Últimas histórias

  • Banda Roupa Nova volta ao Teatro Riachuelo, com show intimista no dia 1º de novembro

    Sucesso indiscutível há mais de quatro décadas, o Roupa Nova segue em 2023 com muitas novidades. Uma das bandas mais populares do Brasil, está circulando o Brasil com um projeto inédito na carreira, que promete encantar fãs de todas as idades.

    Em formato mais intimista e produzido justamente para apresentações nos principais teatros do país, “Simplesmente Roupa Nova” é sucesso de vendas e de público com diversas datas com ingressos esgotados. Em Natal a apresentação será no dia 01 de novembro, no Teatro Riachuelo.

    Ovacionados por onde passam, Cleberson Horsth, Ricardo Feghali, Kiko, Nando, Serginho e Fábio Nestares, trazem no repertório grandes sucessos como “Dona”, “A Viagem”, “Os Corações não são iguais”, “Coração Pirata”, “Linda Demais”, entre tantos outros, além de momentos de interação e aproximação com o público, relembrando momentos marcantes da carreira.
    Este novo projeto do show Roupa Nova promete reativar memórias e reviver grandes emoções, com uma história de clássicos que fazem parte da memória afetiva dos fãs.

    SERVIÇO

    SIMPLESMENTE ROUPA NOVA

    Dia 01 de novembro, quarta-feira, às 21h, no Teatro Riachuelo

    ÚLTIMOS INGRESSOS

    uhuu.com

    – Bilheteria do Teatro Riachuelo

    Terça a sábado –  Das 14h às 20h

    Mais Informações: www.teatroriachuelonatal.com.br

  • Dani Cruz recebe convidadas especiais no “Samba de Sereia” neste sábado (21) no Alpendre – Natal Shopping

    O “Samba de Sereia” é uma roda de samba que busca celebrar o protagonismo feminino, homenagear as grandes matriarcas do gênero e fortalecer a representatividade das mulheres na cena musical. O projeto chega à sua segunda edição, neste sábado, 21 de outubro, às 16h30, no Alpendre – Natal Shopping, reunindo convidadas super especiais: Dodora Cardoso, Íris Lima, Nega Buluka e Luanda Damasceno.

    O repertório vem repleto de clássicos consagrados, além de versões inusitadas e composições das artistas participantes, que estarão acompanhadas pelos músicos: Jubileu Filho (direção musical e sete cordas), Mônica Michelly (baixo), Deny Nascimento (percussão), Darlan Marley (bateria) e Wallyson Santos (cavaquinho).

    “Esse projeto é algo que sonho em realizar há anos, começou quase que de uma brincadeira e hoje vejo como uma grande oportunidade de fortalecer o nosso samba potiguar que é tão potente! Está sendo uma emoção muito grande poder reunir essas mulheres maravilhosas, referências pra mim, com o público chegando junto, daquele jeitinho que a gente ama”, destaca Dani.

    O “Samba de Sereia” tem realização da DC iltda, com produção da Caruru Produções e apoio do Natal Shopping e SEBRAE/RN, por meio do Edital de Economia Criativa 2023.

    SERVIÇO

    Dani Cruz – Samba de Sereia

    Dia 21, de outubro, a partir das 16h30, no Alpendre – Natal Shopping

    Acesso Gratuito

    Realização: DC iltda

    Produção: Caruru Produções

    Apoio: SEBRAE/RN e Natal Shopping

    Siga: http://www.instagram.com/sambadesereianatal

    SOBRE O SAMBA DE SEREIA

    Idealizado pela cantora e compositora Dani Cruz, tendo sua primeira edição no ano de 2017, com um público de aproximadamente 200 pagantes, e uma equipe de 30 integrantes (entre músicos, produção e parceiros), o projeto “Samba de Sereia” foi um dos marcos da trajetória de Dani no samba. A primeira edição contou com sete atrações: Valéria Oliveira, Dodora Cardoso, Matheus Magalhães, Arquivo Vivo, Bia Nagel, Rafa Barros e a Família Pádua.

