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  • Jornalista Muriu Mesquita lança livro de memórias, histórias como repórter de TV e escritos do avô poeta

    O jornalista potiguar Muriu Mesquita, que vive desde 2017 em Los Angeles, na Califórnia, lança no próximo dia 04 de Julho, em Natal, o livro “Mirante do Alagamar”. O evento acontecerá no Temis Clube Bar, na sede social do América, na Avenida Rodrigues Alves, Tirol. A programação terá música ao vivo, com o cantor e multi-instrumentista Diogo Das Virgens, a partir das 18 horas, e uma mostra de trabalhos do artista plástico Túlio Ratto. Toda a renda da venda do livro será destinada à Comunidade Terapêutica Nova Aliança, que desenvolve há 20 anos, em Pium (RN), atividades de apoio a pessoas que lutam contra o vício e a dependência química.

    “Mirante do Alagamar” é o primeiro livro do jornalista Muriu Mesquita, que nasceu em Pium. A obra reúne memórias da infância do autor no bairro Ponta Negra dos anos 90, histórias de seu trabalho como repórter de TV no Rio Grande do Norte, crônicas reflexivas, e um encontro subjetivo em homenagem ao seu avô, o poeta, jornalista e escritor potiguar Luís de Paula e Sousa (em memória).

    A capa do livro traz uma pintura de Ponta Negra com a praia de Alagamar retratada em vista aérea pelos pinceis do artista plástico Túlio Ratto. O prefácio é assinado pelo advogado e professor Joanilson de Paula Rêgo. A edição dos textos é do jornalista Osair Vasconcelos, responsável pela Z Editora, e o projeto gráfico de Vitor Marinho.

    “Mirante do Alagamar” tem 214 páginas com histórias leves e temas diversos, ambientadas em lugares diferentes, como Natal, praias de Caraúbas, Pititinga, Cotovelo e Pipa, Olinda, Manaus, São Paulo, Hollywood, Veneza, Saint-Tropez e Paris. Os personagens dos escritos de Muriu e do avô, Paula e Sousa, são reais, e vão desde gente simples e quase anônima, como porteiros e vendedores ambulantes na praia, aos amigos de infância, parceiros de mesa de bar, crianças brincando à beira mar e bichos de estimação, como o cão Zeus e o gato Gudinho. O livro também inclui registros de interações jornalísticas de Muriu com personalidades, como a estrela da MPB, Elza Soares, o jornalista Ricardo Boechat, e o ex-jogador da seleção brasileira de futebol, Marinho Chagas.

    Sem pretensões ou amarras aos formatos e gêneros literários tradicionais, Muriu Mesquita revela o jornalista acostumado a observar e relatar os acontecimentos ao seu redor, durante a pouco mais de uma década em que atuou nas emissoras de TV afiliadas da Band e Globo no RN. O jornalista, cujo nome de batismo é uma homenagem à praia de Muriú, no litoral Norte potiguar, começou a escrever este livro em um período de transição pessoal e profissional, durante a pandemia do COVID-19. Para descrever percepções sobre a vida, refletir e resgatar memórias, Muriu observou o mundo a partir de um mirante imaginário, no alto de uma das dunas entre a isolada Praia de Alagamar e o Morro do Careca, em Ponta Negra. Uma das propostas dos escritos de Muriu é manter viva a esperança na humanidade: “Enquanto houver pessoas interessadas em livros, poesia, artes e preservação ambiental, nosso futuro comum tem potencial sustentável e promissor”, acredita o jornalista. “Decidi escrever e publicar histórias de amor, de amizade, exemplos de superação e reflexões para estimular, no coração das pessoas, atitudes e sentimentos positivos”, explica o jornalista.

