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  • Conheça os vencedores do Seridó Cine

    Festival audiovisual que integra a programação dos 10 anos da Referência Comunicação distribuiu R$ 7.500,00 em premiações

    Foram anunciados no último sábado, 13, os vencedores do Seridó Cine, festival audiovisual teve como recorte a produção nordestina contemporânea. O evento foi realizado em ambiente online, com plataforma de streaming que exibiu 55 produções audiovisuais, divididas em seis mostras. A curadoria do festival ficou a cargo da jornalista e cineclubista, Priscila Urpia.

    Além das mostras audiovisuais, o Seridó Cine realizou oficinas com os facilitadores Sihan Felix e Gustavo Guedes que resultaram na realização dos seguintes curtas que integraram a Mostra Primeiros Passos: Sertões do Seridó, de Ariane Pereira; Cinema Rio Branco: Foi um Filme que Passou em Minha Vida, de Erivan Faria; Um Ensaio do Futuro, de João Pedro Vieira; Zero Absoluto, de Alamberg Smytth; e Seridó Divulgando o Sertão, de Manoel Dantas.

    Segundo Raildon Lucena, diretor do Seridó Cine, a Mostra Primeiros Passos estimulou os seridoenses a produzirem curtas-metragens, contando com filmes de Caicó, Serra Negra do Norte e Parelhas.

    “O seridoense está tomando gosto pelo audiovisual através de iniciativas como o Seridó Cine e o Curta Caicó. Acreditamos que, em breve, a nossa região será referência no audiovisual”, destacou.

    No geral, o Seridó Cine premiou os vencedores do Júri Oficial, Menção Honrosa, Júri Popular e aos realizadores da Mostra Primeiros Passos a quantia total de R$ 7.500,00 em prêmios. “É uma forma de valorizar os realizadores audiovisuais e contribuir com a cadeia da economia criativa”, destacou Diego Vale, produtor executivo do Seridó Cine.

    O júri da Mostra RN Ficção for formado por João Victor Wanderley, Marcela Freire e Thales Azevedo. O júri da Mostra RN Doc foi formado por Nelson Marques e Clóvis Aladim Monteiro. A Mostra Clip teve como jurados Laisa Trojaike, Igor Gomes e Clayton Marinho. A Mostra Curta Arretada teve como jurados Gianfranco Marchi, Vander Colombo e Luiz Carlos Machado. E a Mostra Arretada (médias e longas) foi formado por Tatiana Lima, Jonathan DeAssis e Lourival Andrade. A organização e coordenação dos júris ficou por conta de Tatiana Lima.

    O Seridó Cine integra a programação do aniversário de 10 anos da Referência Comunicação, agência de publicidade e produção cultural, sediada em Caicó (RN), e idealizada por Diego Vale e Raildon Lucena.

    A realização do Seridó Cine é da Referência Comunicação, com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

    VENCEDORES DO SERIDÓ CINE
    MOSTRA RN FICÇÃO
    Melhor Filme: Vai Melhorar, de Pedro Fiúza, Natal (RN)
    Menção honrosa: Mais um João, de Athos Muniz, Natal (RN)
    Júri Popular: Sicários, Entre Bornais e Patentes, de Gabriel Santos e Danúbio Santos, Jardim do Seridó (RN)

    MOSTRA RN DOC
    Melhor Filme: Codinome Breno, de Manoel Batista, Natal (RN)
    Menção honrosa: O Photógrafo Zézelino, de Damião Paz, Henrique José e Meysa Medeiros, Natal (RN)
    Júri Popular: Cadeira na Área, de Mara Macedo, Caicó (RN)

    MOSTRA CLIP
    Melhor Filme: Chato (Marco Gabriel), de Jessica Lauane, São Luiz (MA)
    Menção honrosa: Camisa 9 (Diniz K9), de Thales Victor, Natal (RN)
    Júri PopularAntúrio Branco (Sargaço Nightclub), de Pablo Reis, Recife (PE)

    MOSTRA CURTA ARRETADA
    Melhor Filme: A Barca, de Nilton Resende, Maceió (AL)
    Menção honrosa: Trincheira, de Paulo Silver, Maceió (AL)
    Júri Popular: Memórias de Quando Metemos o Pé na Estrada, de Weslley Oliveira, Teresina (PI)

    MOSTRA ARRETADA
    Melhor Filme: Sapato 36, de Petrônio Lorena, Recife (PE)
    Menção honrosaCavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles, Maceió (AL)
    Júri Popular: A História de Parelhas, de Alex Macedo, Parelhas (RN)

  • Carnaval no Bosque Encena Virtual

    O FUNFEST FOLIA é um show de Carnaval capitaneado pelos cantores NEY FREITAS e CHIMENE NUNES, além dos bailarinos DUDA NASCIMENTO e MAXS SOUZA. Esse show super alegre, colorido e dançante já foi apresentado para públicos de todas as idades nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. No roteiro, marchinhas, clássicos infantis, sucessos autorais, frevo, samba e axé.

