Últimas histórias

  • Pessoas físicas podem ajudar na reconstrução do Museu Nacional do Rio

    Pessoas físicas e empresas podem ajudar na reconstrução do Museu Nacional no Rio de Janeiro, destruído por um incêndio em 2018, doando parte do imposto de renda devido ao Leão. 

    O Museu está inscrito no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) da Lei Rouanet e pode receber doações dedutíveis do IR. As doações devem ser feitas ainda este ano e deduzidas na declaração do ano que vem.  

    Os recursos serão aplicados na modernização das instalações da Biblioteca do Horto Botânico e na segunda fase das obras de restauração do Paço de São Cristóvão, o edifício tombado pelo IPHAN que abriga o Museu. 

    O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, explicou como a doação pode ser feita por pessoas físicas.

    “De cada 100 reais que qualquer pessoas terá que pagar ao fisco no ano que vem, ela poderá destinar 6 reais, ou seja 6%, para um Pronac, que, no nosso caso, envolve a restauração do palácio. Mas essa doação terá que ser feita ainda neste ano e, depois disso, a pessoa receberá o comprovante da doação e um recibo que depois pode apresentar no seu imposto de renda e abater no montante que teria que pagar.”

    Para empresas, o limite de deduções é de 4% do imposto devido. Já as pessoas físicas devem optar pelas deduções legais, permitidas apenas para quem faz a declaração completa.

    O orçamento estimado pelo Projeto Museu Nacional Vive para reconstrução do Museu é de R$ 445 milhões. Segundo Kellner, ainda faltam cerca de R$ 200 milhões para dar continuidade às obras. 

    O diretor avalia que R$ 90 milhões podem ser captados em doações do IR e R$ 20 milhões em doação prometida pela Assembleia Legislativa do Estado. Kellner afirmou, no entanto, que tem tentado, sem sucesso, agendar uma reunião com a presidência da Alerj para tratar do assunto. 

    Desses recursos dependem as próximas inaugurações. A fachada principal do Paço de São Cristóvão já foi inteiramente restaurada e inaugurada na comemoração dos 205 anos da instituição, em junho deste ano. 

    Meteorito Bendegó

    Em setembro de 2024, quando se completam 6 anos do incêndio, está prevista a abertura da sala do meteorito Bendegó e da escadaria monumental do palácio histórico. Alexander Kellner também confirma que a reabertura parcial do museu está prevista para abril de 2026. “Então teremos algo em torno de três mil metros quadrados de área expositiva juntamente com todas as facilidades e importantes adaptações para acessibilidade universal da nossa instituição, sem esquecer da parte educativa que terá uma área de apoximadamente de 400 a 500 metros quadrados.

    Mas a reabertura total do museu só deve acontecer mesmo em 2028. Em nota, a Alerj afirmou que os R$ 20 milhões de reais doados ainda não foram repassados, porque o Museu até o momento não cumpriu exigências do termo firmado com a UFRJ, que é a responsável pelo prédio histórico. Ainda de acordo com a nota, o Museu queria receber a doação por meio da Associação dos Amigos do Museu Nacional, o que não é possível.,

    Quem desejar fazer uma doação aos projetos de recuperação do Museu Nacional com dedução no Imposto de Renda pode acessar os dados para transferência no site.

    Agência Brasil

  • Museu do Seridó apresenta exposição virtual “Devoções do Seridó: a tragédia como milagre”

    O Museu do Seridó (MDS), vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), localizado em Caicó (RN), e à Rede Universitária de Museus da UFRN (Rumus), realiza sua terceira exposição virtual, que tem como tema Devoções do Seridó: a tragédia como milagre. O período dedicado à expografia vai até o dia 15 de junho de 2023, no site do Museu

    A exposição, que teve uma versão presencial este ano, traz os milagreiros seridoenses de quatro cidades do Seridó potiguar, abrangendo devoções do catolicismo não-oficial. O trabalho é fruto das pesquisas científicas do professor e historiador Lourival Andrade Junior, da mestranda Cleidiane de Araújo Oliveira e do mestre Wesley Henrique de Moura Simão, todos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História dos Sertões, do Ceres.

    Imagem parte do acervo da exposição. Foto: Állan Matson dos Santos Dantas

    O projeto conta com três módulos temáticos intitulados, respectivamente: Seca, infância e milagre; Cemitério e Devoções; e Crime e milagres. Eles tratam das devoções a milagreiros das cidades seridoenses de Florânia, Caicó, Jucurutu e São Vicente. Distinta da versão presencial, a web exposição conta com vídeos de relatos de devotos a seus milagreiros, imagens inéditas e uma proposta educativa adaptada para o modo virtual. O intuito é conectar essas histórias e memórias com o público visitante. 

    A equipe do Museu do Seridó contará com ação educativa para acolher as escolas interessadas na visita mediada da exposição virtual, havendo duas modalidades de visitação: presencial, quando a equipe vai às escolas, e remota, quando cada escola poderá ter o passeio virtual com a equipe via Google Meet. É possível fazer o agendamento recebendo o link do formulário, via WhatsApp, ou acessando o próprio site da exposição.

    Imagem parte do acervo da exposição. Foto: Állan Matson dos Santos Dantas

    Essa é a terceira exposição que o Museu apresenta ao público. “A primeira foi considerada uma experimentação para nós, pois nunca havíamos construído uma narrativa expográfica para as redes sociais. A nossa segunda exposição foi outro marco este ano, pois conseguimos apresentar uma versão do Devoções do Seridó presencialmente, a partir do edital Aldeia Sesc. Então essa versão virtual, que tem uma lógica bastante diferente do que fizemos no espaço físico, é a terceira edição de expografia, totalmente pensada para o virtual e mais uma produção feita 100% por universitários, docentes e discentes da UFRN”, explica a gestora do Museu do Seridó, Vanessa Spinosa.

    Contatos do MDS: WhatsApp (84) 99229-6575 e e-mail: secretaria.mds@ceres.ufrn.br.

  • Reforma do Museu Histórico Lauro da Escóssia avança e obras devem ser concluídas em outubro

    Por Ana Cadengue

    Os serviços de reforma do Museu Lauro da Escóssia estão em andamento, mas antes mesmo da conclusão das obras – prevista para o mês de outubro – os avanços já são visíveis. O prédio ganhou uma escada de emergência construída para criar uma rota de fuga em caso de incêndio. Foram instalados detectores de fumaça em todo o prédio e nove extintores de incêndio serão colocados no museu, além da sinalização de emergência.

    Uma das principais melhorias implantadas foi a construção da torre que receberá o elevador. Agora os operários atuam na instalação da estrutura metálica para em breve receber o equipamento. O elevador será essencial para promover o acesso ao pavimento do primeiro andar onde funcionará a Pinacoteca, garantindo acessibilidade das pessoas com deficiência ou que estejam com mobilidade reduzida.

    O Museu Lauro da Escóssia passa a contar também com para-raios a partir da instalação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). O prédio histórico ainda recebe um sistema de combate a incêndio com instalação de três hidrantes, sendo dois na área interna e um na parte externa.

    “É um avanço muito significativo que atende a qualquer emergência com acessibilidade de fuga. Teremos acessibilidade ao pavimento superior por meio do elevador, que antes não existia, ou seja, ficou com acessibilidade para cadeirantes ou uma pessoa com dificuldade de locomoção também terá acesso a todas as salas do museu”, destacou Carlos Antônio, engenheiro responsável pelas obras.

    O prédio ganhou pintura nova que resgata as cores originais do Museu Lauro da Escóssia e de outros museus do país. A previsão é que as obras sejam concluídas em outubro deste ano. Em setembro do ano passado, as obras tinham sido paralisadas pela antiga gestão, mas foram retomadas em abril deste ano pela nova gestão da Prefeitura de Mossoró. Além da restauração do prédio, os reservatórios de água também foram ampliados. A parte externa, na Praça Pr. Manoel Nunes Paz, também foi recuperada com serviços de restauração.

    Enquanto as obras são realizadas, o Museu Histórico Lauro da Escóssia segue fechado para visitação ao público. Porém, a Secretaria Municipal de Cultura planeja a criação de um projeto de incentivo à visitação pela população e turistas.Uma das iniciativas que serão adotadas é a ampliação do período de funcionamento, que também terá visitação nos finais de semana.

    Os funcionários do Museu Lauro da Escóssia também estão participando do curso Gestão de Museus Municipais e Comunitários, que é uma parceria do Museu do Seridó (MDS) e o Museu Câmara Cascudo (MCC) conjuntamente com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A participação dos funcionários no curso é uma preparação para a reabertura.