    Sobre o autor:

    O jornalista Muriu Mesquita é potiguar, nascido em Pium, no ano de 1982. Trabalhou por 15 anos como repórter, editor-chefe e apresentador nas afiliadas das emissoras de TV Band e Globo no RN. É formado em Comunicação Social pela UFRN e fez Pós-Graduação/Especialização em Ética pela UFRN. Em 2017, Muriu mudou-se para os Estados Unidos. Lá, concluiu Mestrado em Ciências da Educação pela Florida Christian University e tornou-se enfermeiro. Desde 2023, Muriu é professor de enfermagem na cidade de Santa Mônica, California.

  • Livro explora questões sobre território e musicalidade

    Como podemos refletir acerca das relações entre lugares e música? De que maneiras, inseridos em tradições compartilhadas, criamos identidade a partir do ser individual e da experiência da alteridade? Questões como essas são debatidas no livro Geografias Sonoras, do professor Alessandro Dozena, do Departamento de Geografia (DGE/UFRN), que será lançado em maio na UFRN.

    A obra busca expor a importância da abordagem de temas interdisciplinares, como território e musicalidade, tanto no ambiente acadêmico quanto fora dele. Nesse contexto, a música é considerada um fato espacial, dotada de significados corporais, sensoriais, políticos, identitários, espirituais, e está em relação contínua com a territorialidade.

    A partir dessa proposta conceitual, foram escolhidas seis aproximações: Os sons como linguagens espaciais; o papel da corporeidade na mediação entre a música e o território; o ser(tão) musical nordestino; expressões identitárias nas comunidades do tambor; e a difusão mundial da musicalidade brasileira e o samba como discurso e prática de contrafinalidade. Para o professor, essas abordagens potencializam a abertura e a expansão de horizontes teóricos, metodológicos, conceituais e disciplinares, além de buscar ações criativas e originais.

    Alessandro Dozena também menciona que a musicalidade possui influência significativa no modo como espaços geográficos são percebidos, de maneira que os fenômenos musicais contribuem diretamente para a construção identitária desses territórios. “A valorização e compreensão da herança cultural brasileira, das identidades construídas diasporicamente, potencializa a relevância não somente do pesquisar sobre, mas do pesquisar com as comunidades”, declara.

    Lançamento

    O livro  Geografias Sonoras será lançado no dia 2 de maio, quinta-feira, às 15h, na livraria Cooperativa Cultural, localizada no Centro de Convivência do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O livro também pode ser adquirido on-line por meio do site da Mórula Editorial.

  • Geração lança romance sobre amadurecimento sexual de adolescentes para público young-adult e aposta que será bestseller

    “Jenifer”, o primeiro romance do conhecido publicitário Stalimir Vieira, fala de assédio, abuso e como adolescentes devem se defender das investidas de adultos. Promete causar polêmica. Pelo tema, pela abordagem erótica e pelo fato de termos um homem escrevendo sobre íntimos sentimentos femininos.

    Uma história surpreendente, plena de graça e sensualidade. Para escrever a história, o autor – outra polêmica – se fez de autora, como personagem de si mesmo, para ganhar a confiança da protagonista, Jenifer, de 16 anos, e que, ao longo da história, vai revelando seu processo de amadurecimento.

    O romance traz uma novidade: a caracterização física dos personagens, criadas por um programa de inteligência artificial, por Antonio Emediato.

    Do que trata, afinal, este romance?

    Pesquisas revelam que os adolescentes brasileiros – meninos e meninas – começam a vida sexual muito cedo. Nem sempre da melhor maneira, com plena consciência e responsabilidade de seus atos.

    “Jenifer” é um “romance de formação” – aquele no qual o protagonista faz sua jornada e ao final se reconhece transformado e amadurecido, física e moralmente, pelas aventuras que viveu.

    Ele trata da iniciação sexual da protagonista, Jenifer, e de suas duas amigas, Paulinha e Stephanie. Tem um começo denso e tenso, que junta entusiasmo, ansiedade, angústia e desejo e segue adiante com cenas de aprendizagem, curiosidades, abusos, encontros, desencontros, decepções e um final libertador.

    É um livro apimentado – mas de leitura aberta para os jovens-adultos de hoje.