  • Lei que cria a Plataforma da Cultura Potiguar é sancionada pelo Governo do Estado

    O Governo do Estado sancionou o projeto de lei que cria a Plataforma da Cultura Potiguar. De autoria da deputada Isolda Dantas (PT), a plataforma deve funcionar como um banco de dados virtual que tem como propósito dar visibilidade, reconhecimento e apoio aos profissionais, grupos, coletivos, produtores e espaços artísticos e culturais e marca um avanço significativo na promoção e fortalecimento da cultura do Rio Grande do Norte.

    “Nos últimos anos a comunidade artística do Rio Grande do Norte enfrentou desafios que afetaram profundamente o setor cultural. É nosso dever criar políticas públicas que ofereçam melhores condições, mais oportunidades e espaços para a cultura florescer em nosso Estado”, celebrou Isolda.

    Segundo o texto sancionado, o projeto Plataforma da Cultura Potiguar tem como objetivos principais mapear e cadastrar profissionais, facilitar o investimento em projetos culturais, incentivar a autonomia econômica de grupos e agentes e gerar emprego e renda.

    “A gestão da Plataforma ficará sob responsabilidade do Governo do Estado, garantindo uma administração eficiente e transparente. Representa o compromisso do RN com a valorização de seu patrimônio cultural, apoiando artistas e grupos culturais e convidando todos a se unirem e a contribuírem para a riqueza da nossa cena cultural”, justificou Isolda Dantas.

  • Companhia Giradança se apresenta em Pernambuco durante Festival de Teatro do Agreste

    A companhia potiguar Giradança estreia nesta terça-feira (3), em Caruaru, Pernambuco, a peça coreográfica “Graça – uma economia da encarnação”.

    A apresentação, que será no Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc Caruaru), faz parte da 32º edição do Festival de Teatro do Agreste (FETEAG) e integra a circulação do grupo que já passou por vários estados brasileiros, entre eles São Paulo , Ceará, Paraná, Brasília, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

    “Graça” foi criada em parceria com a coreógrafa paranaense Elisabete Finger e traz três nordestinas e periféricas, com e sem deficiência física e visual, bailando suas “automitologias” em cena.

    As bailarinas são co-autoras do espetáculo a medida que reescrevem suas próprias histórias e reencarnam nesse mundo através da dança.

    O Projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022.

    Serviço

    Espetáculo “Graça – uma economia da encarnação” – na programação do Feteag
    Dia 03/10, no Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc Caruaru/PE) – 20h
    Ingressos gratuitos

  • Geração lança romance sobre amadurecimento sexual de adolescentes para público young-adult e aposta que será bestseller

    “Jenifer”, o primeiro romance do conhecido publicitário Stalimir Vieira, fala de assédio, abuso e como adolescentes devem se defender das investidas de adultos. Promete causar polêmica. Pelo tema, pela abordagem erótica e pelo fato de termos um homem escrevendo sobre íntimos sentimentos femininos.

    Uma história surpreendente, plena de graça e sensualidade. Para escrever a história, o autor – outra polêmica – se fez de autora, como personagem de si mesmo, para ganhar a confiança da protagonista, Jenifer, de 16 anos, e que, ao longo da história, vai revelando seu processo de amadurecimento.

    O romance traz uma novidade: a caracterização física dos personagens, criadas por um programa de inteligência artificial, por Antonio Emediato.

    Do que trata, afinal, este romance?

    Pesquisas revelam que os adolescentes brasileiros – meninos e meninas – começam a vida sexual muito cedo. Nem sempre da melhor maneira, com plena consciência e responsabilidade de seus atos.

    “Jenifer” é um “romance de formação” – aquele no qual o protagonista faz sua jornada e ao final se reconhece transformado e amadurecido, física e moralmente, pelas aventuras que viveu.

    Ele trata da iniciação sexual da protagonista, Jenifer, e de suas duas amigas, Paulinha e Stephanie. Tem um começo denso e tenso, que junta entusiasmo, ansiedade, angústia e desejo e segue adiante com cenas de aprendizagem, curiosidades, abusos, encontros, desencontros, decepções e um final libertador.

    É um livro apimentado – mas de leitura aberta para os jovens-adultos de hoje.

    Jenifer tem 16 anos. Bonita e sensual, teve que enfrentar assédio sexual desde menina. Paulinha é a mais imatura e, também com 16 anos, vive as consequências da sua fragilidade e insegurança. Stephanie, 17 anos, é a mais pragmática das três, aceitando logo que sexo é para ser convertido em independência e poder.

    Jenifer trata de um mundo saturado de perigos e emoções, no qual o instinto reina quase absoluto, dia e noite. A menina tem um pai ausente e uma mãe amargurada. Pela frente, dois adultos maduros e canalhas: o pai de Paulinha, um abusador, e Rei, predador sem escrúpulos, violento e sádico.

    Dois jovens, Marcos e Lucas, completam o quadro. Marcos, branco,18 anos, se crê irresistível, mas sucumbirá ao amadurecimento das meninas. Lucas, 25 anos, negro, é uma espécie de príncipe encantado doce e tímido, que aparece na história para evitar que Jenifer se perca neste ambiente hostil.

    Stalimir Vieira, usando uma equilibrada combinação de curiosidade, paciência e erotismo, vai fundo e extrai de Jenifer o que para os comuns dos mortais é quase impossível: os relatos sinceros de quem experimenta prazeres inconfessáveis no exato momento em que ainda não consegue compreendê-los com clareza.

    Por meio de uma narrativa natural e muito livre, Jenifer desvela bastidores de um tema tabu, sem esquivar-se de nenhuma das possibilidades que ele comporta, nem preocupar-se com julgamentos.

    Mas… um homem escrevendo sobre íntimos sentimentos femininos?

    O autor não teme ser criticado por não ser este o seu “lugar de fala”. E afirma: “Não quero obviamente me comparar a ninguém, mas Flaubert escreveu um dos maiores romances sobre uma mulher, Madame Bovary. Dostoievski, Ana Karenina. Thomas Hardy, Tess. Jorge Amado criou personagens femininas extraordinárias, Gabriela, Dona Flor, Teresa Batista. E Chico Buarque faz como ninguém canções sobre mulheres. Tenho o direito de criar a minha Jenifer.”

    O resultado não é apenas polêmico. É desafiadoramente encantador.

    Ficha Técnica do livro

    Jenifer

    Autor: Stalimir Vieira

    Gênero: Literatura Brasileira

    Formato: Brochura

    Preço: R$ 69,00

    Págs.: 168

    ISBN: 978-65-5647-109-9

  • Abençoada tolerância

    Por Natália Chagas

    Não tem como começar essa estória. Nunca saberei como vai terminar. Estou indo embora sem Fátima mesmo tendo insistido. Mas ela nada diz. Fica do lado daquele homem sem explicação qualquer.

    Desde o começo de sua vida, Fátima é algo sem explicação. Sua mãe falava e ela obedecia sem contestar nem mesmo com a testa. Apanhava sem gemer, trabalhava sem receber, não discutia, não questionava, abaixava a cabeça e começava: “Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém” Três vezes ela sussurrava, e a raiva passava, a dor acalmava, o coração partido perdoava. Não há pessoa que não sucumba às orações de Fátima. Só conhecendo para ter noção desta força.

    O pai a vendeu muito cedo ao fazendeiro que tinha o único filho doente. Fátima ficou quatro dias no pé da cama da criança sem comer ou beber água. No quinto dia, Elisberto levantou da cama completamente sanado da doença que os médicos não entendiam, não diagnosticavam e determinaram sua morte. No sexto dia, à Fátima foi dado um muito obrigado, já pagamos seu pai, volte sempre e aquele é o caminho da cidade mais próxima. Andou bêbada de cansaço, desidratação e anemia até Camatã. Pisou na cidade, desmaiou e foi levada até a igreja onde as beatas se dividiam entre ‘vamos cuidar dela’ e ‘deixe que morra. É só mais uma rapariga’. Ainda assim, Fátima se reergueu em sete dias.

