Últimas histórias

  • Auto da Liberdade estreia na próxima terça-feira (27) na Estação das Artes em Mossoró

    De 27 a 29 de setembro, a antiga estação ferroviária de Mossoró se transforma em palco de uma das maiores apresentações teatrais ao ar livre do Brasil: Auto da Liberdade. O espetáculo faz referência aos quatro atos libertários de Mossoró. Composto por mais de 90 profissionais, neste ano a encenação trabalha os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. 

    A estreia do espetáculo acontecerá na próxima terça-feira (27), iniciando pontualmente às 21h, na Estação das Artes Elizeu Ventania, localizada no Corredor Cultural, bairro Centro. As apresentações seguem até o dia 29 de setembro, com entrada franca. A dramaturgia foi pensada para resgatar os principais fatos históricos do município, como explica Thiago Bento, coordenador-geral do espetáculo.

    “O Auto da Liberdade 2022 está mágico, a montagem linda. A dramaturgia construída por Leonardo Wagner trabalha justamente os quatro elementos da natureza. Todo esse trabalho está sendo construído para evidenciar os atos libertários de Mossoró”,  disse.

    Os figurinos, iluminação e o cenário remetem às épocas dos acontecimentos. As encenações enaltecem a história de libertação e resistência de Mossoró.  Os atores farão menção ao Motim das Mulheres, em 1875; A Libertação dos Escravos em 30 de setembro de 1883, cinco anos antes da Lei Áurea; Resistência ao Bando de Lampião, em 1927; e o Primeiro Voto Feminino, de Celina Guimarães Viana, em 1928.

    “Convidamos toda a população para prestigiar o espetáculo Auto da Liberdade. Uma possibilidade única de conhecer o quanto é linda a história da nossa cidade. Nossa missão é justamente essa, valorizar nossos artistas e a nossa cultura, fazendo com que a população tenha conhecimento do heroísmo dos mossoroenses, resistência e a nossa liberdade”, concluiu Thiago Bento.

  • Confira as atrações do Agendão Cultural de Natal para este fim de semana

    Shows de estilos variados e apresentações para a criançada fazem parte da agenda cultural da Prefeitura do Natal, promovida através de projetos incentivados pela Lei Djalma Maranhão e editais de fomento. Confira a programação gratuita que vai até a segunda (26)):
     
    CONCERTOS POTIGUARES
    O Concertos Potiguares recebe o Trio Calidris, composto por Lourenço Budó (violino), Frederico Nable (violoncelo) e Joana de Holanda (piano), todos professores da Escola de Música da UFRN. Apaixonados por música de câmara, formaram o trio para explorar o pouco conhecido repertório brasileiro, além do repertório canônico. O projeto Concertos Potiguares tem incentivo da Prefeitura do Natal, através da Lei Djalma Maranhão e começa às 16h de sábado (24), com acesso gratuito, no Parque da Cidade D. Nivaldo Monte.

    PRÍNCIPE FELIZ NO BOSQUE ENCENA
    Na próxima manhã de domingo (25), o Príncipe Feliz volta ao palco do projeto Bosque Encena, incentivado pela Prefeitura do Natal através da Lei Djalma Maranhão. Para cantar e dançar os maiores sucessos da música infantil sobem ao palco Décio Santiago (vocal), Jorge Luís e Fábio Batista (guitarras), Anderson França (contrabaixo) e Leonardo Rocha na bateria. O Bosque Encena tem incentivo da Prefeitura do Natal, através da Lei Djalma Maranhão e é totalmente gratuito. O acesso ao Parque das Dunas custa apenas R$ 1.00. Início do show 10h.
     
    DUO TREZE SOM DA MATA
    O próximo Som da Mata recebe o Duo Treze Cordas, formado pelos professores Degivaldo Avelino (violão 7 cordas) e Guido Alves (violão), da cidade de Mossoró. O Duo teve seu início em 2013, e busca no swing da música brasileira e no refinamento da técnica violonística um acabamento de excelência nas peças executadas. No repertório estão músicas e compositores brasileiros que transitam entre Sivuca, Antônio Carlos Jobim, Luiz Gonzaga e Heitor Villa-Lobos O Som da Mata tem incentivo da Prefeitura do Natal, através da Lei Djalma Maranhão e é totalmente gratuito. O acesso ao Parque das Dunas custa apenas R$ 1.00. Início do show às 16h30. 
     

    NOSSO SOM NAS ESCOLAS NO TAM
    Na próxima segunda-feira (26), a partir das 15h, o palco do Teatro Alberto Maranhão recebe 30 artistas potiguares no Show de Encerramento da Temporada 2022 do Projeto “Nosso Som Nas Escolas”, que tem como objetivo valorizar e difundir o trabalho dos artistas potiguares para as novas gerações. O projeto tem incentivo da Prefeitura do Natal através da Lei Djalma Maranhão. O encerramento da temporada também terá premiação do concurso de redação realizado com alunos de escolas públicas do estado. Sobem ao palco: Carlos Zens, Nara Costa, Cleide Braga, Alzeny Nelo, Ana Tomaz,  ngela Castro, Simona Talma, Khrystal, Valéria Oliveira, Laryssa Costa, Dani Cruz, Dodora Cardoso, Fernanda Azevedo, Carlos Britto, Marcos Souto, Nelson Coelho, Diana Cravo, Priscila Matos, Clara Menezes, Michelle Lima, Ivando Monte, Sueldo Soaress, Felipe Nunes, Jubileu Filho e Chico Bethoven. O acesso é gratuito.


    DOMINGO NA ARENA
    O Domingo na Arena começa às 15h com apresentações artísticas, espaço gourmet, além de atividades lúdicas e educativas para todos. Na área externa do estádio mundialista, ainda terá troca de figurinhas e apresentação de Peteca e Florzinha, que conduzem o espetáculo com cantigas de roda interpretadas ao vivo, teatro de bonecos, brincadeiras populares e esquetes teatrais. Para finalizar as atividades no palco acontece o show da cantora, compositora, violinista e rabequeira Tiquinha Rodrigues. O Domingo na Arena tem incentivo da Prefeitura do Natal através da Lei Djalma Maranhão. O acesso é gratuito.