    Jenifer tem 16 anos. Bonita e sensual, teve que enfrentar assédio sexual desde menina. Paulinha é a mais imatura e, também com 16 anos, vive as consequências da sua fragilidade e insegurança. Stephanie, 17 anos, é a mais pragmática das três, aceitando logo que sexo é para ser convertido em independência e poder.

    Jenifer trata de um mundo saturado de perigos e emoções, no qual o instinto reina quase absoluto, dia e noite. A menina tem um pai ausente e uma mãe amargurada. Pela frente, dois adultos maduros e canalhas: o pai de Paulinha, um abusador, e Rei, predador sem escrúpulos, violento e sádico.

    Dois jovens, Marcos e Lucas, completam o quadro. Marcos, branco,18 anos, se crê irresistível, mas sucumbirá ao amadurecimento das meninas. Lucas, 25 anos, negro, é uma espécie de príncipe encantado doce e tímido, que aparece na história para evitar que Jenifer se perca neste ambiente hostil.

    Stalimir Vieira, usando uma equilibrada combinação de curiosidade, paciência e erotismo, vai fundo e extrai de Jenifer o que para os comuns dos mortais é quase impossível: os relatos sinceros de quem experimenta prazeres inconfessáveis no exato momento em que ainda não consegue compreendê-los com clareza.

    Por meio de uma narrativa natural e muito livre, Jenifer desvela bastidores de um tema tabu, sem esquivar-se de nenhuma das possibilidades que ele comporta, nem preocupar-se com julgamentos.

    Mas… um homem escrevendo sobre íntimos sentimentos femininos?

    O autor não teme ser criticado por não ser este o seu “lugar de fala”. E afirma: “Não quero obviamente me comparar a ninguém, mas Flaubert escreveu um dos maiores romances sobre uma mulher, Madame Bovary. Dostoievski, Ana Karenina. Thomas Hardy, Tess. Jorge Amado criou personagens femininas extraordinárias, Gabriela, Dona Flor, Teresa Batista. E Chico Buarque faz como ninguém canções sobre mulheres. Tenho o direito de criar a minha Jenifer.”

    O resultado não é apenas polêmico. É desafiadoramente encantador.

    Ficha Técnica do livro

    Jenifer

    Autor: Stalimir Vieira

    Gênero: Literatura Brasileira

    Formato: Brochura

    Preço: R$ 69,00

    Págs.: 168

    ISBN: 978-65-5647-109-9

  • “Palavras Contadas”: lançamento de livro faz homenagem póstuma a Pinto Júnior e marca comemoração dos 25 anos do Potiguar Notícias

    Ele sonhava, entre tantos outros sonhos, em um dia publicar seus poemas e crônicas escritos ao longo da vida. Mas, a Covid-19 abreviou sua vida aos 53 anos e coube à sua esposa, a enfermeira Irandi Pinto, dar continuidade à obra e ao trabalho que o jornalista Pinto Júnior deixado. “A partida dele nos deixou um vazio imenso. Coube a mim tocar a empresa e cuidar dos filhos. Chegar aos 25 anos do Potiguar Notícias e lançar esse livro é como um bálsamo para que eu continue firme e forte seguindo o exemplo que ele nos deixou”, conta.

    O livro “Palavras Contadas” será lançado nesta quinta-feira, 1º de junho, e marca o início das comemorações pelos 25 anos do veículo de notícias Potiguar Notícias, que foi fundado pelo próprio Pinto Júnior e se estabeleceu como um dos primeiros veículos digitais do Rio Grande do Norte.

    “Ele respirava jornalismo 24h. Formado em Campina Grande, escolheu o RN para fazer história no jornalismo Potiguar. Idealizou e criou o Jornal Potiguar Notícias. Além de poeta e cronista, criou projetos culturais no RN, como o Concurso Literário Zila Mamede, Diálogos Abertos, Livraria Amiga do Autor Potiguar, e foi idealizador dos programas da PNTV Literatura e PNTV Cultura, bem como Cultura em Debate. Apresentador de um programa na TV União, onde iniciou, e a seguir na Band Natal, com o programa Conexão Potiguar”, lembra Irandi.

