Últimas histórias

  • Abençoada tolerância

    Por Natália Chagas

    Não tem como começar essa estória. Nunca saberei como vai terminar. Estou indo embora sem Fátima mesmo tendo insistido. Mas ela nada diz. Fica do lado daquele homem sem explicação qualquer.

    Desde o começo de sua vida, Fátima é algo sem explicação. Sua mãe falava e ela obedecia sem contestar nem mesmo com a testa. Apanhava sem gemer, trabalhava sem receber, não discutia, não questionava, abaixava a cabeça e começava: “Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém” Três vezes ela sussurrava, e a raiva passava, a dor acalmava, o coração partido perdoava. Não há pessoa que não sucumba às orações de Fátima. Só conhecendo para ter noção desta força.

    O pai a vendeu muito cedo ao fazendeiro que tinha o único filho doente. Fátima ficou quatro dias no pé da cama da criança sem comer ou beber água. No quinto dia, Elisberto levantou da cama completamente sanado da doença que os médicos não entendiam, não diagnosticavam e determinaram sua morte. No sexto dia, à Fátima foi dado um muito obrigado, já pagamos seu pai, volte sempre e aquele é o caminho da cidade mais próxima. Andou bêbada de cansaço, desidratação e anemia até Camatã. Pisou na cidade, desmaiou e foi levada até a igreja onde as beatas se dividiam entre ‘vamos cuidar dela’ e ‘deixe que morra. É só mais uma rapariga’. Ainda assim, Fátima se reergueu em sete dias.

    Percorrendo a cidade, se deparou com Juvêncio, o pior homem já existente. Matar era a primeira opção, a segunda era perguntar o nome. Ela sentou de frente para ele, e em sua segunda Ave Maria, Juvêncio já tinha colocado Fátima debaixo do braço pela cintura como se fosse uma mala velha.

    Aprisionou Fátima dentro de casa, lhe fez seis filhos, um por ano, lhe fez de cozinheira, arrumadeira, saco de pancada, prostituta e mãe em sete anos juntos sem se separar um dia que fosse. Ninguém mais ia na casa de Juvêncio como era antigamente entre festas e orgias. Nem mesmo jantares ou comemorações familiares ele permitia.

    Entrei naquela casa e conheci Fátima por duas razões: sou mulher e médica. Juvêncio tinha que me colocar lá dentro porque alguém tinha que cuidar da saúde de seus filhos. E homem algum colocava os olhos em Fátima.

    Previsão de futuro nunca foi sorte dos humanos. E todos aqui somos muito humanos. Principalmente Juvêncio com todos seus temores e aflições que nem mesmo ele sabe do que se trata.

    Quando a vi a primeira vez, tão mirradinha, achava que iria quebrar como graveto seco. Miséria de pessoa. Um fiapo realmente. Não dava nada por ela, e quase a confundi com uma das crianças tão juvenil parecia. Mas era a mais próxima de um físico adulto entre os sete na sala. Juvêncio havia ido para a roça sem hora para voltar. Olhei criança por criança, vacinei, mediquei e vi que eram crianças muito bem tratadas. Fiquei aliviada em poder dar essa notícia para o conselho tutelar, que havia me pedido uma avaliação já que todos lá eram recebidos à bala. No fim, perguntei:

    – E você?

    – O que tem eu? – Respondeu baixinho e doce Fátima.

    – Vamos fazer um check-up, um preventivo.

    – Precisa, não. Tenho Nossa Senhora Aparecida bem aqui. – Apontou do lado de seu ombro. – Não tem doença que me pegue. Lhe juro.

    – Tá bom.

