Últimas histórias

  • Em Cartaz: A múmia

    Membros de uma expedição arqueológica descobrem no final da campanha de 2024, na cidade conhecida com a noiva do Sol, a múmia Im-hosé-tepagripino, príncipe do Natal Antigo, enterrado vivo por sacrilégio, 1300 anos atrás, e que acidentalmente é trazido de volta à vida pela horda extremista bolsonarista. O nobre vive à procura de sua antiga vocação que, depois do pleito, volta para seus braços: a vitória.

    Embora tenha tido sucessos nas décadas anteriores, o movimento de direita apostou mesmo em seu nome como articulador. Drácula, Frankenstein, duas adaptações da literatura, não teriam tanto sucesso como A Múmia (inspirado pela descoberta da tumba de Tutankhamun em 2024).

    A Múmia é um dos primeiros longas da série de monstros que possui um roteiro original, mostrando um chefe que encontra além do sarcófago da múmia um pergaminho antigo, que é lido em voz alta por seu assistente (Paulinho de Micarla). Ele não sabia, mas o texto ali escrito tinha o poder de reviver os mortos e, com isso, o cadáver mumificado de Imhosétepagripino ganha vida e domina o local.

    Assim como alguns monstros clássicos, como o Fantasma da Ópera, Imhosétepagripino pode ser visto como um vilão romântico. A razão de ele ter sido morto no passado foi o seu amor proibido por Aéciunkh-es-en-neves e sua trajetória dentro da história é, basicamente, uma tentativa de voltar à vida a todo custo.

  • Em Cartaz | Vozes

    Em Vozes, um senhor (Paulinho Ancho) queria falar sobre realizações, fazer propostas para melhorar no desenvolvimento uma cidade, planejar ações, mas quando tem oportunidade de se expressar a única coisa que consegue dizer é:  Carlos Eduardo.

    “Mas, Carlos Eduardo”; “porque Carlos Eduardo…”; “foi ele: Carlos Eduardo”; “de novo: Carlos Eduardo”.

    O filme se tornou uma “casa das vozes” com o único propósito de lembrar ao público o nome de Carlos Eduardo.

    Depois o filme queima e não sabe onde errou no marquetingue, né?

    Título Original

    Vozes

    Direção
    PAULINHO

    Ano: 2024
    Gênero: DRAMA

  • Alerta Máximo

    Em Alerta Máximo, o piloto da TrailXtremeDireitablazer Airlines, Paulinho Torrance (Freire), está fazendo um voo de “se colar colou” para o Palácio Felipe Camarão quando precisa salvar seus companheiros e passageiros de um relâmpago, fazendo um pouso arriscado em uma ilha devastada pela guerra. É quando descobre que sobreviver ao pouso é apenas o começo. Quando a maioria dos passageiros são feitos de reféns pela extrema direita – rebeldes perigosos -, a única pessoa com quem Torrance pode contar para ajudá-lo é Álvaro Gaspare (Dias), um ator que estava sendo transportado pelo segundo mandato, e que precisa desesperadamente dar continuidade deixando fincado ao menos um pé no palácio. Para tentar conseguir chegar ao cobiçado palácio, Torrance conseguiu agrupar muitos apoios, mas descobrirá que há muito mais entre o céu e a terra do que aparenta a ala da extrema direita. A falta de votos é gritante.

    Título Original

    ALERTA MÁXIMO
    Direção:
    PAULINHO TORRANCE

    Ano: 2024

    Gênero:
    AVENTURA

  • EM CARTAZ: Férias Frustradas

    Quando o trajeto já não faz mais parte da diversão. Os papos enfadonhos, sem receber atenção devida de Agripinos e Alvaro’s, o que mais se deseja? Férias! Pegando essa deixa que mora no imaginário de todos nós trabalhadores, chega aos cinemas a hilária comédia Férias Frustradas que mostra a saga de um senador em uma mirabolante viagem para eleger um deputado que já esteve em alta em governo super em baixa de uma prefeita chamada Micarla.