    “Palavras Contadas” mostra o “entusiasmo pelo amor, pela escrita e pela vida”, como define Irandi e aborda “a vida de um jornalista por trás dos bastidores, a dimensão de sua inteligência e cultura, a experiência de um amante da literatura brasileira e momentos vivenciados por ele, sobre as coisas do tempo”.

    “Encontra-se presente nas crônicas de Pinto Júnior um inventário extenso de imagens que retratam não só as coisas do tempo, mas também um modo de existir. Ele registra declarações do que é e abriga também o outro. O cronista faz pulsar no texto a visão crítica sobre as condições de existência dessas outras vidas. Sem qualquer hesitação ou receio, o texto traz lições. Contudo, sem didatismo professoral”, destaca Diógenes da Cunha Lima, escritor e Presidente da Academia Norteriograndense de Letras.

    Pinto Júnior nasceu em Várzea Nova, na Bahia, e cresceu em Nova Floresta, na Paraíba. Formado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba, ele decidiu seguir carreira profissional no Rio Grande do Norte, onde trabalhou em agências de publicidade e empresas jornalísticas de Natal. Ele faleceu na madrugada de 19 de junho de 2021 devido a complicações da Covid.

    “É uma justa homenagem a ele, como fundador do Potiguar Notícias e como pessoa. Pinto era um empreendedor, deixou sua contribuição para a sociedade e sempre acreditava em um futuro melhor. Que as palavras de Pinto Júnior possam despertar nas pessoas a mesma sensibilidade com que ele encarava a vida e levá-los a refletir sobre suas vidas e experiências”, diz Irandi.

    SERVIÇO:

    Lançamento do livro “Palavras Contadas”

    Dia 1º de junho, às 18h00

    Câmara Municipal de Parnamirim

  • Tatiana Dias Gomes lança o EP “Romance” em parceria com pai

    Neta de Dias Gomes e Janete Clair, filha do renomado baterista Alfredo Dias Gomes, cantora carioca grava novo trabalho reunindo cinco faixas com a luxuosa participação de Jessé Sadoc (trompete), Jefferson Lescowich (baixo) e Yuval Ben Lior (guitarra)

    Herdeira de um sobrenome dos mais respeitados do país, Tatiana Dias Gomes não apenas evoca a literatura e a dramaturgia dos seus avós, Dias Gomes e Janete Clair, como ainda ganhou de bônus as veias artísticas dos filhos dos escritores: seu pai, o renomado baterista Alfredo Dias Gomes, além dos tios  musicistas Guilherme Dias Gomes e Denise Emmer – também um dos grandes nomes da poesia brasileira. A carioca, nascida em 1985 – que desde criança já cantava, chegando, inclusive, a gravar dois jingles, participando, ao lado de cantores como Ivan Lins e Ritchie, da trilha sonora do espetáculo El Toreador, baseado em uma obra de sua avó – lança seu novo EP “Romance” com cinco faixas autorais, já disponível nas plataformas digitais.

    Crescida assistindo a ensaios, gravações e shows de seu pai e a ensaios e peças de sua mãe – a atriz Neuza Caribé – Tatiana Dias Gomes já se dizia cantora quando muito criança. Psicóloga em atividade, formada na PUC-Rio (2007) com pós-graduação em Psicologia Clínica, já participava, na adolescência, como backing vocal da banda de pop rock Simetria. Como cantora, apresentou-se desde nova em palcos como Mistura Fina e Teatro Municipal Paulo Gracindo, realizando parcerias com Daniel Mendonça e Sérgio Naciffe (canção “Dançando na Lua”, 2014), Jorge Simas (“Cantiga Pra Ninar Quem se Ama”, 2008) e Victor Lósso (“Domingo em Casa”, 2022). Com seu pai, lançou em 2019 o EP “Tributo para Michael”. Interpretadas em formato acústico, pai e filha resgataram a genialidade do rei do pop com releituras bem próprias e singulares. Esta foi a primeira parceria dos dois em um mesmo projeto, embora Tatiana tenha cantado com o pai no estúdio e nos palcos ao longo de toda a vida – antes do tributo a Michael Jackson, os dois já haviam registrado a parceria em um CD demo com releituras de clássicos da MPB.