    Não quis insistir naquele dia, já estava cansada. Mas eu sabia quais eram os dias que Juvêncio saía sem hora de volta, então eu ia lá com a desculpa de rever um paciente ou outro, às vezes com uma nova orientação sanitária como subterfúgio para ver Fátima novamente. Seu jeito ingênuo, serelepe, quase infantil foi tomando meu ser de encantamento. Me sentia cada vez mais íntima daquela bolha magnética. Era isso: me sentia um ímã sem ter como fugir daquele fascínio que se tornara uma atração que eu não conseguia mais conter. Já na hora de ir embora, ao abraçá-la, me segurei mais forte em sua cintura e senti uma lágrima descer como se fosse uma despedida. Ela me devolveu o forte abraço, saiu dos meus braços de cabeça baixa, segurou em uma de minhas mãos, me guiou até o quarto, trancou a porta sem me olhar no olho. Tirou o vestido, sem calcinha ou soutien, tirou com cuidado a minha roupa, me guiou até a cama, deitou-me e iniciou lambendo meu clitóris lentamente de dentro para fora e chupando como pequenos beijos sugadores. Sua língua ampliou até o prepúcio e fez tremer em pequenos choques minha perna. Atiçando toda boca, Fátima abria e fechava meus pequenos lábios em um movimento circular rítmico que fez endurecer os meus seios e iniciar flashes dentro do meu cérebro. Ao lamber de forma voraz do meu ânus até a minha buceta completamente encharcada, vi nitidamente, por um segundo, uma imagem plena com manto azul ao meu lado. Todo meu corpo se debatia em choques e tremores.

    Ao abrir os olhos, Fátima estava, já vestida, sentada em uma cadeira do lado da cama, olhando para baixo. E disse:

    – Agora você deve ir. Não olhe para trás.

    Ela saiu do quarto. Coloquei minha roupa. Saí do quarto. Ela mexia o feijão para janta. Pedi para ela vir comigo. Iríamos para outro lugar. Ela disparou em seu sussurro à Nossa Senhora. Meu coração entrou em paz profunda.

    Agora estou eu aqui. De malas prontas. Sem saber como amar (e como não amar) uma mulher.

  • Tá na Rede | Pela 1ª vez, ONU acata denúncia por tortura e adota medidas

    Tá na grande rede que a denúncia se refere a violações cometidas em setembro de 2015, quando o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) fez uma incursão no Anexo de Regime Semiaberto de Presidente Prudente, no estado de São Paulo. Naquele momento, cerca de 240 pessoas presas sofreram revista geral sob violência física e psicológica e foram submetidas a tortura por duas horas e meia.

    A denúncia descreve o uso excessivo da força pelo GIR, com agressões verbais, abusos de autoridade e uso de técnicas e equipamentos não letais de forma potencialmente letal. Ela também destaca a omissão dos órgãos judiciais e extrajudiciais de fiscalização e controle do sistema carcerário.

    Passados mais de 8 anos de batalha judicial, os fatos ainda não foram investigados, os agentes não foram responsabilizados e as vítimas permanecem sem reparação ou expectativa de reparação.

    Todos os procedimentos administrativos e judiciais e todos os recursos processuais foram esgotados pela Defensoria Pública. Entre os pedidos de reparação formulados, destacam-se: indenização às vítimas; investigação e punição dos responsáveis; e reformulação da política de segurança pública, com respeito dos parâmetros de uso da força nas prisões.

    O Comitê da ONU não tem a capacidade de impor sanções caso um país ignore suas recomendações. Mas seguir o órgão é um compromisso que o Brasil assumiu ao ratificar os tratados internacionais.

  • Cia Burlesca leva Bendita Dica a três estados do Nordeste

    O espetáculo da Cia Burlesca que já circulou por seis estados e o DF, agora vai circular por mais três estados do Nordeste, pela primeira vez

    A partir de outubro, a Cia Burlesca de Brasília-DF inicia o projeto que levará o espetáculo “Bendita Dica” e oficinas de teatro político para o Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará. A circulação prevê apresentações e oficinas nas Federações dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e apresentações em espaços culturais urbanos de cada estado. 

    “Bendita Dica” conta a história de Benedita Cipriano Gomes, a Santa Dica, poderosa líder comunitária que criou em Lagolândia, na região de Pirenópolis-GO, entre os anos 20 e 30, uma grande comunidade que dividia a terra por igual e construiu um cotidiano baseado nos princípios da igualdade, solidariedade e produção coletiva.

    O espetáculo já realizou mais de 150 apresentações no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraíba, Bahia, e venceu o Prêmio Sesc do Teatro Candango, na categoria de Melhor espetáculo infantil, em 2018.

    Com o desejo de alcançar cada vez um número maior de público, do campo e da cidade, este projeto foi idealizado para que “Bendita Dica” possa ser conhecida em mais três territórios, e para isso, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF.

