos e o peso da culpa lhe corrói, além da pouca eficiência de engajamento nas redes só aumentam sua angústia.

    Na Mira do Chefe envolve um bandido infeliz e um nanico-religioso-furioso querendo os holofotes para si. O que torna um filme sem graça, sem pé e, claro para encéfalos, sem cabeças.

  • EM CARTAZ: As Bestas

    As Bestas é um thriller que acompanha a vida de um pseudo-homem do povo, deputado defensor da família e dos bons costumes, que explora há muito tempo uma pequena aldeia conhecida por “comedores de camarão”. Em conexão direta com a natureza, ele tem histórico de hostilidade, brutalidade e agressões, um animal na essência da palavra, o que facilitou sua ascensão ao poder nesses tempos de adoradores de “Ustras”, mitos e fascistas. Tudo deveria ser idílico na vida de quem já conseguiu tanto, porém, o troglodita vive entrando em confusão com quem discorda de suas posições quase sempre fora da realidade. Um caso claro projeto de poder, que gera sérios conflitos com seus adversários.

    Que Deus ajude e tenha piedade de quem cruzar o caminho da besta-fera. E avisem que nem tudo pode ser comprado.

  • EM CARTAZ | EO — um jumentinho iludido

    EO é a história de um burrinho que é arrancado de seu lar oposicionista devido às circunstâncias de uma ilusão e acaba percorrendo um mundo imaginário em uma jornada épica cheia de momentos tão divertidos quanto tristes, e até brutais. A produção natalense conta a história que nos confronta com a própria natureza humana: tanto nossa capacidade de sermos despiedados com aqueles que não podem se defender — tamanha a burrice —, quanto em ver esses seres refletidos em vermes minúsculos diante da imensidão do mundo.

    EO é uma parábola reflexiva sobre a relação entre os políticos e meros penduricalhos ajumentados. Para isso, ele utiliza a jornada (e o olhar) de um burrinho que vive num circo. Há ironia no que principia o calvário desse animalzinho que tende a ser enxergado como uma criatura inocente martirizada em contato com a sordidez política declarada de diversas maneiras. EO vivia sob a proteção de um presidente de partido, mas agora é obrigado a sair desse lar, ainda que imperfeito, dava-lhe suporte. A cena dele carregando o peso de possivelmente ser trocado por uma petista, é como se recebesse uma surra dos integrantes da oposição, é a própria destruição do ego.

    De toda forma, o bichinho iludido, que não é dono do próprio destino, vai ter que rebolar muito para ter a importância do cocô do mosquito que pousa no cuspe do pré-candidato à prefeitura do Natal em 2024.

  • HUMOR | Em Cartaz – UPGRADE: ATUALIZAÇÃO

    No futuro próximo, os milicianos controlam quase todos os aspectos da vida. Energia elétrica, direito ao gás de cozinha, internet e o GatoNet, segurança e o escambau. Mas quando Graydino, um defensor da Justiça, tem seu mundo virado de cabeça para baixo com os ataques das milícias digitais fazendo ligação dele com facções, vem a notícia de sua indicação ao STFem.

    Alívio? Nada. Os ataques continuam. Principalmente das “pessoas de bem”, defensoras dos bons costumes. Aliás, a relação cada vez mais complicada com essas “pessoas de bem” e “defensores dos bons costumes” não chega a ser nenhuma novidade na tela do cinema. Filmes que abordam essa questão são inúmeros, e vão de clássicos como “Os Reis das Rachadinhas” aos descartáveis, como “Eu sei o que vocês fizeram na Lavajato”. Upgrade: Atualização, escrito por Lula Whannell, felizmente, muda o script: deve emparedar os milicianos e seus apoiadores, fazendo com que se evitem os subterfúgios criados para fugir da prisão. Afinal, GrayDino vem fazendo sucesso nos filmes que combatem drogas e o crime organizado como o grande astro na Justiça.

    Espera-se muito desse filme. Muito mesmo. Inclusive nada.

  • HUMOR | EM CARTAZ: O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA

    Um grupo de pessoas inescrupulosas está em meio a uma viagem na Amazônia brasileira cometendo crimes, atendendo propostas de madeireiros, exploradores e destruidores da fauna, que buscam riquezas, extraindo e contrabandeando produtos florestais. Os crimes vão de facilitação para contrabando de madeira até corrupção. Até o dia de um tremendo golpe: falta o apoio para essa festa de “passar boiada”, tudo chega ao fim. E o baque, senhores e senhoras, o baque é grande.

    Com a falta de proteção, o massacre da serra elétrica cessa. Desnorteados, os contrabandistas procuram desesperadamente por uma saída. Porém, entretanto, todavia, o que eles não sabem é que um povo ordeiro, avessos a quem agride a natureza com a utilização de serras elétricas ou de outros meios, estão a postos. E que agora os malfeitores estão com os dias contados.