  • Mossoró recebe Encontro Internacional de artes cênicas com espetáculos gratuitos a partir desta quarta (14)

    O Encontro Internacional de Artes Cênicas do RN realiza a primeira etapa de sua programação na cidade de Mossoró, entre os dias 14 e 18 de setembro. Artistas de todo o Rio Grande do Norte e convidados de outros estados e países participam de oficinas, palestras, mesas redondas e espetáculos, uma intensa e gratuita programação para todos os públicos.

    Diana Fontes, realizadora do evento, afirma que a intenção do Encontro é expandir a visibilidade dos criadores e intérpretes do estado, além de trazer obras cênicas de linguagens diversas de grupos ligados à plataformas internacionais. Para maior acesso do público, o evento foi dividido em duas etapas: Natal e Mossoró.

    A abertura do Encontro, no dia 14/9, conta com o espetáculo Candeia, do Grupo Estação de Teatro (Natal/RN), realizada no Lado Oeste UFERSA, a partir das 18h. Já o Teatro Lauro Monte Filho será palco para os espetáculos que vão acontecer todos os outros dias do evento, às 20h30. Para assistir aos espetáculos, o público deve fazer retirada de ingresso antecipada, dia 12, a partir do meio-dia, através do site Sympla, ou no endereço: linktr.ee/encontrodeartesrn.
    A programação em Mossoró conta ainda com o espetáculo “Ceuta” da Cia Articulada de Teatro, da Argentina; “Essência” da Companhia Mossoroense UNA; e do espetáculo musical “Bye Bye Natal”.  O evento também acontece na Praça Cícero Dias, com Intervenção urbana da Cia. HIP HOP Coletivo Pé de Barro e Felipe Luiz  BBOY FELP, além de uma Roda de Conversa com Carlos Gomes e Fabiano Carneiro sobre os programas artísticos  no ambiente Iberoamericano.
    Duas oficinas também são ofertadas ao público de forma gratuita. Na sexta-feira (16), 15h,  a Cia Articulada, da Argentina, ministra a oficina de Animação para fantoches (Animación para títeres). E no domingo (18), 10h, a bailarina Luciane Fontanella (São Paulo/SP) ministra a oficina de autoterapia e aula de movimento em dança contemporânea. As duas oficinas vão acontecer no Espaço Artístico Natália Negreiros e para efetuar a inscrição é preciso acessar o endereço: linktr.ee/encontrodeartesrn

    A segunda etapa do Encontro vai acontecer na cidade de Natal, de 19 a 23 de setembro, com espetáculos no Teatro Alberto Maranhão e no Solar Bela Vista.  Através de uma plataforma, 06 companhias de teatro, dança e circo do estado terão a oportunidade de se apresentar para curadores, programadores e críticos do Brasil e exterior, com a possibilidade de intercâmbios culturais.
    O Encontro Internacional de Artes Cênicas do RN conta com patrocínio dos Hotéis Holliday In e Praiamar Express Hotel, através da Prefeitura do Natal e Lei Djalma Maranhão. Tem ainda o apoio do SESI, Fecomércio, SESC RN, UERN e UFERSA . A realização é de Diana Fontes – Direção e Produção Cultural.

    Programação Encontro Internacional de Artes Cênicas do RN14 a 18 de setembro | Etapa Mossoró
    Acesso gratuito
    Retirada de ingressos em linktr.ee/encontrodeartesrn

    Quarta-feira | 14/09
    18h | Abertura do Encontro Internacional de Artes Cênicas do RN
    Candeia, Grupo Estação de Teatro (Natal/RN)
    Local:  Lado Oeste UFERSA

    Quinta-feira | 15/09
    20h30 | CEUTA, de Lucía Laragione, Cia. Articulada de Teatro (Argentina)
    Local:  Teatro Lauro Monte Filho

    Sexta-feira | 16/09
    15h  | Oficina de Animação para fantoches (Animación para títeres), com Juan Ruy Cosin e Paola Rojas, Cia Articulada, Argentina.
    Local:  Espaço Artístico Natália Negreiros
    20h30 | Essência, Cia UNA (Mossoró/RN) e LOCUSTA, Luciane Fontanella (São Paulo/SP)
    Local:  Teatro Lauro Monte Filho

    Sábado | 17/09
    18h | Roda de Conversa com Carlos Gomes e Fabiano Carneiro sobre os programas artísticos  no ambiente Iberoamericano  Intervenção urbana: Cia. HIP HOP Coletivo Pé de Barro e Felipe Luiz  BBOY FELP
    Local: Praça Cícero Dias

    Domingo | 18/09
    10h | Aula de autoterapia & Aula de movimento com Luciane Fontanella  (São Paulo/SP) 
    Local: Espaço Artístico Natália Negreiros
    20h30 | Bye Bye Natal (Natal/RN)
    Local: Teatro Lauro Monte Filho

  • Espetáculo “O Prazer é Todo Nosso” chega ao Teatro Riachuelo no próximo domingo (04)

    Depois do sucesso com várias temporadas no Rio de Janeiro e em Brasília, o espetáculo “O PRAZER É TODO NOSSO” desembarca pela primeira vez em Natal em única apresentação, no próximo domingo, 4 de setembro, no Teatro Riachuelo.

    A comédia, escrita por Beto Brown e dirigida por Bel Kutner, é estrelada pela atriz Juliana Martins e inspirada na sua própria vida. Sozinha em cena, Juliana conta com naturalidade e humor suas vivências sexuais. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade de exercer sua libido. É uma comédia recheada de fatos reais, um pouco ficcional, narrada com ironia e sinceridade.

    “Na busca de um texto que falasse do universo feminino, percebi que de três anos para cá esse universo mudou muito. Mudou nossa posição na sociedade. Mudou nosso entendimento sobre nós mesmas. Mudou nosso domínio sobre nosso corpo. Mudou nossa relação com outras mulheres – entendemos a sororidade, viramos parceiras. Ganhamos força. Resolvi falar sobre nossa evolução. Mulheres donas das suas vontades e desejos”, destaca a atriz.

    Casada por 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou, buscou viver intensamente sua liberdade sexual: “É muito importante viver tudo isso sem ser julgada e continuar sendo romântica, boa mãe, boa filha e profissional séria. Entendi que uma pessoa bem resolvida sexualmente é mais feliz e resolvi viver o sexo sem culpa nem pecado”.

    As histórias são divertidas e fazem refletir sobre o papel feminino na sociedade e a liberdade da mulher: “Entre namoros e solteirices conheci muitos homens, me diverti e me apaixonei por quase todos eles, nem que fosse por apenas um dia. Ou por uma noite. E eu contava as peripécias para os amigos, que além de se divertirem, se surpreendiam tanto quanto eu com essa minha nova liberdade”.