    Percorrendo a cidade, se deparou com Juvêncio, o pior homem já existente. Matar era a primeira opção, a segunda era perguntar o nome. Ela sentou de frente para ele, e em sua segunda Ave Maria, Juvêncio já tinha colocado Fátima debaixo do braço pela cintura como se fosse uma mala velha.

    Aprisionou Fátima dentro de casa, lhe fez seis filhos, um por ano, lhe fez de cozinheira, arrumadeira, saco de pancada, prostituta e mãe em sete anos juntos sem se separar um dia que fosse. Ninguém mais ia na casa de Juvêncio como era antigamente entre festas e orgias. Nem mesmo jantares ou comemorações familiares ele permitia.

    Entrei naquela casa e conheci Fátima por duas razões: sou mulher e médica. Juvêncio tinha que me colocar lá dentro porque alguém tinha que cuidar da saúde de seus filhos. E homem algum colocava os olhos em Fátima.

    Previsão de futuro nunca foi sorte dos humanos. E todos aqui somos muito humanos. Principalmente Juvêncio com todos seus temores e aflições que nem mesmo ele sabe do que se trata.

    Quando a vi a primeira vez, tão mirradinha, achava que iria quebrar como graveto seco. Miséria de pessoa. Um fiapo realmente. Não dava nada por ela, e quase a confundi com uma das crianças tão juvenil parecia. Mas era a mais próxima de um físico adulto entre os sete na sala. Juvêncio havia ido para a roça sem hora para voltar. Olhei criança por criança, vacinei, mediquei e vi que eram crianças muito bem tratadas. Fiquei aliviada em poder dar essa notícia para o conselho tutelar, que havia me pedido uma avaliação já que todos lá eram recebidos à bala. No fim, perguntei:

    – E você?

    – O que tem eu? – Respondeu baixinho e doce Fátima.

    – Vamos fazer um check-up, um preventivo.

    – Precisa, não. Tenho Nossa Senhora Aparecida bem aqui. – Apontou do lado de seu ombro. – Não tem doença que me pegue. Lhe juro.

    – Tá bom.

    Não quis insistir naquele dia, já estava cansada. Mas eu sabia quais eram os dias que Juvêncio saía sem hora de volta, então eu ia lá com a desculpa de rever um paciente ou outro, às vezes com uma nova orientação sanitária como subterfúgio para ver Fátima novamente. Seu jeito ingênuo, serelepe, quase infantil foi tomando meu ser de encantamento. Me sentia cada vez mais íntima daquela bolha magnética. Era isso: me sentia um ímã sem ter como fugir daquele fascínio que se tornara uma atração que eu não conseguia mais conter. Já na hora de ir embora, ao abraçá-la, me segurei mais forte em sua cintura e senti uma lágrima descer como se fosse uma despedida. Ela me devolveu o forte abraço, saiu dos meus braços de cabeça baixa, segurou em uma de minhas mãos, me guiou até o quarto, trancou a porta sem me olhar no olho. Tirou o vestido, sem calcinha ou soutien, tirou com cuidado a minha roupa, me guiou até a cama, deitou-me e iniciou lambendo meu clitóris lentamente de dentro para fora e chupando como pequenos beijos sugadores. Sua língua ampliou até o prepúcio e fez tremer em pequenos choques minha perna. Atiçando toda boca, Fátima abria e fechava meus pequenos lábios em um movimento circular rítmico que fez endurecer os meus seios e iniciar flashes dentro do meu cérebro. Ao lamber de forma voraz do meu ânus até a minha buceta completamente encharcada, vi nitidamente, por um segundo, uma imagem plena com manto azul ao meu lado. Todo meu corpo se debatia em choques e tremores.

    Ao abrir os olhos, Fátima estava, já vestida, sentada em uma cadeira do lado da cama, olhando para baixo. E disse:

    – Agora você deve ir. Não olhe para trás.