    Em outubro o grupo parte para o primeiro destino: Natal/RN, apresentando o espetáculo e ministrando a oficina na Federação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em parceria com o grupo de extensão Pau e Lata.

    SERVIÇO:

    Etapa Natal/RN
    Aberto ao público geral
    Apresentações
    Dias: 05 de outubro – quinta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horários: 19h

    Dias: 07 de outubro – sábado
    Locais: Projeto Arbória UFRN
    Horários: 9h

    Oficina
    Dias: 06 de outubro – sexta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horários:9h às 12h e 14h às 17h 

    Bate-papo
    Dia: 06 de outubro – sexta-feira
    Locais: Departamento de Artes da UFRN
    Horário: 19h 

    Entrada franca
    Classificação livre

    Mais informações: 61 992089573

    FICHA TÉCNICA

    Direção e músicas: Mafá Nogueira
    Elenco: Julie Wetzel, Lyvian Sena e Pedro Henrick
    Produção: Julie Wetzel e Lyvian Sena
    Gestão: V4 Cultural
    Músicos: Mafá Nogueira e Pedro Caroca
    Designer gráfico: Nara Oliveira
    Fotos: Matheus Alves
    Registro Audiovisual: Janelson Ferreira
    Assessoria de Imprensa: Contexto Comunicação
    Produção local: Danúbio Gomes da Silva 
    Intérpretes de Libras: Henne Caroline Souza de Andrade Gollo e Rosilda Rayane de França Rodrigues  

  • Prenda-me se for capaz

    Por Túlio Ratto

    A trajetória é, por si só, fantástica demais para ser verdade: em apenas quatro anos (de 2018 a 2022), Frank Bolsonale Jr. fingiu ser presidente da República, médico, infectologista, piloto de jet-ski, hipnotizador de emas, “matador de lombrigas”, pai de família e tantas outras coisas de sua natureza grotesca do que pode imaginar nossa vã filosofia.

    Foram quase quatro décadas mamando nos cofres públicos como parlamentar – — do baixíssimo clero, diga-se —  com relativo sucesso, principalmente nas casas das famílias de bem, cristãs, defensoras dos bons costumes. Sua desenvoltura é tão exitosa que nem a descoberta das rachadinhas, compras em dinheiro vivo de mansões e imóveis, afetou a reputação da família, que vive igualmente, também, de maneira igual, exclusivamente do serviço público.

    Na iminência de ser preso — por outras acusações — a trajetória de sucesso do ex-capitão pode até virar best-seller caso caia nas graças de trambiqueiros que buscam aprender “o poder da sedução de um ignóbil com imenso sucesso de público e de crítica”. Prenda-me se For Capaz conta a estória bem “pé-no-chão” de um capitão expulso do Exército que chegou a ser preso. Depois foi julgado sob a acusação de elaborar um plano para fragilizar o alto comando do Exército, situação que o levou a trocar a carreira militar pela política.

    O expectador não pode criar grandes expectativas sobre a trama, ou grandes arroubos de planejamento, planos mirabolantes, até porque o cara não consegue fazer um ó com uma quenga, em decorrência de uma incrível pobreza intelectual. Do outro lado, trata-se de um filme simples, benfeito e tecnicamente perfeito, se levarmos em conta a destreza nas investigações da Polícia Federal — que não têm decepcionado quando vai a fundo na relação de presentes, desvios de joias do Governo, chegando até as tratativas da tentativa do golpe do 8 de janeiro. Aliás, uma CPI desse triste episódio da democracia brasileira deverá pedir o indiciamento de Frank Bolsonale por pelo menos quatro crimes cometidos durante o mandato: golpe de Estado, escuta telefônica ilegal, incitação ao crime e autoacusação falsa. Tanto aliados quanto adversários do ex-presidente da República dão como certo que o relatório a ser apresentado vai associar os sucessivos ataques de Bolsonale à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas aos atos de vandalismo que culminaram com a invasão e a depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas contas de governo e oposição há votos suficientes para aprovar o indiciamento do ex-presidente.

    Coloquem também na conta mais de 700 mil mortes durante a pandemia. Um número que poderia ser bem menor, caso as vacinas tivessem chegado antes. Para quem não lembra, em outubro de 2021, a CPI da Covid aprovou o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atribuía nove crimes a Bolsonale, mas o procurador-geral da República (que pegou o beco nesta semana), Augusto Aras, não deu prosseguimento às apurações, o que frustrou a nação brasileira.