    Para a diretora Bel Kutner está sendo muito divertido e muito bom poder falar de assuntos femininos, de falar de liberdade e sexo, de uma maneira leve, despretensiosa, delicada: “As mulheres estão mais felizes de suas maneiras, sem depender de ninguém e também sem depender do amor romântico, e estou muito satisfeita com o resultado”, finaliza a diretora.

    Juliana Martins

    A atriz iniciou sua carreira em 1985 na novela A gata comeu, da TV Globo. Participou de diversas produções também como Riacho Doce (1990), Vamp (1992), Malhação (1995), Zazá (1997), Coração de estudante (2002), Belíssima (2006), Cheias de Charme (2012), Geração Brasil (2014). Também trabalhou na Rede Record, nas novelas Caminhos do Coração (2008), e Jesus (2019), e gravou séries e programas para a GNT, como Questão de família; As canalhas; Os homens são de Marte, e Copa Hotel. Em sua trajetória, atuou no cinema e teatro, além de acumular trabalhos como produtora de teatro.

    Bel Kutner

    Atriz e diretora de teatro. Iniciou a carreira como atriz em 1987 na TV Manchete. Foi diretora artística da Cidade das Artes, entre 2017 e 2020, trabalho pelo qual ganhou o troféu na 7ª edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro, em 2020. Como diretora, acumula trabalhos desde 2007, sendo a última direção do espetáculo Lygia, de Maria Clara Mattos. Já atuou em 11 novelas, com destaque para O Outro Lado do Paraíso e Verdades Secretas, Vamp (1992), junto com Juliana Martins, todas da TV Globo.

    Ficha Técnica:

    Atuação: Juliana Martins

    Direção: Bel Kutner

    Texto: Beto Brown

    Direção de Produção: Jorge Elali

    Argumento e Idealização: Juliana Martins

    Cenário e Figurino: Domingos de Alcântara

    Design de Luz: Lara Cunha e Paulo Denizot

    Trilha Sonora: Rodrigo Penna

    Fotos: Léo Aversa

    Projeto Gráfico: Chris Lima

    Produtores associados: Juliana Martins e Jorge Elali

    Realização: Bubu Produções e Jorge Elali Produções

    SERVIÇO:

    O PRAZER É TODO NOSSO

    Dia 04 de setembro, domingo, às 19h, no Teatro Riachuelo

    Duração: 60 minutos

    Gênero: Comédia

    Classificação Indicativa : 14 anos

    CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

    Bilheteria do Teatro: Shopping Midway Mall – Av. Bernardo Vieira 3775 – piso L3 (terça a sábado, das 14h às 20h)

    Site: www.uhuu.com

  • Projeto Palco Natal apresenta “O Prazer é Todo Nosso” – uma comédia sobre sexo e liberdade

    Depois do sucesso com várias temporadas no Rio de Janeiro e em Brasília, o espetáculo “O PRAZER É TODO NOSSO” desembarca pela primeira vez em Natal em única apresentação, no dia 4 de setembro, no Teatro Riachuelo.

    A comédia, escrita por Beto Brown e dirigida por Bel Kutner, é estrelada pela atriz Juliana Martins e inspirada na sua própria vida. Sozinha em cena, Juliana conta com naturalidade e humor suas vivências sexuais. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade de exercer sua libido. É uma comédia recheada de fatos reais, um pouco ficcional, narrada com ironia e sinceridade.

    “Na busca de um texto que falasse do universo feminino, percebi que de três anos para cá esse universo mudou muito. Mudou nossa posição na sociedade. Mudou nosso entendimento sobre nós mesmas. Mudou nosso domínio sobre nosso corpo. Mudou nossa relação com outras mulheres – entendemos a sororidade, viramos parceiras. Ganhamos força. Resolvi falar sobre nossa evolução. Mulheres donas das suas vontades e desejos”, destaca a atriz.

    Casada por 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou, buscou viver intensamente sua liberdade sexual: “É muito importante viver tudo isso sem ser julgada e continuar sendo romântica, boa mãe, boa filha e profissional séria. Entendi que uma pessoa bem resolvida sexualmente é mais feliz e resolvi viver o sexo sem culpa nem pecado”.

    As histórias são divertidas e fazem refletir sobre o papel feminino na sociedade e a liberdade da mulher: “Entre namoros e solteirices conheci muitos homens, me diverti e me apaixonei por quase todos eles, nem que fosse por apenas um dia. Ou por uma noite. E eu contava as peripécias para os amigos, que além de se divertirem, se surpreendiam tanto quanto eu com essa minha nova liberdade”.

    Para a diretora Bel Kutner está sendo muito divertido e muito bom poder falar de assuntos femininos, de falar de liberdade e sexo, de uma maneira leve, despretensiosa, delicada: “As mulheres estão mais felizes de suas maneiras, sem depender de ninguém e também sem depender do amor romântico, e estou muito satisfeita com o resultado”, finaliza a diretora.

    Juliana Martins

    A atriz iniciou sua carreira em 1985 na novela A gata comeu, da TV Globo. Participou de diversas produções também como Riacho Doce (1990), Vamp (1992), Malhação (1995), Zazá (1997), Coração de estudante (2002), Belíssima (2006), Cheias de Charme (2012), Geração Brasil (2014). Também trabalhou na Rede Record, nas novelas Caminhos do Coração (2008), e Jesus (2019), e gravou séries e programas para a GNT, como Questão de família; As canalhas; Os homens são de Marte, e Copa Hotel. Em sua trajetória, atuou no cinema e teatro, além de acumular trabalhos como produtora de teatro.

    Bel Kutner

    Atriz e diretora de teatro. Iniciou a carreira como atriz em 1987 na TV Manchete. Foi diretora artística da Cidade das Artes, entre 2017 e 2020, trabalho pelo qual ganhou o troféu na 7ª edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro, em 2020. Como diretora, acumula trabalhos desde 2007, sendo a última direção do espetáculo Lygia, de Maria Clara Mattos. Já atuou em 11 novelas, com destaque para O Outro Lado do Paraíso e Verdades Secretas, Vamp (1992), junto com Juliana Martins, todas da TV Globo.

    Ficha Técnica:

    Atuação: Juliana Martins

    Direção: Bel Kutner

    Texto: Beto Brown

    Direção de Produção: Jorge Elali

    Argumento e Idealização: Juliana Martins

    Cenário e Figurino: Domingos de Alcântara

    Design de Luz: Lara Cunha e Paulo Denizot

    Trilha Sonora: Rodrigo Penna

    Fotos: Léo Aversa

    Projeto Gráfico: Chris Lima

    Produtores associados: Juliana Martins e Jorge Elali

    Realização: Bubu Produções e Jorge Elali Produções

    SERVIÇO:

    O PRAZER É TODO NOSSO

    Dia 04 de setembro, domingo, às 19h, no Teatro Riachuelo

    Duração: 60 minutos

    Gênero: Comédia

    Classificação Indicativa : 14 anos

    CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

    Bilheteria do Teatro: Shopping Midway Mall – Av. Bernardo Vieira 3775 – piso L3 (terça a sábado, das 14h às 20h)

    Site: www.uhuu.com

  • Cátia Damasceno chega a Natal com a peça ” O Que Pode Dar Errado Na Cama? “

    O espetáculo é uma verdadeira comédia da vida real. Na Peça, Cátia Damasceno conta as histórias mais engraçadas e inusitadas de sua vida pessoal e dos anos trabalhando na área da sexualidade, tudo com muito bom humor e livre de preconceitos.

    De forma leve, ela estimula a plateia a refletir sobre questões que ainda são um tabu quando o assunto é sexo. Cátia já esteve em 15 estados brasileiros com a peça, tendo se apresentado para mais de 30 mil pessoas. Pela primeira vez ela desembarca em Natal com produção local da Jorge Elali Produções.

    Sobre Cátia Damasceno

    Cátia Damasceno é empresária, fisioterapeuta, sexóloga e especialista em ginástica íntima e relacionamentos.  Autora do livro Best Seller “Bem Resolvida”, ela compartilha o conhecimento adquirido nas quase duas décadas trabalhando na área em seu canal do Youtube, o maior do mundo sobre sexualidade.  Cátia também é a idealizadora do movimento “MULHERES BEM RESOLVIDAS”, um programa que ajuda milhares de mulheres a desenvolver o autoconhecimento, a autoestima e saber lidar com a própria sexualidade e ter relacionamentos amorosos mais plenos e felizes.
    Com mais de 25 milhões de seguidores em suas redes sociais, ela é a maior influenciadora digital brasileira do público feminino adulto, com mais de 9  milhões de seguidores no canal no Youtube,  6,5 milhões de seguidores no Instagram, mais de 5 milhões de seguidores no Tik Tok e 7,5 milhões de seguidores.
    no  Facebook. “Minha missão é despertar na mulher o que ela tem de melhor”.

    SERVIÇO:

    Dia 18 agosto, quinta-feira, às 20h30

    Teatro Riachuelo Natal

    CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:
    Bilheteria do Teatro: Shopping Midway Mall – Av. Bernardo Vieira 3775 – piso L3 (terça a sábado, das 14h às 20h). – https://uhuu.com/

    Ingressos a partir de R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada)

    Realização: Jorge Elali Produções

  • Teatro Cego chega a Natal com o espetáculo “Um outro olhar”

    O Teatro Cego vem pela primeira vez a Natal com a peça teatral “Um Outro Olhar”. A peça acontece completamente no escuro e o público fica no palco juntamente com os atores, colocados dentro do cenário. Ao abdicar da visão, o público compreende a trama através doa seus outros sentidos (olfato, paladar, tato e audição). A proposta é estabelecer uma linguagem inédita no teatro.

    Durante o espetáculo, sons, vozes e cheiros chegam aos espectadores vindos sempre de locais diferentes, dando a sensação de que eles estão realmente inseridos no ambiente cênico.

    A peça conta com atores com deficiência visual, que passam a ser peças de extrema importância quando o trabalho ocorre no completo escuro. Cumpre-se assim, também, um papel social, inserindo esses profissionais no mercado de trabalho e abrindo a possibilidade de uma forma de expressão artística que, até então, imaginava-se inviável para essas pessoas.

    O Espetáculo conta a história de uma empregada doméstica e sua patroa que passam, ao mesmo tempo, por um tratamento de câncer. As duas encontram-se em momentos diferentes da doença, com a empregada praticamente curada e a patroa iniciando a quimioterapia. A relação dessas duas mulheres mostra as diferentes posturas e dificuldades que pessoas de classes sociais distantes têm diante desse desafio, ao mesmo tempo em que a compreensão das condições de cada uma delas faz nascer uma amizade que se tornará a principal ferramenta de suas lutas. Apesar do tema delicado, a trama se desenvolve com muita leveza, bom humor e sensibilidade, levando o espectador a uma reflexão que aprofunda a discussão sobre aspectos emocionais, sociais e comportamentais da doença. A trama fala sobre generosidade, empatia, amor, medo, superação, respeito e autoestima. Por acontecer completamente no escuro, a peça se utiliza ainda mais da percepção do espectador, fazendo com que o tema proposto possa ser tratado com ainda mais sensibilidade e aprofundamento. 

    O projeto é uma parceria do Teatro Cego com a ONG Cabelegria que visa realizar 60 apresentações do espetáculo “Um Outro Olhar” em várias capitais do Brasil, com entrada gratuita.

     As apresentações já aconteceram nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte e agora seguem para Natal e Belém, sempre em parceria com hospitais e entidades de cada local ligadas ao câncer.

    A partir de uma hora antes da primeira apresentação de cada dia, o público presente será convidado a conhecer a tenda da Cabelegria, junto ao local da apresentação, e poderá doar cabelo para a confecção de perucas.

    Haverá, também, várias opções de perucas prontas para serem doadas a pessoas que tiverem perdido o cabelo em consequência de quimioterapia (alguns documentos que comprovam o tratamento serão solicitados para a doação da peruca). Nessa tenda as pessoas contarão com o auxílio de cabeleireiros, podendo sair do local já usando a peruca escolhida.

    Um Outro Olhar – Teatro Cego é um projeto da C-Três Projetos Culturais em parceria com a ONG Cabelegria, com patrocínio da Teleperformance, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

    O que é o Teatro Cego?

    Desde 2012 a C-Três Projetos Culturais vem desenvolvendo o Teatro Cego, um formato teatral onde a peça acontece completamente no escuro, proporcionando, através da arte e do entretenimento, uma experiência única ao público, convidando-o a abdicar da visão e a compreender a trama através de seus outros sentidos (olfato, paladar, tato e audição), utilizando-se de aromas, música e sensações táteis.