    Com Direção Artística de LUANA VENCESLAU e Musical de NEY CESAR FREITAS, preparem-se para uma viagem que vai animar o Carnaval de crianças e adultos.

    Vista sua fantasia, afastem os sofás da sala, prepare o confete e a serpentina e deixem a folia rolar!

    Você confere o espetáculo a partir de domingo (14), às 10h, em nossos canais no Instagram, Facebook e YouTube.

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  • Em sua edição de estreia, Seridó Cine celebra produção audiovisual do Nordeste

    Festival será realizado em ambiente digital de 08 a 13/02 no www.seridocine.com.br

    Celebrar e promover a produção audiovisual contemporânea do Nordeste. Esse é um dos objetivos do Seridó Cine, que acontece no período de 08 a 13 de fevereiro em ambiente digital.

    Em sua edição de estreia, o festival audiovisual irá disponibilizar seis mostras audiovisuais: Mostra RN Ficção, Mostra RN Doc, Mostra Curta Arretada, Mostra Arretada, Mostra Clip e Mostra Primeiros Passos.  A coordenação da curadoria ficou por conta da jornalista e cineclubista, Priscila Urpia.

    Ao todo, serão cinquenta e cinco produções que estarão disponíveis na plataforma de streaming do festival até o próximo dia 13/02. Toda a programação do Seridó Cine é gratuita.

    Durante esse período, os internautas poderão fazer um cadastro básico no site e votar nos seus filmes preferidos, definindo os vencedores do júri popular. Paralela a essa votação, o júri técnico, coordenado pela ACCIRN – Associação de Críticos de Cinema do RN – definirá os vencedores de cada mostra, que serão conhecidos na cerimônia de premiação que acontece em live na noite do próximo sábado (13). Serão R$ 5 mil reais em prêmios distribuídos entre os vencedores do Seridó Cine.

    Além das mostras audiovisuais, o Seridó Cine promoveu qualificação profissional em ambiente online, tendo como facilitadores Sihan Felix e Gustavo Guedes. Os resultados das oficinas estão disponíveis na plataforma de streaming do festival, com produções de Caicó, Serra Negra do Norte e Parelhas, municípios da região Seridó do RN.

    O Seridó Cine integra a programação oficial de 10 anos da Referência Comunicação, agência de publicidade e produção cultural sediada em Caicó (RN), idealizada pelos sócios Diego Vale e Raildon Lucena. A empresa também realiza o Curta Caicó (RN) que, em breve, abrirá inscrições para a sua quarta edição, que ocorre no segundo semestre do ano.

    Realizado pela Referência Comunicação, o Seridó Cine conta com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

  • MÔNICA DANUTA APRESENTA “HISTÓRIA BRINCADA”

    Realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, através da Fundação José Augusto, Governo do Estado e Governo Federal, o projeto História Brincada visa apresentar do dia 08 a 13 de fevereiro sempre às 11h, uma sequência de vídeos produzidos em casa pela atriz e profissional de educação física, Mônica Danuta.

    O trabalho, que também conta com a parceria do Grupo Mulheres em Ação e PDA Sonhos do Sertão, com apoio da Visão Mundial e Cia. Pão Doce de Teatro, propõe exibir gratuitamente seis vídeos de contação de histórias infantis, seguidos de proposta de atividades recreativas para serem realizadas em casa, promovendo entretenimento e lazer, estimulando a imaginação e a criatividade, despertando na criança e nos pais e cuidadores a prática da atividade física e incentivando o envolvimento familiar através dos jogos e brincadeiras.

    “Vivemos um período em que a mídia e as tecnologias estão cada vez mais acessíveis às crianças; as informações chegam pelos meios de comunicação ampliando os horizontes e os conhecimentos. Os livros estão sendo deixados de lado, as histórias estão sendo esquecidas, tornando um desafio para os pais fazerem com que as crianças em idade escolar tomem gosto pela leitura. Em tempos de reclusão social por conta da Pandemia, um dos maiores desafios é  nos reinventar em nossas próprias casas com uma nova rotina. O desafio se tornou maior para quem tem criança em casa.”