    Ela saiu do quarto. Coloquei minha roupa. Saí do quarto. Ela mexia o feijão para janta. Pedi para ela vir comigo. Iríamos para outro lugar. Ela disparou em seu sussurro à Nossa Senhora. Meu coração entrou em paz profunda.

    Agora estou eu aqui. De malas prontas. Sem saber como amar (e como não amar) uma mulher.

  • Tá na Rede | Pela 1ª vez, ONU acata denúncia por tortura e adota medidas

    Tá na grande rede que a denúncia se refere a violações cometidas em setembro de 2015, quando o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) fez uma incursão no Anexo de Regime Semiaberto de Presidente Prudente, no estado de São Paulo. Naquele momento, cerca de 240 pessoas presas sofreram revista geral sob violência física e psicológica e foram submetidas a tortura por duas horas e meia.

    A denúncia descreve o uso excessivo da força pelo GIR, com agressões verbais, abusos de autoridade e uso de técnicas e equipamentos não letais de forma potencialmente letal. Ela também destaca a omissão dos órgãos judiciais e extrajudiciais de fiscalização e controle do sistema carcerário.

    Passados mais de 8 anos de batalha judicial, os fatos ainda não foram investigados, os agentes não foram responsabilizados e as vítimas permanecem sem reparação ou expectativa de reparação.

    Todos os procedimentos administrativos e judiciais e todos os recursos processuais foram esgotados pela Defensoria Pública. Entre os pedidos de reparação formulados, destacam-se: indenização às vítimas; investigação e punição dos responsáveis; e reformulação da política de segurança pública, com respeito dos parâmetros de uso da força nas prisões.

    O Comitê da ONU não tem a capacidade de impor sanções caso um país ignore suas recomendações. Mas seguir o órgão é um compromisso que o Brasil assumiu ao ratificar os tratados internacionais.

  • Cia Burlesca leva Bendita Dica a três estados do Nordeste

    O espetáculo da Cia Burlesca que já circulou por seis estados e o DF, agora vai circular por mais três estados do Nordeste, pela primeira vez

    A partir de outubro, a Cia Burlesca de Brasília-DF inicia o projeto que levará o espetáculo “Bendita Dica” e oficinas de teatro político para o Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará. A circulação prevê apresentações e oficinas nas Federações dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e apresentações em espaços culturais urbanos de cada estado. 

    “Bendita Dica” conta a história de Benedita Cipriano Gomes, a Santa Dica, poderosa líder comunitária que criou em Lagolândia, na região de Pirenópolis-GO, entre os anos 20 e 30, uma grande comunidade que dividia a terra por igual e construiu um cotidiano baseado nos princípios da igualdade, solidariedade e produção coletiva.

    O espetáculo já realizou mais de 150 apresentações no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraíba, Bahia, e venceu o Prêmio Sesc do Teatro Candango, na categoria de Melhor espetáculo infantil, em 2018.

    Com o desejo de alcançar cada vez um número maior de público, do campo e da cidade, este projeto foi idealizado para que “Bendita Dica” possa ser conhecida em mais três territórios, e para isso, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF.

    Em outubro o grupo parte para o primeiro destino: Natal/RN, apresentando o espetáculo e ministrando a oficina na Federação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em parceria com o grupo de extensão Pau e Lata.

    SERVIÇO:

    Etapa Natal/RN
    Aberto ao público geral
    Apresentações
    Dias: 05 de outubro – quinta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horários: 19h

    Dias: 07 de outubro – sábado
    Locais: Projeto Arbória UFRN
    Horários: 9h

    Oficina
    Dias: 06 de outubro – sexta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horários:9h às 12h e 14h às 17h 

    Bate-papo
    Dia: 06 de outubro – sexta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horário: 19h 