    Do Mauro Cid ao hacker Walter Delgatti Netto, do almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, que acenou para a ruptura da democracia brasileira ao general Heleno, existem indícios, provas, crimes de sobra.

    Por enquanto, e na expectativa de mais coadjuvantes, o ex-servidor da Sabesp Aécio Lúcio Costa Pereira, o produtor rural Thiago de Assis Mathar e o entregador Matheus Lima de Carvalho Lázaro foram condenados por tentativa de golpe de Estado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Resta saber se conseguirão pegar algum meliante do topo dessa cadeia golpista.

    Somente a PF poderá nos responder. E a Justiça condenar.

  • Orquestra Petrobras Sinfônica estreia hoje (29) Instalação Sonora Itinerante no Midway

    Em celebração aos 70 anos de sua patrocinadora, a Petrobras, a Orquestra Petrobras Sinfônica vai oferecer uma experiência imersiva para o público. A Instalação Sonora Itinerante vai percorrer quatro cidades brasileiras – Natal, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro – entre setembro e novembro. Na capital potiguar, a exposição, que é gratuita, fica em cartaz de 29/9 a 3/10, no Shopping Midway Mall.

    Dispostas em um ambiente acusticamente preparado para o evento e ocupando a mesma posição dos instrumentos em um concerto, as 16 caixas que compõem a Instalação reproduzem a sonoridade de diferentes naipes da Orquestra Petrobras Sinfônica, dando a oportunidade ao visitante de ouvir cada uma das seções da orquestra separadamente. À medida que se desloca, o público pode escutar toda a orquestra e também ter a chance de ocupar o lugar do maestro, garantindo uma experiência única.

    Conforme o visitante se move pela instalação, sobretudo de olhos fechados, é possível perceber os sons de maneira diferenciada, explorando as relações entre música, imagem e espaço por meio do entrelaçamento das mídias. “A Instalação Sonora desperta no público todo o encantamento do mundo sinfônico. É como se o visitante fosse transportado para dentro da Orquestra, com os músicos tocando à sua volta”, explica o violista Fernando Thebaldi, um dos diretores artísticos da Orquestra Petrobras Sinfônica.

    Além disso, tablets com informações sobre os instrumentos de cada naipe e imagens em vídeo dos músicos interpretando as quatro obras da instalação sonora estarão disponíveis junto às caixas de som. Para incrementar ainda mais a imersão, a instalação conta com um telão, ao fundo, com vídeos da Orquestra Petrobras Sinfônica executando o repertório sincronizado às caixas, com as seguintes composições: “Cidade maravilhosa”, de André Filho, com arranjo de Gilson Santos; “Estações brasileiras”, de Jessé Sadoc; “Sinfonietta seconda: Carnevalle”, de Ernani Aguiar; e “Brasil vertentes”, de Vittor Santos.

    Uma das características do repertório elencado é a brasilidade. A escolha das obras foi pautada pela representatividade dos instrumentos, incluindo alguns não tão usuais no universo sinfônico, mas que proporcionam uma experiência bastante interessante na Instalação Sonora. “A Sinfonia de Ernani Aguiar é uma obra magnífica, que retrata o Carnaval. Há movimentos mais lentos, que destacam a marcha rancho, mas também tem frevo e escola de samba, com instrumentos característicos da música brasileira”, conta Fernando Thebaldi.

    As obras de Vittor Santos e Jessé Sadoc foram compostas especialmente para a Orquestra Petrobras Sinfônica, evidenciando a brasilidade evocada neste projeto. “‘Brasil vertentes’ visita diversos ritmos nacionais de uma maneira inventiva e grandiosa. Exímio compositor e arranjador, Vittor mistura os gêneros com maestria. Em ‘Estações brasileiras’, Jessé pega carona na obra máxima de Vivaldi, ‘As quatro estações’, e aplica um colorido nacional. É uma maneira única de retratar nossa música e nosso país”, completa o músico. 