    Os vídeos ficarão disponíveis durante o período de dois meses, gratuitamente, no YouTube da Cia. Pão Doce.

    Conhecendo a artista:

    Natural de Mossoró/RN,formada em Ed. Física pela UERN, pós graduada em Des. Infantil e Arte Educ. com ênfase em Teatro pela FVJ. Atuou como bailarina no Grupo de Dança da Universidade (GRUDUM) em 2005. Ingressou a Cia. Pão Doce de Teatro em 2006, onde atua até hoje fazendo parte de vários espetáculos e projetos a nível nacional, como o Pão Doce na Rural, patrocinado pelo BNB (2012), Funarte Artes nas ruas (2015), Palco Giratório (2016), Ocupação Caixa Cultural Fortaleza (2019). Atuando nos espetáculos “A Casatória cá Defunta” e “O Torto Andar do Outro” participou de vários festivais importantes como o Fest. Nordestino de Teatro de Guaramiranga (2015 e 2020), Mostra Sesc Cariri de Cultura (2015), FIT – Fest. Inter. de Teatro de São José do Rio Preto (2017), Aldeia Sesc Seridó (2017 e 2018), FLIP – Feira Literária de Paraty (2017), Fest. de Teatro de Presid. Prudente (2018). Direção de coreografia dos espetáculos “Auto de São João Batista” Assú-RN (2008) , “Lona Estrelada” Mossoró-RN (2014 e 2017), “Tributo a Upanema” Upanema –RN (2018).

  • Festival Ribuliço

    No próximo sábado, 06, a partir das 19h, acontecerá o Festival Ribuliço On-line, sendo transmitido através da plataforma do YouTube. Você pode realizar o pré-save AQUI.

    Foto: Wigna Ribeiro

    O Festival Ribuliço é um festival de música que tem como objetivo unir bandas da cena potiguar numa prévia de carnaval, sem sair de casa, com muita música dançante e a cara do Nordeste. O line-up do festival é composto totalmente com bandas potiguares como forma de fomentar a cena musical potiguar para todo o Brasil e incentivar cada vez mais a formação de público para essas bandas, destaca Mykaell Bandeira, coordenador do evento. Além de ser um entretenimento é uma forma de levar alegria para as pessoas, com segurança sem sair de casa, já que não teremos os tradicionais festejos carnavalescos.

    O comando da festa fica por conta das bandas: Ragganorte, Luísa e Os Alquimistas, Orquestra Greiosa, DuSouto e Potyguara Bardo. O evento conta com estrutura de palco, iluminação e uma produção audiovisual planejada para apresentar um festival inesquecível! Serão mais de 5h de live com energia do começo ao fim. A apresentação será comandada por Igor Fortunato e Penélope Dias.

  • Bisteca e Bochechinha no Bosque Encena Virtual

    BISTECA & BOCHECHINHA fazem o domingo muito mais divertido no próximo BOSQUE ENCENA virtual, com o espetáculo A ALEGRIA CHEGOU.

    Desde 2003, com uma proposta inovadora, a dupla conquistou o público adaptando suas montagens para agradar a todas as faixas etárias. Nessa exibição, os palhaços reúnem música, dança, teatro, circo e muito humor. O show conta ainda com a participação especial do palhaço PETECA.

    Um show para toda a família!

    Você confere o espetáculo a partir de domingo (07), às 10h, nos canais no Instagram, Facebook e YouTube (Bosque Encena).

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    https://www.youtube.com/bosqueencena

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  • Paródia: Foi Por Quanto | Por enquanto

    Sobre as eleições na Câmara e Senado

    Túlio Ratto — Arte, animação, música e voz (dê um desconto na voz — eu acho interessante para que todos acompanhem melhor a letra)

    Compraram todos os Centrões
    e nada mudou
    mas eu sei de alguma coisa que se fudeu
    vai ser assim, tão indecente

    Se lembra quanto foi gente
    falaram que é pra vacinar?
    que o dinheiro era pra gente
    sem saber que o incompetente do Centro acaba

    E nada vai conseguir mudar
    o que Nhonho guardou
    Quando pensam em alguém
    só pensam em fuder
    E aí, então, fodem com quem?

    Mesmo com tanto dinheiro
    pra deixar tudo como estar
    Nem um milhão, nem fubá
    agora tanto faz,
    estamos indo de volta pra farda.