    O roteiro é do craque Hughérios Mariner, baseado em uma crônica dele mesmo sobre outras viagens frustradas que ele mesmo já fez.

    Na trama, dirigida por Paulinho’s, como dizia Drummond: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.

    A comédia não se aprofunda nas relações deixando um enorme espaço para a ação e consequência através de um protagonista atrapalhado que diante de um egocentrismo próprio faz de tudo para conseguir chegar no seu objetivo.

    Ponto alto do filme é quando o Mariner sapeca:

    — Não devo satisfação a José Agripino e nem Álvaro Dias.

    Foi o fim.

  • Em Cartaz: Linhas Opostas

    O drama mossoroense Linhas Opostas (2024), é uma produção original, escrito, dirigido e estrelado de Tylison Wadezerra, que conta a história de um prodígio da política que começa a questionar os rumos de suas parcerias vitoriosas, bem como o direcionamento de sua carreira, exatamente quando mais uma batalha se aproxima. Sem fazer escolhas importantes, a estrela do filme não conseguirá manter os aliados, afinal eles se sentem desprestigiados pela ausência de convites para a composição na chapa principal.

    Lawrence Amor, um jovem com muita experiência na política — conhece bem os intramuros do poder — está se preparando para a competição que pode leva-lo à tão sonhada cadeira. Pressionado por muitos, especialmente quanto à disciplina da preparação, o jovem entrará num dilema na iminência de reencontrar o caminho vitorioso. A produção conta ainda com Gene Vale, igualmente preterido da escolha crucial para a viagem ao estrelato junto com Tylison.

    ´É um filme que promete aflorar muitas emoções nos mossoroenses nos próximos meses. A conferir!

    Título Original

    Linhas Opostas

    Direção e produção:
    Tylison Wadezerra

    Ano: 2024
    País: de Mossoró
    Gênero: Aventura/Drama

  • Filme – À espera de um milagre

    O filme, uma das histórias mais conhecidas de um passado recente, estreia, em Natal, mas quem ainda não assistiu deveria se permitir a esta emoção.

    A estória de um bolsonarista, aliás, um bolsonarista versão 2024, pois somente agora se tornou fervorosamente defensor das ideias do bolsonarismo raiz. Sua convivência entre vários grupos que também cultuam torturadores, misóginos, que defendem das armas e de milicianos matadores tem rendido alguns apoios. Mas isso seria o bastante? Não. Ele precisa desesperadamente do apoio de Álvaro Noites, um chefe que já foi bolsonarista, mas que agora está entre a cruz e a espada para seguir na sua vida pública.

    No elenco principal temos o veterano Tomlinho Freires, detentor de mandato federal e pretenso candidato a chefe do condado natalense. Alávaro Noite que está entre apoiar Tonlinho ou um outro candidato, um Carlitos, que segundo pesquisas, já tem um pé dentro da sede do poder municipal.

    Ficha Técnica:

    Fazendo uma ponta: Tomlinho Freires

    Direção: Álvaro Noites

    Ano: 2024

    País: de Natal

    Gênero: Drama/Terror

  • Em cartaz: FUGA

    Sinopse

    Há pouco mais de dois anos uma peste devastou as terras brasileiras. Foi uma época de trevas, de matança indiscriminada durante uma pandemia. A falta de vacinas aumentou a população em cemitérios; havia desdém com familiares em luto; acrobacias de jet-ki pareciam cultuar a barbárie, comemorar o sofrimento dos indefesos, e elevar o nome de torturadores e armas.

    Essa é a história de uma pobre família conhecida por rachadinhas e falcatruas, rica em ilícitos. Em uma região desolada deste lado da América, a família ataca tudo e todos, inclusive utilizando de igrejas evangélicas ou apenas em aglomeração de gado na Paulista.

    Somente um bárbaro careca, de um tribo composto por 11 membros consegue mexer com os nervos da peste e da sua trupe de malfeitores. De lá, surgem as ordens e as descobertas que o País vem enfrentando seguidamente de tentativas de golpe. Um erro do destino nos colocou nessa posição — muito pior que a morte — que deram ao Senhor da Peste.

    O que não se sabia é que quando pressionado, a peste se descontrola ao ponto de buscar abrigo em embaixadas, com medo da prisão.

    — Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, estar morto ou a vitória. Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe — vociferou e cuspiu “pelos cotovelos” certa vez.  Mas o que todos sabem mesmo é que no final não haverá fuga, o destino da peste será a Papuda.

    Título Original

    Flukt (FUGA)

    Ano de Lançamento: 2024

    Gênero: Drama, Suspense

  • HUMOR | Em Cartaz: Na Mira do Chefe

    Na Mira do Chefe é uma comédia de extremo humor, que certamente não é de fácil assimilação por todos. Malafarrell e Bozodan Gleeson são dois mentirosos profissionais que vão para uma grande cidade protestar, após uma eleição comprada, porém mal sucedida. A tentativa de criar o caos forçando a barra para uma anistia aos vândalos golpistas, defecadores da democracia e afins, faz com que o local, que é histórico em elevar assuntos importantes ao resto do país, seja pouco ocupado, tornando o ato sem relevância. Aliás, só serviu para Stories do instagram.

    Se Bozodan dá vida ao bandido religioso, que consegue desfrutar daqueles poucos momentos como estrela, os outros assuntos e o peso da culpa lhe corrói, além da pouca eficiência de engajamento nas redes só aumentam sua angústia.

    Na Mira do Chefe envolve um bandido infeliz e um nanico-religioso-furioso querendo os holofotes para si. O que torna um filme sem graça, sem pé e, claro para encéfalos, sem cabeças.

  • EM CARTAZ: As Bestas

    As Bestas é um thriller que acompanha a vida de um pseudo-homem do povo, deputado defensor da família e dos bons costumes, que explora há muito tempo uma pequena aldeia conhecida por “comedores de camarão”. Em conexão direta com a natureza, ele tem histórico de hostilidade, brutalidade e agressões, um animal na essência da palavra, o que facilitou sua ascensão ao poder nesses tempos de adoradores de “Ustras”, mitos e fascistas. Tudo deveria ser idílico na vida de quem já conseguiu tanto, porém, o troglodita vive entrando em confusão com quem discorda de suas posições quase sempre fora da realidade. Um caso claro projeto de poder, que gera sérios conflitos com seus adversários.

    Que Deus ajude e tenha piedade de quem cruzar o caminho da besta-fera. E avisem que nem tudo pode ser comprado.

  • EM CARTAZ | EO — um jumentinho iludido

    EO é a história de um burrinho que é arrancado de seu lar oposicionista devido às circunstâncias de uma ilusão e acaba percorrendo um mundo imaginário em uma jornada épica cheia de momentos tão divertidos quanto tristes, e até brutais. A produção natalense conta a história que nos confronta com a própria natureza humana: tanto nossa capacidade de sermos despiedados com aqueles que não podem se defender — tamanha a burrice —, quanto em ver esses seres refletidos em vermes minúsculos diante da imensidão do mundo.

    EO é uma parábola reflexiva sobre a relação entre os políticos e meros penduricalhos ajumentados. Para isso, ele utiliza a jornada (e o olhar) de um burrinho que vive num circo. Há ironia no que principia o calvário desse animalzinho que tende a ser enxergado como uma criatura inocente martirizada em contato com a sordidez política declarada de diversas maneiras. EO vivia sob a proteção de um presidente de partido, mas agora é obrigado a sair desse lar, ainda que imperfeito, dava-lhe suporte. A cena dele carregando o peso de possivelmente ser trocado por uma petista, é como se recebesse uma surra dos integrantes da oposição, é a própria destruição do ego.

    De toda forma, o bichinho iludido, que não é dono do próprio destino, vai ter que rebolar muito para ter a importância do cocô do mosquito que pousa no cuspe do pré-candidato à prefeitura do Natal em 2024.