    Duvida? Paga pra ver, então! Passou a boiada, é verdade, mas só enquanto o mandatário mantinha seu gado no cabresto.

  • HUMOR | EM CARTAZ – O retorno da múmia

    Em Brasília, dentro de uma sombria sala em meio a pilhas e pilhas de documentos, espalhados em cima de mesas e em gavetas abarrotadas, está para renascer uma antiga força do terror. É uma época pós-pandemia, de anos de mortes e descaso. Desde 2019, quando foi indicado para Procurador, o preguiçoso-engavetador foi o grande inimigo de quem lutava pela vida —  acometetidos por um vírus mortal — engavetando pedidos e mais pedidos para providências para o descaso de um desumano qie desdenhava das vítimas da Covid-19 em rede nacional. Um inimigo real que levará consigo a responsabilidade de mais de 700.000 mortes.

    Agora, ImhotepAras, está empenhado em bajular Lulex, o Caçador de Fascistas, recém eleito, na tentativa de permanecer no cargo que desempenhou tão sombriamente.  Vários eventos culminam com a descoberta de que haveria um plano para que ImhotepAras seja ressuscitado, graças à ajuda de parte dos próprios companheiros de Lulex. Assim, a múmia voltaria a vagar pela Terra, determinada em permanecer mais tempo no poder.

    Um ser que nasceu dos obscuros rituais não pode continuar nesse mundo de inércia de um povo que não suporta mais o incrível poder nas mãos de estúpidos inescrupulosos e cheios de ódio.

  • HUMOR | Em Cartaz: O primeiro Milhão

    Seth Robis é um jovem esperto que montou um pequeno negócio  e que possuía dois sonhos na vida: ganhar seu primeiro milhão e conquistar o respeito de todos, contudo sempre pensando em como se dar bem. Para tanto, após uma atrapalhada e meteórica passagem em valioso cargo no estado — quando fora expurgado por incompetência comprovada — ele deixa de lado uma vida de mentiras e sai em busca de uma ocupação de verdade, em cargo federal. Quando finalmente consegue uma vaga de destaque — pago pela nação, claro, como sempre — depois de prometer mundos e fundos e as calças de Raimundo, seu mundinho de felicidade rui, pois logo descobrem o que ele fez no verão passado quando metia a mão nos consignados dos funcionários estaduais para pagar contas que só Deus na causa pra saber como foi feito.

    A mancha do primeiro milhão na cueca já apareceu. Falta a Justiça ser feita. E a pergunta: teria mais dinheiro para aparecer?

  • HUMOR | Ali Babá e os Quarenta Ladrões

    Era uma vez um capitão chamado Ali Babá, que viajava pelo reino do meio-fio, leite condensado, viagra e brinquedos eróticos de borracha, e que aprontava muito — muito mesmo —, chegando ao ponto de ser expulso desse reino.

    Porém, em uma de suas viagens, enquanto pensava na próxima maldade que faria para assim poder lacrar com sua horda nas redes, ouviu vozes da própria cabeça. E, ao subir em uma árvore, viu seus quarenta ladrões parados diante de uma enorme pedra. Um deles gritou de repente: ”Abre-te Sésamo!”

    A enorme pedra se moveu revelando a entrada de uma caverna. Os ladrões entraram e a pedra se fechou. Todos saíram com  relógios, pedras preciosas, colares de diamantes, braçadeiras, correntes de ouro, e a caverna se fechou. Nisso Ali Babá não se fez de rogado e, ao colocar as mãos no tesouro, resolve ficar com tudo.

    — Sésamo, porra!  Acabou! — grita para a pedra, como se essa fosse a “chave” que lhe desse o poder de roubar as pedras preciosas, que deveriam ser entregues no reino.

    Ali Babá, todo feliz, resolve não contar sobre o afano das joias aos órgãos competentes, omitiu e até negou ter recebido os mimos.

    Só que haviam muitos ladrões envolvidos nessa estória, no leva e traz das joias do mundo árabe, e o assunto acabou vazando.

    A festa acaba. Sem as joias, sem palácio, sem mandato.

    Explicação da história

    Na versão reduzida da história de Ali Babá e os 40 Ladrões, acompanhamos uma rápida aventura de um capitão que acaba se deparando com uma fortuna inesperada, enquanto se aventurava em um reino. Inesperada mesmo? Não seria a venda de uma refinaria aos Emirados Árabes a abertura de Sésamo?.

    Bem, o que se sabe até agora é que a fortuna atual de Ali é fruto do roubo de presentes endereçados ao reino do Brasil.

    O personagem principal se aproveita da situação para roubar o tesouro presenteado. Talvez uma tentativa desesperada de mudar de negócio, afinal todos sabem: o capitão é expert mesmo é com rachadinhas.