  • Lenilda Souza e os “Corpos Negros na Arte”

    Lá se vão 34 anos de Companhia Escarcéu de Teatro e do pioneirismo de Lenilda Souza no teatro de rua de Mossoró. O que ninguém imagina é que a carreira de atriz começou de forma inusitada, quando ela era ainda criança, ouvindo a simplicidade das histórias que sua mãe contava ao retornar para casa, após as constantes viagens que fazia à sua terra natal, Patu, distante 124 quilômetros da capital do oeste potiguar. Dona Maria das Dores, conhecida como Dorinha do Sítio Alívio, trazia na bagagem todas as notícias e fatos dos últimos acontecimentos de sua comunidade. “Eu tinha muitas expressões guardadas dentro de mim, muito desejo. Meus exercícios de interpretação foram por intermédio dela, uma contadora de história nata, e que esmiuçava com riqueza essas histórias para que a gente matasse saudade da nossa terra. Açudes, fantasmas, almas… E meus irmãos, além de mim, encenávamos e íamos trabalhando, cada um a seu modo, a arte dentro de si. Foi inusitado esse início” — relembra Lenilda.

    Muitos anos se passaram e somente aos 18 anos de idade Lenilda foi convidada — “um acaso do destino”, diz ela —, por uma professora da escola Estadual, para que se apresentasse ao ator Augusto Pinto, na escola Eliseu Viana. Foi seu ingresso para o grupo Arruá e para a primeiro espetáculo, o Arruaça. Nonato Santos, seu marido, com quem divide os palcos até hoje, ficou bastante interessado no teatro de rua quando assistiu à peça. “À época, ele participava do grupo Terra, que tinha Aécio Cândido, Toni Silva, Crispiniano Neto, entre outros. Uma galera mais elite, politizada… Nós, da periferia. Daí nos juntamos e demos início ao Escarcéu” — explica.

    O sucesso da peça “A Árvore dos Mamulengos” foi tanto, que o grupo encenou por doze anos seguidos. Depois alguns componentes saíram do grupo para experiências solo, mas a Companhia continua até hoje.

    Em 1985, a atriz começou a elaboração do projeto Corpos Negros na Arte, a partir do grupo “Raízes”, devido a necessidade de discutir a questão da negritude em Mossoró, algo que antecedeu o próprio Auto da Liberdade (espetáculo famoso realizado na cidade que conta fatos históricos), e que somente agora entra em pauta, com o apoio da lei Aldir Blanc. “Corpos Negro na Arte é um projeto bem antigo. Projeto na mente, sem grana, tem que esperar o momento” – enfatiza.

    “No Auto da Liberdade nunca foi criado espaço para discutir essa questão da negritude, isso sempre me incomodou muito. Porque esses corpos negros, eles estão a serviço da arte, mas, ao mesmo tempo, estão também invisibilizados. A história que falo, não é só a minha, é a história da arte no Brasil, desde a época da colonização. É uma cultura eurocêntrica que nega a existência desses corpos. Toda a história do teatro brasileiro, todas as artes, elas têm fortemente a presença do negro. Mas esse negro também é negado. Sempre teve uma forma de poder esconder a pessoa negra. Segundo pesquisas, os artistas negros construíram e constroem em todas as categorias a arte brasileira. E esse artista, ao qual estamos chamando de corpo negro, ele sempre vem sendo renegado. Sempre que um negro produz algo interessante, que chama a atenção da sociedade, logo se constrói algo para que esse negro não apareça como autor daquela obra. Quantos sambistas temos na história da música que não apareceram? Quantos ganharam destaque na história da música tanto no Brasil como fora do país? Na dança e no teatro nem se fala” — Desabafa Lenilda.

    O “Corpos Negros na Arte” será lançado nesta quarta-feira,  3, a partir das 19h, com um vídeo no Youtube da Companhia Escarcéu e logo em seguida artistas, pesquisadores, estudantes e pessoas interessadas terão,  por intermédio do Google Meet, um encontro para falar sobre a valorização da produção cultural negra. Além de Lenilda Souza como mediadora, o debate terá as participações das professoras Ady Canário (UFERSA), Eliane Anselmo (UERN), e dos professores Tobias Queiroz e  Daniel Mariano (UERN).

    “Estamos brigando pela nossa voz, fazendo o que Abdias do Nascimento fez nos anos de 1940, o que Ruth de Souza fez recentemente pelo teatro. Nós sempre vamos enaltecer nossa ancestralidade, porque são eles que nos dão força” — conclui.

    VEJA VÍDEO: