Últimas histórias

  • Humor: bate-papo com o Pãozinho de açucar

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Pãozinho de açúcar

    Em outros tempos você foi tão popular que era vendido por quilo. O que mudou daquele tempo pra cá?

    Naquela época tudo era maravilhoso. Não sobrava nada. Estávamos em todas as mesas, e não era só hora do jantar. Tempo maravilhoso, de fama. O que mudou é que o dinheiro encolheu.

    Mas as dificuldades existiam como hoje. Ou não?

    Claro que existia muito esconde-esconde, a fome era ocultada, os holofotes apontavam para os pintores de meio-fio, que enricavam às custas de um país de miseráveis.

    Ainda assim vocês estavam em evidência.

    Como sempre estivemos. Mas não chega nem perto do que vemos hoje em dia. Hoje somos vendidos por unidade, como se fôssemos nada.

    Sem contar que encolheram vocês, né?

    Sim. E não só isso. Estão vendendo o quilo pelos olhos da cara.

    Recentemente disseram que “não se veem” pessoas “pedindo pão na porta da padaria”. Você confirma?

    Só falta dizer que não há pedintes nos semáforos, porque a vida está muito boa. Então esconderam os mais de 30 milhões de brasileiros que estão passando fome. Ninguém pede mais pão na rua, né? A alma sebosa que faz um comentário desse tipo ou é mau-caráter ou uma grande crápula.

  • Humor: Entrevista Bombástica

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    A primeira pergunta que vem à mente quando se fala em combustível é de quem é a culpa pelos sucessivos aumentos?
    É a política de preços. E se olhar direitinho vão encontrar em aparelhos de celular corporativo mensagens e áudios que podem incriminar os verdadeiros culpados que estão tentando se esquivar da responsabilidade.

    Qual a orientação passada pelos responsáveis?

    Eu, euzinha futebol clube, não tenho qualquer orientação específica ou geral do acionista controlador ou qualquer outro acionista no sentido de alteração da política de preços praticados pela companhia.

    Por que tanta brabeza?

    Nunca fiz nada sem o consentimento de meus superiores.

    Alguma mágoa?

    Quando me chamam de ladrão, assaltante…

    Algum recado?

    Tomem vergonha. A culpa — sei que estou sendo extremamente cliché — é do governo.

    Agora entra um jornalista para o comando, né?

    O novo presidente da Petrobras não possui notório conhecimento na área, além de ser formado em comunicação social, sem experiência no setor de petróleo e energia.

    Pois é. Se não der certo dessa vez — com uma pessoa da comunicação — não dará certo nunca.

    Obrigado pelo elogio à classe.

  • Entrevista com Ciro Gomes

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Ciro, existe a possibilidade de desistência da sua candidatura?

    Veja bem, não é porque a pesquisa dá 10% que eu terei 5%. Entendeu? É uma questão de posicionamento na posição da possibilidade. A equação é muito fácil.

    O Moro cresceu. O Bolsonaro caiu. O Lula está lá em cima. Qual o porquê de o Sr. continuar no mesmo patamar. Até em queda em algumas pesquisas?

    Maquiagem da grande mídia. Isso quando não é fake news nas redes só para chegar ao meu fatídico recolhimento em Paris naquele período eleitoral. 

    Na ocasião daquela operação da PF, políticos do PDT consideraram nos bastidores que o Sr. deveria abrir mão de sua candidatura…

    Não. Não. E essas suspeitas de desvios de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, construído para a Copa de 2014, não chegam nem perto das suspeitas nas rachadinhas da família Bolsonaro.

    Ninguém quer debater com o Sr. Seria a sua forma de fazer o convite?

    Eles não querem debater porque têm medo de eu deixá-los falando sozinhos, de ir embora para Paris.

    Marina será sua vice?

    Pode ser. Tem mais experiência em obter menos de dois dígitos do que eu.

    Suas considerações finais.

    Votem. Não anulem o voto. Estarei aguardando para bater um papo com vocês na urna da Champs-Élysées. Obrigado.

  • PODCAST CAFÉ COM PROSA

    PODCAST CAFÉ COM PROSA EDIÇÃO – NOVO OLHAR CULTURAL

    O Podcast “Café com Prosa – Edição novo olhar cultural” é um projeto do ator e advogado Edson Saraiva, e trata-se de uma edição especial de uma ação de debate já realizada pelo coletivo teatral mossoroense, Cia Pão Doce, desde 2019. A proposta objetiva promover um instante de interlocução entre artistas e convidados. Em decorrência da Pandemia da COVID-19, o café passou a ser realizado de forma online, já são mais de 15 (quinze) edições do projeto.

    Com o intuito de fomentar a discussão sobre temáticas sociais e levar um bom bate papo para os que cumprem o isolamento social, o encontro proposto acontecerá em formato de podcast, contando com 3 episódios de até 30 minutos cada, dentro da seguinte temática: “Direitos culturais: O acesso à cultura como forma de garantia ao bem-estar do indivíduo”. O Ator e Advogado Edson Saraiva, que também é pessoa com deficiência, convida para uma conversa descontraída a Presidenta do Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região, Cláudia Medeiros; Martha Cristina, que é pedagoga e especialista em produção textual, membro da Academia Feminina de Letras e Artes (AFLAN), poetisa e escritora e o produtor e assessor pessoal Heverton Cândido, para fortalecer o diálogo sobre a temática escolhida.

    Este projeto foi está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Estadual, através do Governo do Estado e Governo Federal, e objetiva oportunizar aos ouvintes maior conhecimento sobre a importância da cultura para as minorias. O podcast já está disponível em todas as plataformas digitais, no perfil Pão Doce Cast.

    Em tempos de “crises”, os artistas estão buscando estratégias para continuarem cultivando arte e promovendo discussões sobre temáticas relevantes, por este motivo, Podcast Café com Prosa é tão importante no âmbito sócio cultural.

    CONHECENDO O ARTISTA

    Edson Saraiva é ator e técnico teatral da cidade de Mossoró-RN, formado em Direito pela Universidade Potiguar – UnP. Iniciou sua carreira artística em 2004, pela Cia. Focart, onde atuou como assistente de direção, ator e iluminador em espetáculos e recitais. Integrou por dez anos o grupo de dança Diocecena, como bailarino, ator, sonoplasta e preparador de elenco, participando de vários festivais nacionais e internacionais; como o Festival de Dança de Joinville/SC e o FENDAFOR em Fortaleza/CE. Em 2018, passou a integrar a Cia Pão Doce de Teatro como Cenotécnico dos espetáculos “A Casatoria c’a defunta” e “O Torto Andar do outro”. Integrou como ator as últimas edições dos espetáculos Chuva de Bala no país de Mossoró, Auto da Liberdade e Oratório de santa Luzia.

  • Roberto Freire: “Isto é um calhorda”

    Bati um papo nesta semana com uma das principais vozes da oposição ao governo Bolsonaro e grande entusiasta ao engajamento do jovem na política, ex-deputado federal, senador e presidente nacional do Cidadania, o pernambucano Roberto Freire. Ele discorre sobre a velha e “nova” política, dos planos do seu partido para 2022 — com a costura do nome do apresentador Luciano Huck —, das investidas do presidente Bolsonaro e apoiadores de golpe no Brasil, tendo como exemplo o caso da invasão do Capitólio por manifestantes pró-Donald Trump. Em relação à pandemia, Freire enfatiza: “Agora [Bolsonaro] virou um amante da vacina e um admirador da China comunista. Isto é um calhorda”.