    EP “Romance”

    Gravado do estúdio do seu pai na Lagoa e masterizado no icônico Abbey Road Studios, “Romance” contou com um time de excelência: além do Alfredo na bateria, participaram Jefferson Lescowich (baixo), Jessé Sadoc (trompete) e Yuval Ben Lior (guitarra). Das cinco faixas – todas assinadas por Alfredo Dias Gomes – duas foram compostas em parceria com Tatiana (“Ver o mar” e “Essa canção”). A própria “Ver o mar” abre o álbum digital, com letra da filha musicada pelo pai: “quando me mostrou me apaixonei por ela, achei linda…. E adoro letras que contam uma história… me veio logo na cabeça uma história de um casal se conhecendo por acaso na praia… eu tenho muito essa ligação com o mar”, comenta Tatiana. “O refrão, imaginei todos aqueles sentimentos dos dois: a experiência deles sozinhos na praia e entre eles se conhecendo… porque quando a gente está feliz, se sentindo bem, tudo brilha mais, parece que tudo gira, tudo fica mais bonito”, complementa.

    Em seguida, “Quando vi você” reforça os belos contornos amorosos do EP, ressaltando as arrebatadoras e raras conexões que surgem logo no início de relacionamentos. Outra composição de Alfredo, “Tudo pra mim” conta a história de alguém que foi se deixando de lado numa relação, se anulando para agradar o outro, perdendo a individualidade, esquecendo os próprios sonhos. “Infelizmente isso acontece bastante em muitos relacionamentos…mas quando o casal termina ou separa, a pessoa se lembra de si, busca se reconectar, vê que é uma pessoa inteira, que pode fazer tudo por si”, afirma Tatiana. Segunda parceria com seu pai, “Essa canção” narra o começo de um relacionamento, “em que ficamos pensando naquela pessoa e é como se tudo aquilo tivesse que acontecer, como se fosse destino, de tanto que as coisas se encaixam”. Já “Vem Dançar”, que encerra o EP, outra composição de Alfredo, descreve a história de alguém que estava triste e que saiu para espairecer, sem imaginar que iria encontrar uma pessoa especial que acaba animando seu dia. “Acho que essa música mostra como encontros muitas vezes podem mudar tudo para alguém, podem transformar o dia de uma pessoa”, conclui.

    EP “Romance” – Tatiana Dias Gomes

    http://tratore.ffm.to/tatianaromance

  • Escritor potiguar lança aventura estradeira “Nomadeia: 994 dias pela América do Sul e Caribe”

    Um longo “on the road” que durou 11 anos, entre a viagem e o tempo de maturação e escrita. O resultado dessa travessia pessoal é “Nomadeia: jornada de 994 dias pela América do Sul e Caribe”, que marca o retorno do escritor e cientista social natalense Wagner Uarpêik à literatura. A obra de 366 páginas sai por uma parceria entre a editora Espreita e OffSet Gráfica e tem lançamento marcado para o dia 17 de dezembro, das 16h às 20h, na Casa Séfora (av. Afonso Pena, 1204, Tirol). A ocasião será celebrada com drinks, literatura e discotecagem recheada de músicas latinas que remetem à viagem.

    Wagner Uarpêik viajou durante dois anos e oito meses entre Brasil, América do Sul e o sul do Caribe, de agosto de 2008 a março de 2011. Entre Amazônia, Andes, Caribe e Pampas, o mochileiro testemunhou de perto uma vertiginosa peregrinação entre culturas e paixões, indígenas e metropolitanos, bicos e caronas, festas e desertos, ilhas e montanhas, convulsões políticas e o sentido da vida. 

