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  • “Un Pour Tous…E todos por hUMor” reúne caricaturas e cartuns de Bonfim, Brum e Brito na Aliança Francesa a partir desta quarta (12)

    Reunindo 60 trabalhos, entre cartuns e caricaturas, começa nesta quarta-feira (12) a exposição “Un Pour Tous…E todos por hUMor” dos artistas Joe Bonfim, Rodrigo Brum e Brito e Silva.

    Na vernissage, marcada para às 18h, na Aliança Francesa, em Natal, o também músico Joe Bonfim recepcionará os convidados tocando bossa nova em francês, músicas que estão em seu CD lançado no Brasil e França e fará caricaturas dos interessados.

    A “Un Pour Tous…E todos por hUMor” – Exposição de caricaturas e cartuns de Bonfim, Brum e Brito permanecerá até 12 de maio na Aliança Francesa, aberto ao público de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

    Joe Bonfim

    Joe Bonfim é caricaturista, cartoonista, cantor-compositor.

    Nasceu em Natal – RN, Estudou Belas Artes na UFRJ e em Berlim. Publicou no Pasquim do Rio, e no jornal Palumbo de Natal. Organiza regularmente exposições individuais e coletivas de artistas brasileiros na França, onde vive há 33 anos. Bonfim foi premiado em Festivais Internacionais, na Europa. Criou juntamente com o historiador Levi Jucá, o Festival Internacional de la caricatura e cartoon do Maciço de Baturite, na serra cearense. Onde ele administra há três anos, oficinas de desenhos nas escolas e colégios da região.

    Brum

    Natural de Maricá-RJ. Formado em publicidade pela ESPM com especialização em direção de arte e redação. Discípulo de Daniel Azulay e fã de carteirinha da Laerte, Angeli e Henfil. Começou no mercado de cartuns fazendo caricaturas ao vivo em eventos. Atualmente mora no Rio Grande do Norte, onde passou por diversos jornais do Estado e hoje, além de atuar como diretor de arte, faz as charges do jornal do Sindicato dos Bancários do RN. Participante de diversos salões de humor e exposições nacionais e internacionais. Ilustrador, quadrinista e ex-colaborador da revista MAD, tendo lançado diversos livros de quadrinhos e charges. Vencedor do prêmio Angelo Agostini como melhor cartunista de 2015; vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2016 e 2018 na categoria artes, segundo lugar no concurso de cartum “Nova Previdência Social: Melhor Para Quem?” em 2019, um dos vencedores do Concurso de cartuns Anti-Racista promovido pela ARTIGO 19 e Coalizão Negra por Direitos em 2020 e um dos vencedores do “Prêmio de Destaque Vladimir Herzog Continuado” em 2020 com o movimento #somostodosaroeira. Além de ter recebido Menção Honrosa nos prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos (artes) e 2º Salão de Humor Sobre Doação de Órgãos (charge), ambos em 2022.

    Instagram: @rabiscosdobrum    Facebook: @brumchargista

    Brito e Silva

    José Brito e Silva jornalista/cartunista – DRT/RN- 166, nasceu na cidade de Angicos/RN/Brasil, em 20 de julho de 1959. Em 1979, com 20 anos começou a trabalhar como cartunista e diagramador, no departamento de arte e diagramação do Jornal Gazeta do Oeste e Astecam(Mossoró/RN).

    No início dos anos 80 migrou para Natal, onde atuou na RN Econômico, Cooperativa dos Jornalistas de Natal, jornal Dois Pontos, jornal Salário Mínimo, entre outros. Publicou no Pasquim, Tribuna da Imprensa e Tribuna Operária Também nos anos 1980, juntamente com o cartunista Laércio Eugênio Cavalcanti e Jackson Cassiano, fundou a TABEFE, revista de charges e cartuns.


    No final da década de 80 foi para Rio Branco-AC, dirigir o departamento de arte e cenografia da Tv e Jornal Rio Branco (AC).

    Ganhador do Prémio de mérito proeminente XXI Salon Internazionale Diogenes Taborda Mercosur 2016, de Buenos Aires, Argentina – 100 ° Anniversario Premio Gabino Ezeiza

    Ganhador do Prêmio Vladimir Herzog de 2020 – 42º Prêmio Jornalístico Vlademir Herzorg, ganhou o prêmio coletivo na categoria Prêmio Destaque Vlademir Herzorg com “Charge Continuada”.

    www.blogdobrito.com.br   instagram: @ blogdobrito   Facebook: brito.silva

  • Brasil perde o talento e a sensibilidade de Elifas Andreato

    Elifas Andreato, ilustrador e um dos maiores designers gráficos do Brasil, responsável por inúmeras capas de discos que entraram para a história e de livros, além de cartazes e outros trabalhos, morreu aos 76 anos, na madrugada desta terça-feira, 29. A informação foi divulgada por seu irmão, o ator Elias Andreato, em seu perfil no Instagram. Elifas Andreato estava internado desde a última semana, após ter sofrido um enfarte. Seu corpo será cremado às 16h, no Crematório Vila Alpina.

    Na foto que escolheu para comunicar a morte de Elifas, um desenho do irmão que retrata a bandeira do Brasil dentro de uma lágrima, havia os dizeres “Adeus meu irmão amado” e ela vinha acompanhada de uma carta: “Meu irmão mais velho, desde pequenino, rabiscava seus sonhos e ia mudando o nosso destino. Tudo o que ele tocava com as suas mãos virava coisa colorida, até a dor que ele sentia era motivo de tinta que sorria. Sua travessura era zombar da pobreza e de toda a tristeza que ele via. Se o quarto era apertado, ele criava castelos longínquos. Se a fome era tamanha, ele pintava frutos madurinhos. (…)”.