    Saiba mais em:  www.teatrocego.com.br

    O que é a Cabelegria?

    Fundada em outubro de 2013, a Cabelegria é uma ONG que recebe doações de cabelo, transformando-o em perucas que são doadas, por meio de Bancos de Perucas (itinerantes e fixos), para pessoas que perderam seus cabelos devido ao tratamento quimioterápico ou a outras patologias. Todo o processo é gratuito.

    Já foram distribuídas mais de 10 mil perucas para crianças e mulheres de todo o Brasil.

    A Cabelegria acredita que a autoestima pode fazer toda a diferença durante um tratamento quimioterápico. Por isso, busca aumentar cada vez mais as doações de perucas para pacientes e expandir seu Banco de Perucas para os maiores centros de tratamento oncológico do Brasil.

    Saiba mais em www.cabelegria.org

    SERVIÇO

    Teatro Cego – “Um Outro Olhar”

    De 24 a 26 de maio, às 18h30 e 20h30

    Local: Auditório da Arena das Dunas – Av. Prudente de Morais, 5121 – Lagoa Nova –  Natal 

     – Os ingressos para a peça teatral serão gratuitos e começam a ser distribuídos 1 hora antes de cada sessão do espetáculo. A distribuição será feita de acordo com a ordem de chegada, através de senhas. Só será distribuída uma senha por pessoa. Serão distribuídos 70 ingressos por espetáculo.

    – Além desses 70 ingressos, mais 30 ingressos serão distribuídos antecipadamente para instituições ligadas ao câncer e instituições ligadas a pessoas com deficiência visual.

    – A ONG Cabelegria estará com sua tenda ( das 17h30 às 21h) recebendo doação de cabelo e fazendo doação de perucas para pessoas que tenham perdido o cabelo por conta de quimioterapia.

    Doação de Perucas

    • Para o Cadastro de recebimento de perucas todos os pacientes deverão ter em mãos os seguintes documentos: Laudo médico, comprovante de quimioterapia, RG e CPF.
    • A Cabelegria doa UMA peruca por paciente e se porventura o paciente já tiver recebido uma peruca da ONG pelos correios ou pelos Bancos de perucas existentes o paciente não poderá receber outra peruca, caso queira ele poderá efetuar a troca da peruca, porém precisará levar a peruca doada.
    • O cadastro é bem simples, será feito na parte externa da tenda e após o cadastro, solicitaremos que o paciente assine um documento (obrigatório) “Comprovante de entrega de peruca” também perguntamos se o paciente autoriza a imagem para que possamos utilizar em nossas redes sociais. Caso aceite, o paciente assina o documento “Termo de Autorização de uso de imagem”. Lembrando que a assinatura desse documento é opcional.
    • Após esse processo os pacientes serão direcionados para escolher sua peruca, assim que escolhida receberão um Kit com um álcool em gel, instruções de como cuidar de sua peruca e uma ecobag.
    • Todo o processo é gratuito.

    FICHA TÉCNICA

    Produção Executiva – Luiz Mel

    Texto e direção – Paulo Palado

    Produção – Lourdes Rocha

    Gerente de Produção Técnica – Carlos Righi

    Contrarregragem – Zan Martins e Rosana Antão

    Sonoplastia – Felipe Herculano

    Elenco – Ana Righi, Luma Sanches e Paulo Palado

    Fotos e filmagens – Ian Noppeney

  • Casa de Zoé chega a Mossoró pela primeira vez, nesta sexta-feira, com o espetáculo “Sinapse Darwin”

    Inspirado na vida e na obra do pesquisador e naturalista Charles Robert Darwin, “Sinapse Darwin” é o mais recente trabalho da CASA DE ZOÉ, com direção geral e dramaturgia de César Ferrario e direção de arte de João Marcelino. O espetáculo, que teve estreia com ingressos esgotados e excelente retorno do público e da imprensa em 2021, chega pela primeira vez a Mossoró nesta sexta-feira (20) com o projeto Circuito Sinapse Darwin.

    Sinapse Darwin remonta a história do naturalista e pesquisador de forma inusitada e nos desperta por sua disposição as diferentes geografias, pelo respeito e admiração as diversidades étnicas e pela perspicácia em estabelecer os princípios científicos para sustentação de suas afirmações. A linha narrativa, desobediente ao tempo e a geografia, se faz livre nos caminhos imprevisíveis do pensamento. Nessa trajetória, fatos icônicos da vida como nascimento, formação e jornada, são espelhados e transfigurados pela memória. Requisitando a imaginação, elementos de teorias contidas em “A Origem das Espécies”, vão sendo gradualmente revelados a partir de um olhar sobre o cotidiano.

    Com trilha sonora ao vivo e direção musical de Caio Padilha, a obra é executada sobre uma estrutura autônoma de luz, som e palco, podendo ser montada em qualquer lugar, levando o teatro para rotas além das usuais. Uma estrutura que conclama as pessoas das grandes e pequenas cidades, para que juntas, mais uma vez, se disponham ao exercício de imaginar.

    “Projetar a montagem e circulação de SINAPSE DARWIN, ainda no momento auge da pandemia, foi um grande desafio em todas as suas dimensões. Naquele instante não tínhamos a certeza da obra e suas proporções. Ter agora a oportunidade de iniciar essa circulação por outras cidades do nosso estado, especialmente Mossoró, terra do nosso diretor e dramaturgo César Ferrario, é um presente para toda a equipe. Aqui fomos abraçados e tivemos a parceria do Colégio Diocesano, que cedeu suas instalações para realizarmos duas apresentações”. Fala Arlindo Bezerra, Coordenador de Produção.

    O projeto Circuito Darwin é uma realização da Casa de Zoé, produção da Bobox Produções e Tayó Produções, com patrocínio do Governo do estado do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Lei Câmara Cascudo, NEOENERGIA COSERN e Instituto NEOENERGIA.

    SERVIÇO

    CIRCUITO SINAPSE DARWIN

    MOSSORÓ – 20/05 (sexta-feira) – Sessões às 17h30 (aberta para os alunos da escola) e 20h – Local: Colégio Diocesano – Ginásio Carecão

    ACESSO GRATUITO!

    Patrocínio: Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Lei Câmara Cascudo, NEOENERGIA COSERN e Instituto Neoenergia.

