Membros de uma expedição arqueológica descobrem no final da campanha de 2024, na cidade conhecida com a noiva do Sol, a múmia Im-hosé-tepagripino, príncipe do Natal Antigo, enterrado vivo por sacrilégio, 1300 anos atrás, e que acidentalmente é trazido de volta à vida pela horda extremista bolsonarista. O nobre vive à procura de sua antiga vocação que, depois do pleito, volta para seus braços: a vitória.
Embora tenha tido sucessos nas décadas anteriores, o movimento de direita apostou mesmo em seu nome como articulador. Drácula, Frankenstein, duas adaptações da literatura, não teriam tanto sucesso como A Múmia (inspirado pela descoberta da tumba de Tutankhamun em 2024).
A Múmia é um dos primeiros longas da série de monstros que possui um roteiro original, mostrando um chefe que encontra além do sarcófago da múmia um pergaminho antigo, que é lido em voz alta por seu assistente (Paulinho de Micarla). Ele não sabia, mas o texto ali escrito tinha o poder de reviver os mortos e, com isso, o cadáver mumificado de Imhosétepagripino ganha vida e domina o local.
Assim como alguns monstros clássicos, como o Fantasma da Ópera, Imhosétepagripino pode ser visto como um vilão romântico. A razão de ele ter sido morto no passado foi o seu amor proibido por Aéciunkh-es-en-neves e sua trajetória dentro da história é, basicamente, uma tentativa de voltar à vida a todo custo.