    Mais do que um livro de viagem, “Nomadeia” é, tal como o nome sugere, uma epopéia poética, cultural e espiritual. Na bagagem, também revela a curiosidade do jovem viajante pela descoberta, ao percorrer a pé, de ônibus, bicicleta ou carona, mais de 70 cidades e comunidades, acolhendo e sendo acolhido por amizades, histórias e personagens reais. 

    O livro conduz o leitor a caminhar por sentimentos de liberdade, desfrutando da sensação de se largar no mundo sem destino, à moda dos peregrinos e dervixes, que se submetiam à poeira da estrada e dependiam da reciprocidade dos outros para comer e dormir. A aventura também nos toca pela inspiração em obras literárias geracionais, como “On the road” (Jack Kerouac) e “Na Natureza Selvagem”, o filme dirigido por Sean Penn. 

    No caso do autor, o dinheiro advindo da venda do seu carro teria durado pouco não fosse a parceria das pessoas que contribuíram com ofertas de trabalhos temporários, acampamentos, camaradagens, sofás amigos, quartos coletivos e muito mais. Ao fim da viagem, de volta a Natal, o autor recomeçou a vida como redator, revisor e tradutor, enquanto escrevia “Nomadeia”.

    “Procurei unir uma narrativa retrospectiva – pós-estrada – aos escritos redigidos em plena viagem. Em sintonia com o espírito nômade, sortido e fronteiriço da jornada, os capítulos fluem ao longo de diferentes caminhos da escrita e do espírito: filosofia, poesia, ciência, crônica, comédia… Como rios que banham e refrescam reinos, mas abraçam o oceano”, descreve o autor.

    Para a agente literária Valéria Martins, as páginas de “Nomadeia” contêm não apenas esses lugares de aventuras, mas também o próprio “coração” do autor. “De fato, não é um livro de viagem. É prosa poética da melhor qualidade a serviço do espírito liberto de Wagner Uarpêik – e dos afortunados leitores que se aventurarem junto com ele”, afirma.

    É uma obra que pode transitar entre a seção “Literatura de Viagem” e outras vertentes, pois dialoga com um sentido mais profundo e espiritual de viagem, com fortes doses de antropologia, filosofia, poesia e comédia. Wagner Uarpêik brinca com sua lista de classificações: segundo ele, sua obra pode ser definida como “Literatura Viajante da Geração Y”, “Viagem como Iniciação”, “Romance falado”, e também “Guia Exótico e Versátil para Mochileiros na América Latina”.

    SOBRE O AUTOR

    Wagner Uarpêik nasceu em Natal/RN. Seus escritos trafegam pela filosofia, literatura e ciências humanas. É autor dos livros “Adolescêndio: memorial poético (2007-2010)”, “Libertália: pirataria anarquista & anarconinjismo” e “Rebeliões Estudantis: Passe Livre, movimento independente, geração subterrânea, e outras notas sobre política e universidade”. Coautor da coletânea “Pandemoinhos: antologia de artigos, poemas, histórias, diálogos & oráculos sobre a pandemia de coronavírus”. Também vem atuando como tradutor, editor, revisor e redator, além de músico “amador”, com passagem por bandas locais como a lendária “Discarga Violenta”.

    FICHA TÉCNICA

    Nomadeia: jornada de 994 dias pela América do Sul e Caribe, de Wagner Uarpêik

    Editora Espreita  | 366 páginas | Novembro de 2022

    Preço: R$ 70,00

    Impressão: Offset Gráfica 

    Direção editorial: Francisco Huachalla | Wagner Uarpêik

    Revisão: Ewerton Alípio de Souza | Paula Santos | Wagner Uarpêik

    Projeto gráfico: Michele Holanda | Wagner Uarpêik

    Design gráfico: Michele Holanda

    Agente literária: Valéria Martins  – (21) 99804 / 9184 valeriaoasys@gmail.com

  • Seridoense José Roberto Bezerra de Medeiros lança sua primeira obra literária “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”