    Realização: CASA DE ZOÉ

    Produção: BOBOX Produções e TAYÓ Produções

    Siga: @casadezoe

  • Dudu Galvão protagoniza espetáculo teatral em São Paulo e se prepara para lançar seu primeiro EP

    Por Ana Cadengue

    Imagens: Joao Caldas

    Formado em Artes Cênicas pela UFRN e ex-integrante dos Clowns de Shakespeare – um dos mais importantes coletivos teatrais do país – o ator Dudu Galvão já tem quase 20 anos de carreira profissional, atuando em dezenas de espetáculos com passagem por importantes festivais nacionais e internacionais, temporadas em espaços culturais dentro e fora do país, além de trabalhar com mestres da cena brasileira contemporânea. Seus mais recentes trabalhos em teatro são “Morte e Vida Severina” que estreou neste mês de abril (2022), em São Paulo (Produção Morente Forte), como o protagonista Severino, e a obra “SINAPSE DARWIN” (Produção da Casa de Zoé, Titina Medeiros).

    Dudu Galvão também integrou a famosa montagem de “Sua Incelença, Ricardo III (Clowns), com direção de Gabriel Villela, premiada internacionalmente. Possui formação em dança (clássico e moderno) e acrobacia de solo, bem como é experiente como cantor profissional há dez anos, numa jazz band. No cinema potiguar, protagonizou “Janaína Colorida Feito Céu” e “Sailor”, ao lado de Pedro Fasanaro, curtas premiados mundialmente, além do inédito “A Caixa de Lázaro”, produção local que estreia ainda esse ano, onde também interpreta o personagem protagonista da trama.

    Na música, com cerca de 10 anos de carreira, Dudu está prestes a lançar seu primeiro álbum autoral, intitulado “Minha Casa, Meu Jazz”, um EP com seis faixas inéditas, com produção e direção musical de Eduardo Taufic.

    A gente bateu um papo com Dudu sobre sua carreira e esse momento importante em sua vida.

    CLOWS

    “Acho que posso começar falando sobre essa minha transição, né de sair de um grupo de teatro, dos Clowns… Foi no momento ainda de pandemia que tomamos essa decisão juntos, a partir de percepções de interesses diferentes em que o grupo estava seguindo e eu também. E foi de uma forma tranquila, digamos assim, porque uma partida é sempre difícil, mas foi muito no sentido de buscar outras possibilidades criativas, né? Foi realmente um desejo interno, algo que foi sendo maturado, não tinha outro projeto. Mesmo assim, eu dedico toda a minha toda a minha formação a esse grupo com quem trabalhei durante 15 anos, a essas pessoas que fizeram parte dessa história e eu tenho só gratidão por estar me sentindo privilegiado de hoje poder colher bons frutos.

    TRANSIÇÃO

    Eu sempre me envolvi, acho que talvez de uns cinco, seis anos para cá que eu acabo sendo um pouco mais aberto para me envolver como diretor de movimento e assistente de direção de outros espetáculos em Natal. Além do meu trabalho com música, eu também estava já muito desejoso de me aprofundar e trabalhar com outros grupos, com outros artistas.  Isso me enriquecia muito e eu levava de volta para os Clowns. Um desses projetos que destaco foi o Meu Seridó, né? Que foi minha primeira grande direção de movimento. Me agreguei junto a Titina Medeiros e César Ferrário, um espetáculo belíssimo, que inclusive vai estar aqui em São Paulo em julho.  Depois, eu repeti a dose no Sinapse Darwin, só que no meio do processo pintou a chance de entrar em cena. Já tinha saído do Clowns e foi uma realização maravilhosa um espetáculo que tem aí uma vida grande pela frente e que eu também vou estar junto.

    MÚSICA

    É outro projeto que está finalizando, está agora no processo burocrático, é o lançamento do meu primeiro álbum autoral. Já tem praticamente 4 anos que eu gravei a primeira faixa. E aí dei um gás também na pandemia. Depois da saída do grupo, isso também me facilitou muito ter tempo para dedicar as composições e a entrar em estúdio. Fiz uma parceria linda com Dudu Tawfic e o CD está lindo. É um EP na verdade, com seis canções. Já está pronto para ser lançado. Eu estou fazendo a parte de inscrição nas plataformas e de registro também, já que eu preciso me inscrever como compositor para que eu possa ter segurança na distribuição. Eu estou muito feliz, só deixando essa poeira baixar aqui do Morte e Vida Severina pra começar também a cair de cabeça nesse lançamento que deve acontecer até o final do semestre. Ficou um trabalho primoroso, a minha cara… muito jazz e muita brasilidade, nordestibilidade, misturando aí essas linguagens que eu gosto muito. É uma música muito visual, o Dudu Tawfic conseguiu fazer um arranjo cinematográfico para as músicas e eu estou muito ansioso para lançar isso para a galera.

    MORTE E VIDA

    Essa realização profissional como protagonista de uma grande produção aqui em São Paulo, né? O Morte e Vida Severina tem uma história icônica de premiação internacional e a gente estreou no mesmo palco 56 anos depois e eu ter sido agraciado, escolhido entre centenas de candidatos para viver o personagem principal é um sentimento de… sei lá de… eu posso dizer de abertura de um novo ciclo na minha carreira e também o resultado de muito trabalho. São quase 20 anos que eu sigo assim trabalhando, não para chegar nesse lugar, mas de emprestar o meu corpo, minha voz e minha alma para esse ofício. Então, eu estou absolutamente realizado. A produção é maravilhosa. A gente estreou no último dia 16 e segue em temporada por dois meses e meio até o final de junho no Tuca, numa cidade em que a cultura está voltando a se movimentar de forma mais intensa depois da pandemia flexibilizar um pouco. Sei que isso ainda não terminou, mas a gente consegue agora ter mais circulação de pessoas com a vacina, né? Está um movimento bonito das pessoas voltarem ao teatro, as apresentações lotadas, os nossos ingressos com uma procura muito grande. E é isso. Foi uma identificação imediata em fazer parte desse projeto porque é falar de Nordeste, é João Cabral de Melo Neto, é um grande clássico, né? A gente tem mais dois potiguares na equipe, o diretor musical Marco França e a atriz Badu Moraes, que já mora aqui há cinco anos e é de Parnamirim e está arrasando como todo o elenco maravilhoso, outros nordestinos migrantes.