    Entrada franca
    Classificação livre

    Mais informações: 61 992089573

    FICHA TÉCNICA

    Direção e músicas: Mafá Nogueira
    Elenco: Julie Wetzel, Lyvian Sena e Pedro Henrick
    Produção: Julie Wetzel e Lyvian Sena
    Gestão: V4 Cultural
    Músicos: Mafá Nogueira e Pedro Caroca
    Designer gráfico: Nara Oliveira
    Fotos: Matheus Alves
    Registro Audiovisual: Janelson Ferreira
    Assessoria de Imprensa: Contexto Comunicação
    Produção local: Danúbio Gomes da Silva 
    Intérpretes de Libras: Henne Caroline Souza de Andrade Gollo e Rosilda Rayane de França Rodrigues  

  • Prenda-me se for capaz

    Por Túlio Ratto

    A trajetória é, por si só, fantástica demais para ser verdade: em apenas quatro anos (de 2018 a 2022), Frank Bolsonale Jr. fingiu ser presidente da República, médico, infectologista, piloto de jet-ski, hipnotizador de emas, “matador de lombrigas”, pai de família e tantas outras coisas de sua natureza grotesca do que pode imaginar nossa vã filosofia.

    Foram quase quatro décadas mamando nos cofres públicos como parlamentar – — do baixíssimo clero, diga-se —  com relativo sucesso, principalmente nas casas das famílias de bem, cristãs, defensoras dos bons costumes. Sua desenvoltura é tão exitosa que nem a descoberta das rachadinhas, compras em dinheiro vivo de mansões e imóveis, afetou a reputação da família, que vive igualmente, também, de maneira igual, exclusivamente do serviço público.

    Na iminência de ser preso — por outras acusações — a trajetória de sucesso do ex-capitão pode até virar best-seller caso caia nas graças de trambiqueiros que buscam aprender “o poder da sedução de um ignóbil com imenso sucesso de público e de crítica”. Prenda-me se For Capaz conta a estória bem “pé-no-chão” de um capitão expulso do Exército que chegou a ser preso. Depois foi julgado sob a acusação de elaborar um plano para fragilizar o alto comando do Exército, situação que o levou a trocar a carreira militar pela política.

    O expectador não pode criar grandes expectativas sobre a trama, ou grandes arroubos de planejamento, planos mirabolantes, até porque o cara não consegue fazer um ó com uma quenga, em decorrência de uma incrível pobreza intelectual. Do outro lado, trata-se de um filme simples, benfeito e tecnicamente perfeito, se levarmos em conta a destreza nas investigações da Polícia Federal — que não têm decepcionado quando vai a fundo na relação de presentes, desvios de joias do Governo, chegando até as tratativas da tentativa do golpe do 8 de janeiro. Aliás, uma CPI desse triste episódio da democracia brasileira deverá pedir o indiciamento de Frank Bolsonale por pelo menos quatro crimes cometidos durante o mandato: golpe de Estado, escuta telefônica ilegal, incitação ao crime e autoacusação falsa. Tanto aliados quanto adversários do ex-presidente da República dão como certo que o relatório a ser apresentado vai associar os sucessivos ataques de Bolsonale à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas aos atos de vandalismo que culminaram com a invasão e a depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas contas de governo e oposição há votos suficientes para aprovar o indiciamento do ex-presidente.

    Coloquem também na conta mais de 700 mil mortes durante a pandemia. Um número que poderia ser bem menor, caso as vacinas tivessem chegado antes. Para quem não lembra, em outubro de 2021, a CPI da Covid aprovou o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atribuía nove crimes a Bolsonale, mas o procurador-geral da República (que pegou o beco nesta semana), Augusto Aras, não deu prosseguimento às apurações, o que frustrou a nação brasileira.

    Do Mauro Cid ao hacker Walter Delgatti Netto, do almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, que acenou para a ruptura da democracia brasileira ao general Heleno, existem indícios, provas, crimes de sobra.

    Por enquanto, e na expectativa de mais coadjuvantes, o ex-servidor da Sabesp Aécio Lúcio Costa Pereira, o produtor rural Thiago de Assis Mathar e o entregador Matheus Lima de Carvalho Lázaro foram condenados por tentativa de golpe de Estado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Resta saber se conseguirão pegar algum meliante do topo dessa cadeia golpista.

    Somente a PF poderá nos responder. E a Justiça condenar.