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  • Humor: bate-papo com o Pãozinho de açucar

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Pãozinho de açúcar

    Em outros tempos você foi tão popular que era vendido por quilo. O que mudou daquele tempo pra cá?

    Naquela época tudo era maravilhoso. Não sobrava nada. Estávamos em todas as mesas, e não era só hora do jantar. Tempo maravilhoso, de fama. O que mudou é que o dinheiro encolheu.

    Mas as dificuldades existiam como hoje. Ou não?

    Claro que existia muito esconde-esconde, a fome era ocultada, os holofotes apontavam para os pintores de meio-fio, que enricavam às custas de um país de miseráveis.

    Ainda assim vocês estavam em evidência.

    Como sempre estivemos. Mas não chega nem perto do que vemos hoje em dia. Hoje somos vendidos por unidade, como se fôssemos nada.

    Sem contar que encolheram vocês, né?

    Sim. E não só isso. Estão vendendo o quilo pelos olhos da cara.

    Recentemente disseram que “não se veem” pessoas “pedindo pão na porta da padaria”. Você confirma?

    Só falta dizer que não há pedintes nos semáforos, porque a vida está muito boa. Então esconderam os mais de 30 milhões de brasileiros que estão passando fome. Ninguém pede mais pão na rua, né? A alma sebosa que faz um comentário desse tipo ou é mau-caráter ou uma grande crápula.

  • Humor: BATE-PAPO COM MORO

    Uma bate-papo verdadeiramente falacioso

    Durante esta semana o ex-deputado Jean Wyllis disse em postagem nas redes sociais que sua esposa Rosângela Moro “representa a profunda cafonice” . Pesado, hein?

    Sinceramente?! Eu acho que ele pensa que eu ainda sou ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Aquilo, sim, era cafona. Quak.

    Mas você reagiu rápido, né?

    Sim. Claro. Todos sabem que tenho modos. O meu Modus Operandi é outro. Entendeu?! Quak.

    Falando em entender, onde fica realmente seu domicílio? Era São Paulo, agora o Paraná?

    Eu sou um cidadão do sub… Do mundo. Entenda. Queria que desse certo o migué de morar lá. Mas essa Justiça parcial fica inventando fatos, forjando provas…

    O então pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, Luciano Bivar, desistiu de concorrer ao Planalto na última sexta-feira (29/7). E agora ele diz que vai apoiar a candidatura do Lula. O seu caminho, logicamente, é subir no palanque de Lula. É isso?

     Quak.

    Como?

    Quak, quak…

    O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), confirmando que o partido escalou um grupo de parlamentares para tirar do armário prováveis esqueletos que o senhor teria deixado. Disse que iria montar um PowerPoint do Moro. O que o senhor acha disso?

    Quak.

  • Humor: Entrevista com Elon Musk

    Uma bate-papo verdadeiramente falacioso

    Qual a finalidade da sua visita?

    Mostrar que eu mando.

    Como assim?

    Eu não visitei. Os súditos batem à minha porta.

    Ah, entendemos. Mas e a Amazônia?

    Está indo mal. Acho até que quero comprar. Dependendo da oferta largo o Twitter e compro a floresta.

    Falando nisso, investidores do Twitter estão processando você por supostamente manipular o preço das ações da rede social para baixo. O que você diz?

    Coisa de investidor fake. Não existe fake na nossa plataforma.

    Uma nova fase em sua vida essa da rede social, né?

    Estou amando.

    Por falar em amar, o que você achou do “I love you” do Faria?

    Tão fofo da parte dele. Palpitante.

    E o que você achou do presidente?

    Nada diferente do que vemos no noticiário lá fora.

    Alguma mensagem para o brasileiro?

    Eu amo a Amazônia. Quero ver o que tem embaixo daquela floresta.

    Se quiser comprar a Papangu na Rede hashtag tamojunto.

  • Entrevista Vladimir Putin

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Mr. Putin, economia ou poderio militar?

    Não haveria economia sem nossas bombas. O medo faz muito para o fortalecimento da economia.

    Mas dizem que o dinheiro russo se encontra mais fraco do que o canhão.

    Intrigas. Sempre esteve nesse patamar. Veja nossa evolução.

    O presidente dos EUA chamou um ditador acolá de “açougueiro”. O que o Sr. Diz?

    Se ele se olhar no espelho verá o quê também? Se encher muito o saco já sabe?!

    Já sabe o quê?

    Digué nada.

    O botão nuclear?

    Que é isso, gente. Sou espada!

    Alguma mensagem para o Biden?

    Se ligue aí para que eu não ligue aqui.

    Só?

    Só o quê? Olhe que eu aciono o botão.

  • Entrevista com Ciro Gomes

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Ciro, existe a possibilidade de desistência da sua candidatura?

    Veja bem, não é porque a pesquisa dá 10% que eu terei 5%. Entendeu? É uma questão de posicionamento na posição da possibilidade. A equação é muito fácil.

    O Moro cresceu. O Bolsonaro caiu. O Lula está lá em cima. Qual o porquê de o Sr. continuar no mesmo patamar. Até em queda em algumas pesquisas?

    Maquiagem da grande mídia. Isso quando não é fake news nas redes só para chegar ao meu fatídico recolhimento em Paris naquele período eleitoral. 

    Na ocasião daquela operação da PF, políticos do PDT consideraram nos bastidores que o Sr. deveria abrir mão de sua candidatura…

    Não. Não. E essas suspeitas de desvios de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza, construído para a Copa de 2014, não chegam nem perto das suspeitas nas rachadinhas da família Bolsonaro.

    Ninguém quer debater com o Sr. Seria a sua forma de fazer o convite?

    Eles não querem debater porque têm medo de eu deixá-los falando sozinhos, de ir embora para Paris.