    SEVERINO

    Não tinha como dizer não quando eu recebi a ligação dizendo que eu tinha sido escolhido para viver o Severino, né? É um personagem muito desafiador. Talvez o maior desafio da minha vida como ator. E com certeza, ele vai sendo moldado com essa temporada, mas já tá aí num lugar muito gostoso essa coisa do merecimento, de você enquanto artista conquistar coisas que te fazem continuar trabalhando. Então, está sendo um momento muito bonito e quero te agradecer também por estar tendo essa oportunidade de falar mais sobre isso.

    Morte e Vida Severina volta ao Teatro Tuca após 56 anos

    A mais popular obra de João Cabral de Melo Neto retornou neste mês de abril ao Teatro Tuca, local em que estreou, em 1965. A nova montagem recebe a direção de Elias Andreato e reúne, no palco, 13 jovens talentos de várias cidades do Brasil, principalmente do Nordeste, e cinco músicos, que darão tom às composições de Chico Buarque, sob a direção musical de Marco França.

    A produção do espetáculo é da Morente Forte Produções Teatrais e envolve uma

    equipe renomada de criativos. O cenário tem a assinatura do artista que nos deixou recentemente, Elifas Andreato; os figurinos, de Fábio Namatame; desenhos de luz de Elias Andreato e Júnior Docini; desenho de som, de Marcelo Claret; e direção de movimento, Roberto Alencar.

    A ideia de produzir Morte e Vida Severina partiu de um sonho da dramaturga e

    produtora Célia Forte que, aos 16 anos, assistiu a peça no extinto Teatro Markanti. E a realidade se fez. “Trazer à baila, nesse momento, a poesia de João Cabral de Melo Neto e as composições de Chico Buarque, num Brasil com tantos ´brasis´, é tão necessário e forte, tão necessário e poético, tão necessário e seco e tão necessário e vivo”, acredita.

    Se esse espetáculo marcou a vida da dramaturga e produtora, a ponto dela ter certeza, ainda na adolescência, que “queria fazer isso da vida”, o diretor do espetáculo, Elias Andreato, tem uma forte relação com o autor. “Fiz minha estreia no teatro amador com a peça O Rio, de autoria de João Cabral de Melo Neto. Essa montagem de Morte e Vida Severina reúne um elenco de jovens talentosos e uma equipe de ´fazedores de arte´ comprometida em criar um espetáculo emocionante em sua essência”, conta Andreato.

    A obra Morte e Vida Severina é um auto de natal pernambucano, publicado em 1954/55, e que teve sua estreia nos palcos na inauguração do Tuca, em 1965. Na época, Roberto Freire era o diretor do teatro e partiu dele o convite para Chico Buarque musicar a obra de João Cabral de Melo Neto, o que acabou se transformando em um sucesso que atravessou fronteiras.

    A peça faz um relato sobre a vida e trajetória árida do povo do sertão nordestino, ainda desconhecidas pela maioria. O sofrimento enfrentado por Severino, na montagem representado por Dudu Galvão, ator natural do Rio Grande do Norte, é um retrato – ainda atual – dos migrantes nordestinos que buscam uma existência mais digna nas grandes cidades.

    Em sua viagem rumo a uma vida melhor, Severino se depara com situações de morte, desespero, de miséria e fome. Ao chegar à capital pernambucana se desilude, pois a realidade que encontra ali não é muito diferente da do sertão. Pensa em suicídio, mas o nascimento de uma criança faz renascer sua esperança, apesar das dificuldades. Assim, a saga nordestina se desenha, revelando a alma de um povo que caminha forte em sua fé.

    Para Dudu, “é um sonho de muito tempo, acontecendo no momento certo. Estrear em São Paulo, voltar a pisar no teatro com essa obra magnífica, sendo meu primeiro protagonista, depois de quase vinte anos de carreira, um nordestino no centro do palco! É muita emoção. Quando recebi a notícia, me senti

    muito honrado em poder dar voz a esse personagem tão icônico e desafiador. Arrumei as malas e saí de Natal com muita alegria no peito”, vibra o potiguar, escolhido entre centenas de artistas que mandaram seu material para as audições no começo deste ano.

    Nesse poema, João Cabral de Melo Neto abusa da linguagem poética sem deixar de lado aspectos sociais e políticos. O texto marca, inclusive, o momento em que a arte é usada para manifestações políticas no país. Os versos são curtos, sonoros (geralmente com sete sílabas) e quase musicais, lembrando as poesias de cordel. A sonoridade, portanto, é um elemento importante da obra. “Imagine um restaurador diante da Monalisa. Me sinto assim mexendo com essa obra de João Cabral e Chico Buarque. Pôr as mãos no sagrado requer muito cuidado, respeito e escuta. Preciso deixar os poetas ecoarem livremente sem que eu os atrapalhe. Deságuo a cada dia e agradeço por esse privilégio”, afirma o diretor musical, Marco França.

    Para a produtora Selma Morente, a temática do texto é urgente e necessária. “Revisitar essa obra em um momento tão difícil e desafiador é dar voz aos tantos Severinos espalhados pelo país, que não fogem só da seca, mas do preconceito, da fome, da exclusão, da marginalização”, acredita Morente.

    O diretor Elias Andreato concorda: “Nesse país tão plural, doloroso e esperançoso, somos todos Severinos em busca de poesia e dignidade”.

    A nova montagem de Morte e Vida Severina emprega, direta e indiretamente, cerca de 150 profissionais e fica em cartaz até o dia 26 de junho no TUCA, em São Paulo.