    Elifas Andreato nasceu em Rolândia, em 22 de janeiro de 1946. Viveu com a família em cortiço e fazia pequenas esculturas com material que encontrava no lixo. Na adolescência, foi operário em uma fábrica de fósforo em São Paulo. Começou a fazer caricaturas e a pintar murais. Foi estagiário em agência de publicidade até chegar à Editora Abril, onde ganhou destaque por ter feito, em 1970, a coleção de fascículos História da Música Popular Brasileira. Foi aí que a cara das capas de discos começou a mudar.

    Ao longo de mais de 50 anos de carreira, fez mais de 300 capas de discos de artistas como Chico Buarque, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Toquinho e Vinicius de Moraes. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Ópera do Malandro, de Chico Buarque, A Rosa do Povo, de Martinho da Vila, Arca de Noé, clássico que embalou gerações de crianças brasileiras, e Nervos de Aço, de Paulinho da Viola.

    Capa do disco 'Arca de Noé', clássico infantil
    Capa do disco ‘Arca de Noé’, clássico infantilFoto: Reprodução Estadão / Estadão

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    Entre as capas de livros que fez, destaque para A Legião Estrangeira, de Clarice Lispector. Atuou também em publicações como a revista Argumento.

    Capa da revista Argumento, dos anos 1970
    Capa da revista Argumento, dos anos 1970Foto: Reprodução Estadão / Estadão

    Para o teatro, fez cartazes memoráveis, como os de Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra, de A Morte do Caixeiro Viajante, dirigido por Flávio Rangel em 1984, elogiado até pelo autor da peça, o americano Arthur Miller, e de Mortos Sem Sepultura, adaptação de texto de Jean Paul Sartre em 1977. Seu trabalho mais recente, aliás, foi para o teatro. É dele o cenário do musical Morte e Vida Severina, com direção de seu irmão, que estreia no Tuca em 16 de abril.

    Cartaz de Elifas Andreato para a peça Mortos Sem Sepultura, de 1977
    Cartaz de Elifas Andreato para a peça Mortos Sem Sepultura, de 1977Foto: Coleção particular/Reprodução / Estadão

    Em 2018, o artista lançou um livro com produção mais significativa. Traços e Cores reúne cerca de mil entre as suas mais de 5 mil criações, entre essas capas emblemáticas de discos, cartazes de teatro, capas de livros e cenários de peças e shows.

    Em entrevista ao Estadão por ocasião do lançamento do livro, Andreato disse que aquele “inventário” era definitivo e fechava um ciclo. E contou que dali em diante trabalharia apenas com livros e a composição de músicas para discos voltados para crianças. “Com 72 anos, a perspectiva de tempo futuro é curta, então você tem que definir um foco para os anos que faltam”, ele disse. E completou: “Acho que a educação infantil é o único caminho para sair desse imbróglio em que estamos”.PUBLICIDADE

    Veja algumas das grandes capas de discos feitas por Elifas Andreato

    Capa do álbum 'Canta Canta Minha Gente', de Martinho a Vila, de 1974
    Capa do álbum ‘Canta Canta Minha Gente’, de Martinho a Vila, de 1974Foto: Reprodução / Estadão
    Álbum de Paulinho da Viola, 'Bebadosamba', de 1996
    Álbum de Paulinho da Viola, ‘Bebadosamba’, de 1996Foto: Reprodução / Estadão
    Álbum Nação, de Clara Nunes, 1982
    Álbum Nação, de Clara Nunes, 1982Foto: Reprodução / Estadão

    Álbum 'Clementina, Cadê Você', de 1988
    Álbum ‘Clementina, Cadê Você’, de 1988Foto: Reprodução / Estadão

    Terra/Estadão

  • Abertas inscrições para Oficina de Caricaturas com Túlio Ratto

    Estão abertas inscrições para a Oficina de “Caricatura: muito além dos defeitos”, oferecida pelo chargista, cartunista e caricaturista Túlio Ratto. O projeto, contemplado pela Lei Aldir Blanc/RN, oferece vagas limitadas e terá aulas gravadas e encontros online. 

    Segundo Túlio, “mais do que um desenho de observação, a caricatura envolve a distorção, o humor e o psicológico de quem é desenhado. Seja para usar profissionalmente ou por diversão, destacaremos nessa Oficina técnicas usando lápis e papel e também a arte digital, direto na tela do computador, que certamente fortalecerá as habilidades de desenho de caricatura”. 

    Na Oficina, além de difundir ideias, conceitos e o processo de produção para o público que quer aprender técnicas de caricatura, seja com a utilização de lápis e papel ou usando mesa digitalizadora, o chargista vai mostrar todo o processo de observação, estruturação, criação e finalização da caricatura.

    “Caricatura: muito além dos defeitos” também trará dicas para desenvolver artes de alta qualidade, começando com um rascunho em papel e finalizando com Adobe Photoshop, exemplificando em cada etapa as práticas que permitem extrair o melhor na mistura de cores para representar, em profundidade e volume, as características que tornam o personagem caricaturado único e inconfundível.

    As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas e podem ser feitas no site www.blogdoratto.com.br.

  • Oficina de caricaturas

    Passadinha para falar aos amigos e amigas que nossa oficina Caricatura — muito além dos defeitos, está sendo preparada e que nos próximos dias vou disponibilizar um link para as inscrições.

    Abordaremos alguns assuntos importantes como conceitos sobre desenhos e de como é nosso processo criativo.

    Importante se inscrever logo que anunciado, pois teremos pouquíssimas vagas.

    Algumas pessoas já entraram em contato para se informar sobre questões de valores e pagamento… Será gratuito, gente.

    Fiquem ligados, voltarei trazendo o link.