    Marina será sua vice?

    Pode ser. Tem mais experiência em obter menos de dois dígitos do que eu.

    Suas considerações finais.

    Votem. Não anulem o voto. Estarei aguardando para bater um papo com vocês na urna da Champs-Élysées. Obrigado.

  • Humor: entrevista com Geraldo Alckmin

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Doutor Alckimin, todos estão fazendo a mesma pergunta: por que a mudança tão “radical” para o próximo ano?
    Cansei de ser chuchu. Estava na hora.


    A tabelinha com Dória acabou de vez?
    Sempre buscamos novas emoções. Ele sabe o que ele escolheu nas últimas eleições, né? Como também é ciente onde a tanga aperta.


    Essa guinada é bom para reerguer o Brasil?
    Para reerguer o Brasil eu ainda não sei. Tudo que sei é que eu estou cansado de não chegar em primeiro.


    As pesquisas “dizem” que a vitória de Lula está no papo. O que o Sr. acha?
    Não gosto de contar com a merenda no fiofó da galinha.


    E o FHC?
    Acho que não sabe mais nem o que é o PSDB.


    Suas considerações finais.
    Lá, lá, lá, brilha uma estrela, companheiro!

  • Entrevista com o ministro Paulo Guedes

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Ministro, qual o cenário que seu ministério vê para 2022?

    Bem, se o dólar continuar crescendo, nós (o ministro quer dizer ele próprio) continuaremos no caminho certo. Com um fundo de investimento maior.

    Aquele povo que sempre viajava à Disney vai poder retomar os passeios?

    Veja bem, não podemos menosprezar essa possibilidade, mas não vamos medir esforços para que estes invistam seu dinheiro aqui no Brasil.

    Então ninguém sai?

    Claro que não. A vida está osso lá fora, temos que incentivar o turismo interno, conhecer nossa casa.

    Mas, ministro, osso é o que o pobre está buscando no lixo para sobreviver aqui dentro.

    É isso que eu tenho falado. Primeiro o osso de casa. Depois o filé lá fora.

    Em uma offshore?

    Não coloque dólares em minha boca.

    Poderia dar uma palavrinha para quem está passado aperto, sem poder ao menos fazer aquele churrasco nos finais de semana?

    Veja, não temos culpa se vocês não podem comer carne. E perceba que isso é um ponto positivo, evita a gota. O governo não vai medir esforços para que você evite carnes, frango, peixes, mariscos e bebidas alcoólicas.

  • Entrevista: Ex-presidente Michel Temer

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    O que todo mundo quer saber: como o senhor convenceu Bolsonaro a entregar aquela carta?

    Não foi fácil. Mas já disse que ajudá-lo-ei sempre que precisar. Porque sei da difícil relação com os poderes quando se quer dar um golpe.

    O senhor acha que o presidente vai seguir nessa linha de respeito à Constituição?

    Sê-lo-ia ou não, eis a questão. Entretanto, o difícil é saber se a Constituição conseguirá estancar esse desejo do capitão pelo golpe.

    O Brasil falhou como democracia?

    De modo algum. O voto foi respeitado. Apesar de falarem que a urna é isso e aquilo, ninguém pode dizer que depois de um golpe não possamos escolher um líder.

    O senhor será candidato no próximo ano.

    Vê-lo-ei as possibilidades. Aceito uma vice-presidência. Quem sabe não poderíamos repetir uma manobra que aconteceu recentemente?

    O senhor quer dizer dar um golpe?

    Nunca. Uma coisa eu digo, parafraseando um estadista brasileiro: pior que tá não fica.

    O Brasil tem jeito?

    Verba volant , scripta manent. Significa “as palavras voam, os escritos permanecem”.

  • Humor: Entrevista com o Talibã

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso com

    Zabihollablablabla Muchidi,
    porta-voz do Talibã

    O que é o Talibã?

    Talibã em pashto (idioma dos afegãos na região de Pashtun – leste e sul do Afeganistão) significa “estudante”. Matamos e nos matamos desde meados de 1994, quando da Guerra civil que se instalou no país pós-Guerra Fria com o desmembramento da União das Repúblicas Socialistas Soviética.

    O que muda com a retirada das tropas dos Estados Unidos (EUA) do Afeganistão, o que isso significa?

    Foram 20 anos de ocupação militar americana. Já estávamos com saudades de fazer atrocidades. Ficamos esse tempo todo só nos matando, como parte do treinamento para depois da sonhada retirada.

    Os EUA falharam?

    Falharam, sim, principalmente no modus operandi durante esse período. Mas tanto faz sair agora ou em 10 anos. Ficaríamos esperando do mesmo jeito.

    A retirada das tropas americanas seria o retorno de grupos terroristas internacionais?

    De forma alguma. Já temos muitos aqui mesmo. Sem essa do Talibã querer terrorismo de fora.

    Quais são as perspectivas para o Afeganistão com a retomada de poder pelos talibãs?

    O Talibã só quer continuar com a política que sempre praticou. Sem interferência de ninguém, sem jornalismo, nem mulheres trabalhando, sem tolerância.

  • HUMOR: entrevista com o relator da CPI da Covid Renan Calheiros

    Um bate-papo verdadeiramente falacioso

    Renan, qual sua expectativa para o final da CPI?

    Vai ser um 7×1 para o povo.

    Alguém será responsabilizado?

    A pizza não dará as caras nessa CPI.

    Qual o ponto alto dessa investigação?

    500 mil mortos. Quer mais?

    Ao que parece o governo quer, sim.

    É um ser abominável, e que iremos responsabilizar.

    O que mais chocou a Comissão?

    A comissão de 1.000%.

    E para quem foi?

    Só não foi para mim.

    Qual sua dica para ser um político íntegro?

    Não roubar.

    Tá certo.