    Ficha Técnica

    Da obra de JOÃO CABRAL DE MELO NETO

    Músicas de CHICO BUARQUE

    Direção Geral ELIAS ANDREATO

    Direção Musical, Arranjos, Aboios e Lamentos (original) MARCO FRANÇA

    Voz MARIA BETÂNIA

    Poema Seca de DJAVAN

    ELENCO

    DUDU GALVÃO – Severino

    ANDRÉA BASSITT – Cigana 2

    BADU MORAIS – Mulher da Janela

    BEATRIZ AMADO – Retirante e flauta

    FERNANDO RUBRO – Retirante

    GABRIELLA BRITTO – Retirante

    IVAN VELLAME – Retirante

    JANA FIGARELLA – Funeral

    JOÃO PEDRO ATTUY – Coveiro 1

    JONATHAN FARIA – Mestre Carpina

    PABLO ÁSCOLI – Retirante

    PATRICIA GASPPAR – Cigana 1

    RAPHAEL MOTA – Coveiro 2

    MÚSICOS

    BEATRIZ FRANÇA – Contrabaixo acústico e baixo elétrico

    BRUNO MENEGATTI – Rabeca e violão

    DICINHO AREIAS – Sanfona

    RAPHAEL COELHO – Percussão

    RICARDO DUTRA – Viola e violão

    Cenário ELIFAS ANDREATO

    Figurino FABIO NAMATAME

    Desenho de Luz ELIAS ANDREATO e JÚNIOR DOCINI

    Desenho de Som MARCELO CLARET

    Direção de Movimento ROBERTO ALENCAR

    Assistente de Direção Geral JÚNIOR DOCINI

    Assistente Direção Musical, Preparação Vocal, Pianista Ensaiador MARCELO FARIAS

    Assistente de Cenário LAURA ANDREATO

    Cenotécnico – FABIN CENOGRAFIA e EDÉSIO BISPO

    Assistente de figurino – ANDRÉ VON SCHIMONSKY

    Modelista – JULIANO LOPES

    Costura – FERNANDO REINERT e MARIA JOSÉ DE CASTRO

    Operador de Som THIAGO H. SCHAFFER

    Microfonista GABRIEL VILAS

    Operador de Luz JUNIOR DOCINI e RAFA INÁCIO

    Contrarregragem/Camareiros FÁBIO OLLYVER e TONINHO PITA

    Coordenação de Comunicação BETH GALLO

    Assessoria de Imprensa – MORENTE FORTE – THAIS PERES

    Programação Visual LAERTE KÉSSIMOS

    Fotografia JOÃO CALDAS F°

    Assistente de fotografia: ANDRÉIA MACHADO

    Filmagem JADY FORTE

    Redes Sociais e Textos ANA PAULA BARBULHO

    Coordenação Administrativa DANI ANGELOTTI

    Assistência Administrativa ALCENÍ BRAZ

    Assistente de Produção NANA GENOVEZZI

    Administradora da temporada MAGALI MORENTE LOPES

    Produção Executiva MARTHA LOZANO

    Produtoras SELMA MORENTE e CÉLIA FORTE

    Serviço

    Morte e Vida Severina

    TUCA (670 lugares)

    Rua Monte Alegre 1024, Perdizes, São Paulo

    Sexta e sábado: 21h

    Domingo: 19h

    Ingressos:

    Sexta-feira – R$ 80

    Sábado e domingo – R$ 100

    VENDAS: https://bileto.sympla.com.br/event/71954/d/129792/s/809556

    Ou nas bilheterias do TUCA.

    TEMPORADA ATÉ 26 DE JUNHO

    Todas as últimas sextas-feiras haverá sessão em Libras.

  • Dança, teatro e humor em maio no Teatro Alberto Maranhão

    Dança, Teatro e shows de humor integram a programação de maio do Teatro Alberto Maranhão (TAM), equipamento administrado pela Fundação José Augusto (FJA).  O teatro histórico inicia a série de espetáculos a partir do próximo domingo (1) com a Mostra de Dança Studio Toda Dança, a partir das 17h. Os ingressos poderão ser adquiridos na bilheteria do teatro a partir das 14h nos dias dos espetáculos. As vendas online serão realizadas pelas produções dos eventos artísticos programados.

    O TAM foi reaberto no início de dezembro de 2022, anteriormente fechado, desde 2017, para obras de restauração com custo de 2,5 milhões, através do Banco Mundial. A obra teve a fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a fim de garantir a preservação da história do teatro.

    VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE MAIO:

    1/05 (domingo) – 17h – “Mostra de Dança Studio Toda Dança”. Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia).

    3/05 (terça-feira) – 19h – “Lançamento do Edital da Economia Criativa do SEBRAE”.

    5/05 (quinta-feira) – 19h – espetáculo “O Grande Show” – Studio Corpo de Baile. Ingresso: R$ 50,00 (promocional).

    6/05 (sexta-feira) – 19h – “Expresso 2022 – Os Chicos”, de Rafael Barros. Ingresso: R$ 50 (inteira), R$25 (meia) e R$ 25 (promocional).

    10/05 (terça-feira) – 15h – “I Fest Natal de Chorus Inovar Eventos”. Ingresso: convite.

    11/05 (quarta-feira) – 15h – “I Fest Natal de Chorus Inovar Eventos”. Ingresso: convite.

    12/05 (quinta-feira) – 15h – “I Fest Natal de Chorus Inovar Eventos”. Ingresso: convite.

    13/05 (sexta-feira) – 20h – espetáculo “As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão”, Idearte Produções. Ingresso: R$ 100 (inteira), R$50 (meia) e R$ 50/25 (promocional).

    14/05 (sábado) – 20h – espetáculo “As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão”, Idearte Produções. Ingresso: R$ 100 (inteira), R$50 (meia) e R$ 50/25 (promocional).

    15/05 (domingo) – 18h – espetáculo “As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão”, Idearte Produções. Ingresso: R$ 100 (inteira), R$50 (meia) e R$ 50/25 (promocional).

    17/05 (terça-feira) – 19h30 – “O Quebra Nozes WS Studio de Dança”. Ingresso: R$ 40 (inteira), R$20 (meia).

    18/05 (quarta-feira) – 20h – “As Três Porquinhas” (Classificação Indicativo: 14 anos) – Ronaldo Negromonte. Ingresso: R$ 60 (inteira), R$30 (meia).

    19/05 (quinta-feira) – 19h30 – “As Três Porquinhas” (Classificação Indicativo: 14 anos) – Ronaldo Negromonte. Ingresso: R$ 60 (inteira), R$30 (meia).

    20/05 (sexta-feira) – 19h30 – “Nós em Um – EP 2022” – Ruben Matias. Ingresso: convite.

    21/05 (sábado) – 21h – Murilo Couto em “Um Stand Up Qualquer”, Lúcia de Oliveira Saraiva. Ingresso: R$ 100 (inteira), R$50 (meia).

    22/05 (domingo) – 17h – Espetáculo do “Cia. da Dança do TAM”. Ingresso: R$ 60 (inteira), R$30 (meia).

    25/05 (quarta-feira) – 19h30 – Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte. Ingresso: entrada franca.

    31/05 (terça-feira) – 19h – Espetáculo “Versátil “- Cia. de Dança, da Cia. do Movimento Escola de Dança.