    A gravação do áudio foi realizada na sala de ensaio da Orquestra Petrobras Sinfônica, no Rio de Janeiro, em quatro etapas. Primeiro, os instrumentos de cordas (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos) foram gravados, correspondendo a cinco caixas da Instalação Sonora. Depois, foi a vez das madeiras (flautas, oboés, clarinetas e fagotes), que ocupam quatro caixas da exposição. Em um terceiro momento, os metais (trompas, trompetes, trombones e tuba), que são identificados em três caixas sonoras. Por último, a percussão (agogô, apito, atabaque, bateria, bombo, caixa, cowbell, ganzá duplo, pandeiro, pratos, reco-reco, surdo, tamborim, tímpanos e xilofone) foi gravada, sendo reproduzida em duas caixas. Há ainda outras duas caixas destinadas exclusivamente aos graves.

    Uma das curiosidades dos bastidores da Instalação Sonora que proporciona um efeito impressionante é o fato de o som ser processado em tempo real. “Os computadores não estão apenas reproduzindo as músicas da instalação, mas também processando o áudio ao vivo de modo que o visitante sinta, de fato, que os músicos estão presentes na exposição”, explica Eduardo Monteiro, técnico de áudio responsável pela concepção técnica do projeto da Orquestra Petrobras Sinfônica.

    O tempo total de imersão, ao percorrer todo o trajeto, é de aproximadamente 30 minutos. Uma oportunidade imperdível de vivenciar a magia da música sinfônica.

    SERVIÇO

    Instalação Sonora Itinerante – Orquestra Petrobras Sinfônica

    NATAL (RN)

    Exposição: de 29/9 a 3/10

    Local: Midway Mall – PISO L3

    (Av. Nevaldo Rocha, 3775 – Tirol)

    Classificação indicativa: Livre

    Acesso Gratuito

    Repertório

    Orquestra Petrobras Sinfônica

    Felipe Prazeres, regência

    ANDRÉ FILHO

    Cidade maravilhosa

    Arranjo de Gilson Santos

    JESSÉ SADOC

    Estações brasileiras

    ERNANI AGUIAR

    Sinfonietta seconda: Carnevalle

    1. Samba | Allegro
    2. Frevo | [Allegro]

    III. Marcha rancho | [Andante]

    1. Escola de samba | [Allegro]

    VITTOR SANTOS

    Brasil vertentes

    Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica

    Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

    Site: https://petrobrasinfonica.com.br | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica

    Modelo de gestão
    A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.

    Sobre a Petrobras
    Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.

  • XV Encontro dos ex-alunos do IFRN, CEFET, ETFRN e ESCOLAS INDUSTRIAIS acontece na próxima semana no CEPE

    Após uma lacuna de três anos, imposta pela pandemia de covid-19 e suas consequências, a Associação dos Ex-alunos das Escolas Federais Industriais e Técnicas do Rio Grande do Norte – ASSEFIT/RN – realiza, no dia 07 de outubro, o XV Encontro dos Ex-alunos IFRN, CEFET, ETFRN e ESCOLAS INDUSTRIAIS.

    Uma festa para rever amigos, professores e funcionários que ajudaram a construir histórias e memórias. Momento de confraternização, afetividade e muita emoção; tudo isso para manter viva, na mente e no coração, a lembrança da ‘ESCOLA’ que foi (e sempre será) tão importante para cada um dos seus ex-alunos.

    A associação está preparando um grande reencontro, temperado com uma saudade que já não cabe mais no peito. E para embalar essa festa tão especial, o samba do grupo Rosas na Cartola, o agito de Sueldo Soaress e o rock sensacional da banda Uskaravelho.

    O evento contará ainda com uma feira de empreendedorismo e negócios, com stands de ex-alunos e parceiros.

    O XV Encontro dos Ex-alunos IFRN, CEFET, ETFRN e ESCOLAS INDUSTRIAIS tem o patrocínio da FUNCERN (Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte); CRT/RN (Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Rio Grande do Norte); SINDIPETRO/RN (Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Rio Grande do Norte) e apoio do SINASEFE – Natal/RN (Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica). Com parceria da Cervejaria Raffe e Cachaça Gabi Crav&Canela.

    Faça parte dessa festa!

    SERVIÇO

    XV ENCONTRO DOS EX-ALUNOS IFRN, CEFET, ETFRN e ESCOLAS INDUSTRIAIS

    Dia 07 de outubro, sábado, das 11h às 19h

    LOCAL: Clube dos Empregados da Petrobras – CEPE/RN

    Avenida Ayrton Senna, 1891 – Nova Parnamirim, Parnamirim

    VENDAS PRESENCIAIS:
    Local: IFRN – campus Natal Central (acesso pela entrada de pedestres)
    Endereço: Av. Senador Salgado Filho, 1559 – Tirol

    A ENTREGA DAS CAMISETAS será nos dias 04, 05 e 06/10, no IFRN – Campus Natal Central, como também no dia do encontro (07/10), no CEPE.

    *A CAMISETA-INGRESSO é de uso obrigatório para o acesso e permanência na área do evento e durante toda sua realização.

    SOBRE A ASSEFIT

    A Associação dos Ex-Alunos das Escolas Federais Industriais e Técnicas – ASSEFIT/RN, é uma Instituição de caráter organizacional, filantrópico, assistencial, promocional, recreativo e educacional, sem cunho político-partidário, e congrega os ex-alunos e ex-alunas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), desde a sua criação, em 1909, sendo: a Escola de Aprendizes Artífices (EAA), e na sequência, Liceu Industrial de Natal (LIN), Escola Industrial de Natal (EIN), Escola Industrial Federal do Rio Grande do Norte (EIFRN), Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN), Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET/RN), e outras nomenclaturas que porventura venha a ter.

  • Confira o horário de funcionamento do comércio no Dia dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu

    O comércio potiguar funcionará em horário diferenciado na próxima terça-feira (3), Dia dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Seguindo o que foi definido nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCT), assinadas pelos sindicatos patronais e laborais, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) informa os horários de funcionamento das empresas do segmento durante o feriado. 

    SHOPPINGS   

    Midway Mall  

    Praça de Alimentação – 11h às 21h  

    Lojas – abertura entre 12h e 15h, encerramento às 21h 

    Praia Shopping 

    Praça de Alimentação – 11h às 21h 

    Lojas e quiosques – 15h às 21h 

    Potiguar Pet – das 12h às 20h 

    Cinema – Conforme sessões disponíveis 

    Shopping Cidade Verde 

    Lojas – 15h às 20h 

    Alimentação e lazer – 12h às 21h 

    Clínicas – Fechadas 

    Natal Shopping  

    Alimentação – 11h às 22h   

    Alpendre – 14h às 23h   

    Quiosques de alimentação – 13h às 21h*   

    Âncoras e Mega Lojas – 12h às 21h*   

    Demais lojas e quiosques – 15h às 21h*   

    Academia – 08h às 18h   

    Cinema – Conforme sessões disponíveis 

    *Fechamento facultativo das 20h às 21h  

    Cidade Jardim   

    Praça de Alimentação – 12h às 21h 

    Lojas e quiosques – 14h às 20h 

    Via Direta   

    Lojas – 14h às 20h* 

    *Abertura facultativa   

    Partage Norte Shopping  

    Praça de Alimentação/Lazer – 11h às 22h 

    Lojas/Quiosques – 15h às 21h  

    Lojas âncoras e Megalojas – 12h e 15h até às 21h* 

    Academia – 08h às 17h 

    Cinema – Conforme sessões disponíveis 

    *Abertura facultativa a partir das 12h, e obrigatória das 15h às 21h  

    COMÉRCIO DE RUA   

    Alecrim – Funcionamento facultativo 

    Cidade Alta – Fechado 

    BANCOS  

    Fechados 

    SUPERMERCADOS 

    Funcionamento normal 

    MOSSORÓ 

    Partage Mossoró 

    Praça de Alimentação – 11h às 22h  

    Lojas – 10h às 20h  

    Supermercados – 7h às 20h

  • Startup potiguar conquista o Brasil com plataforma inovadora para o mercado da construção civil

    Popularizadas nos últimos anos, as startups são empresas que possuem um perfil diferente de negócio e propostas disruptivas. Em 2022, o Brasil já contabilizava 11.562 startups ativas, 28% no segmento de Tecnologia da Informação, 22% de Serviços; 16% do Varejo; 11% na Indústria e 6% no setor Financeiro. 

    No Rio Grande do Norte, a startup Liveprint vem fazendo a diferença no mercado, desenvolvendo soluções e mudando o padrão do mercado.”Imergir na inovação é mais simples do que parece: faça diferente, faça o que os seus concorrentes não estão fazendo, olhe com atenção para o novo, para soluções que sejam diferenciadas e que possibilitem destacar sua empresa no mercado”, diz o jornalista e publicitário Marcelo Pandolphi, Diretor de Inovação (CIO) e fundador da Liveprint.

    A startup potiguar se destaca com uma plataforma de soluções e serviços inovadores, que potencializam a capacidade de vendas e cria novos canais de consumidores para as empresas. A LivePrint surgiu a partir de uma experiência com um cliente e hoje impacta 18 milhões de pessoas no Brasil e 500 mil em Portugal, e tem um reconhecido know how em transformar e potencializar times de vendas das maiores incorporadoras do país.

    O negócio

    Atualmente, a Liveprint atende a grandes empresas do ramo da construção civil como MRV, Direcional, Riva, Constel, WSC, Sensia, Helbor, Bspar e Plano & Plano, desenvolvendo soluções para criar facilidades no dia a dia do cliente e resultados positivos. “Fazemos uma verdadeira imersão nas empresas que atuamos para entender melhor o negócio e realizamos pesquisas buscando compreender como funciona a relação com os clientes e como está o cenário. A partir disso, conseguimos traçar um diagnóstico e aplicamos métodos desenvolvidos pela LivePrint ou até mesmo uma melhoria simples de algo que já existe”, explica o CIO. 

    A startup é uma verdadeira indústria criativa particular e focada em desenvolver soluções customizadas para todos os setores de uma empresa, ouvindo, planejando, executando e acompanhando. Entre as iniciativas criadas estão o Liveprint Lab, um modelo de trabalho que transforma o setor de marketing de uma empresa em uma verdadeira fábrica de inovações para resolver problemas, com soluções inovadores e de aplicação simples nos processos internos da empresa, e o M1nute Prices, uma rede display OOH com foco na exposição de ofertas atualizadas em tempo real pelas empresas anunciantes e que podem ser acessadas através de qr-code ou da tecnologia NFC Liveprint. 

    Equipe

    A Liveprint é formada por uma equipe completa e com muita expertise no mercado imobiliário, reconhecida pelas ações impactantes, inovadoras e os excelentes resultados obtidos em empresas de todo o Brasil e Portugal. Os gestores estão distribuídos nos escritórios em Natal, São Paulo e Lisboa.  Além de Marcelo Pandolphi – Diretor de Inovação (CIO) e fundador da Liveprint, atuam na empresa Paulo Assis, CEO (Gestão), que tem ampla experiência no setor imobiliário, atuando nos últimos anos como executivo na Direcional Engenharia e CEO da Riva Incorporadora, e Rhenan Medeiros, CTO (Tecnologia), co-fundador da Liveprint, com mais de uma década de experiência especializada em desenvolvimento e administração de projetos de grande escala para renomadas empresas nacionais.

  • Mais importante evento audiovisual da América do Sul dedicado às temáticas socioambientais começa hoje (18) em São Paulo

    A partir de hoje, a cidade de Lorena receberá a itinerância da 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, considerada como o mais importante evento audiovisual da América do Sul dedicado às temáticas socioambientais. Totalmente gratuita, a programação contará com a exibição de 18 filmes, incluindo obras premiadas e com carreira em importantes festivais nacionais e internacionais, destaques das edições mais recentes da Mostra Ecofalante em São Paulo e sessões para o público infanto-juvenil. 

    O evento terá sessões abertas ao público na Unisal e na USP, além de exibições educacionais na Faculdade Serra Dourada, no Colégio Drummond, na ETEC Padre Carlos Leôncio da Silva e em três escolas da rede estadual de ensino: EE Gabriel Prestes, EE Prof° Luiz de Castro Pinto e EE Prof° Francisco Marques de Oliveira Junior. A Mostra realiza ainda sessões para cerca de 2 mil alunos da rede municipal de ensino, que acontecem no período da manhã e da tarde na Unisal e na USP.

    A sessão de abertura da Mostra Ecofalante será realizada no dia 18 de setembro (segunda-feira), a partir das 19h, na Unisal. Na ocasião, será exibido o filme “Mulheres na Conservação”, de Paulina Chamorro e João Marcos Rosa, filme que lança um olhar delicado e sensível sobre a vida e o trabalho de sete heroínas da luta ambiental. O documentário faz um recorte desse universo feminino que está à frente de ações e estudos sobre conservação e meio ambiente no Brasil.

    A programação completa do evento pode ser acessada no site ecofalante.org.br/programacao.

    Destaques da programação

    A programação da Mostra Ecofalante em Lorena traz filmes nacionais e internacionais, incluindo obras de destaque das edições mais recentes do festival em São Paulo.

    Vento na Fronteira”, de Laura Faerman e Marina Weis, integrou a Competição Latino-Americana da Mostra em 2023; o filme acompanha a luta do povo Guarani-Kaiowá pelas suas terras, na região do Mato Grosso do Sul, que são objeto de disputa de grandes proprietários rurais. 

    Exibido nos festivais IDFA-Amsterdã e Sheffield DocFest, “As Formigas e o Gafanhoto”, de Raj Patel e Zak Piper, retrata a jornada de Anita Chitaya do Malawi à Califórnia, com o desafio de convencer os norte-americanos de que a mudança climática é real.

    As Formigas e o Gafanhoto”

     “Uma Vez Que Você Sabe”, do documentarista Emmanuel Cappellin, trata-se de um alerta: para uma parte dos cientistas, a oportunidade de evitar mudanças climáticas catastróficas já passou. A obra, exibida em eventos na Itália, Reino Unido e Hong Kong, coloca a pergunta: como se adaptar ao colapso?

    Oeconomia”, dirigido por Carmen Losmann e selecionado para o Festival de Berlim, revela como as regras do jogo capitalista contemporâneo pré-condicionam sistematicamente o crescimento, os déficits e as concentrações de riqueza.

    O canadense “Beleza Tóxica”, de Phyllis Ellis, exibido no festival HotDocs, é um documentário contundente sobre a falta de regulação da indústria cosmética e sobre o verdadeiro custo da beleza.

    “Beleza Tóxica”

    Amazônia Sociedade Anônima”, de Estêvão Ciavatta, recebeu o prêmio One World Media Awards na categoria Impacto Ambiental. O documentário focaliza índios e ribeirinhos que, em uma união inédita liderada pelo Cacique Juarez Saw Munduruku, enfrentam máfias de roubo de terras e desmatamento ilegal para salvar a Floresta Amazônica.

    BR Acima de Tudo”, de Fred Rahal, trata dos impactos da possível expansão da rodovia BR-163, cujo traçado corta a floresta amazônica em direção à fronteira com o Suriname, projeto gestado durante a ditadura civil-militar (1964-1985). 

    Dirigido pela premiada diretora Cosima Dannoritzer, “Ladrões do Tempo” é uma coprodução Espanha/França que investiga como o tempo se tornou uma nova fonte cobiçada. A obra ouve especialistas para revelar o quanto a monetização do tempo, por um sistema econômico agora predominante, afeta a vida cotidiana. 

    Para o público infanto-juvenil, a Mostra exibe duas animações. “Meu Nome é Maalum”, de Luísa Copetti, conta a história de uma menina negra brasileira que enfrenta os desafios de uma sociedade racista e, com a ajuda de sua família, transforma a tristeza em orgulho por sua ancestralidade. Em “Vanille”, de Guillaume Lorrin, uma pequena parisiense embarca numa aventura cheia de mistérios em Guadalupe e faz as pazes com suas origens. 

    “BR Acima de Tudo”

    Realização

    A itinerância da 12ª Mostra Ecofalante de Cinema em Lorena é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O evento é uma apresentação da Valgroup, tem patrocínio da BASF e da Taesa e apoio da Drogasil. Tem apoio institucional da Prefeitura de Lorena (por meio da Secretaria Municipal de Educação), da Embaixada da França no Brasil, do Programa Ecofalante Universidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A Etec Padre Carlos Leôncio da Silva, Faculdade Serra Dourada, a Unisal e a USP são parceiras educacionais do evento. A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.

    Serviço

    Mostra Ecofalante de Cinema – Lorena
    18 a 27 de setembro
    programação gratuita
    ecofalante.org.br