    O engenheiro eletricista José Roberto Bezerra de Medeiros, de Caicó, após décadas de trabalho dedicadas a cargos de gestão e presidência das concessionárias de distribuição de energia elétrica como a Neoenergia Cosern e a Neoenergia Coelba, agora, segue outro rumo, o da literatura. No dia 08 de dezembro será lançada a primeira obra do autor, “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”, na Galeria Fernando Chiriboga, no 3º piso do Midway Mall, das 18h às 21h. Evento é voltado para todo o público e convidados. Também haverá lançamento em Caicó e a data será divulgada em breve.

    Resultado de pesquisas históricas e genealógicas para a comprovação da ascendência sefardita (termo usado para referir aos descendentes de judeus originários de Portugal e Espanha) de sua família e de outras tantas que compõem a teia familiar formadora da sociedade dos sertões do Seridó do Rio Grande do Norte, o livro convida para uma tocante viagem no tempo, dividida em 17 capítulos em mais de 500 páginas, nas quais são traçados relevantes contextos históricos das famílias pioneiras dos Açores (região de Portugal) e do Seridó (região do RN), com revelações de como se formaram e como se relacionaram nos dois lados do Atlântico.

    “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó” é fruto de um trabalho minucioso, que foi costurado com precisão, os fatos históricos importantes desde as Grandes Navegações dos Açores ao Brasil e perpassa até os relatos sombrios da Inquisição, na qual antepassados sefarditas do povo seridoense sofreram perversos suplícios. José Roberto iniciou suas pesquisas há alguns anos e, a escrita da obra, ocorreu no início do período pandêmico, quando se viu inquieto quanto a história dos seus descendentes e formação das famílias do Seridó do RN. “No verão de 2020, após uma conversa com minha irmã Luciane Maria Bezerra de Medeiros, que tem muita afinidade com estudos genealógicos e já vinha pesquisando as origens da nossa família, embarcamos longe nesse papo sobre genealogias. Eu fiquei inquieto, aprofundei, fiz pesquisas e partimos para esta aventura com a finalidade de chegarmos aos nossos antepassados, suas histórias, mas, neste percurso, percebi que poderia contribuir, inclusive, com a história do RN, com ênfase nos seridoenses”, relata José Roberto. 

    As histórias impressas na obra, trazem hábitos, costumes, fé, devoção e os elos familiares, entregando ao leitor, uma fiel delineação das sociedades açoriana e seridoense no período da Idade Moderna. A revisora da obra e irmã do autor, Leila Maria Medeiros de Chiriboga, descreve o livro como “uma obra de inestimável valor, que vem contribuir grandemente para a compreensão de importantes acontecimentos que marcam a história do nosso Seridó. Retrata, sobretudo, a saga dos valentes colonizadores da região, que deixaram sua terra natal em busca de um novo porvir”.

    Resumo da Obra

    Nos primórdios da segunda metade dos anos 1400, o jovem português Rui Vaz de Medeiros desembarcou no arquipélago da Madeira, localizado no oceano Atlântico. Passados alguns anos, já casado e com filhos, transferiu-se para a ilha de São Miguel, nos Açores, arquipélago do mesmo oceano.

    Ao lado de outros desbravadores, igualmente encantados por aquelas paragens, Rui Vaz de Medeiros lá se fixou e constituiu uma grande família.

    Os irmãos micaelenses Rodrigo de Medeiros Rocha e Sebastião de Medeiros Matos, que se instalaram no segundo terço do século XVIII no Seridó – região dos sertões da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil – seriam seus descendentes?

    Para responder a essa e a outras questões, descreve-se no livro a epopeia das famílias pioneiras que colonizaram a ilha de São Miguel e o Seridó, revelando-se como foram formadas e como se relacionaram nos dois lados do Atlântico.

    As narrativas mostram como viviam os antepassados de Rodrigo e de Sebastião. Dentre eles, o príncipe africano Jorge Velho, casado com a portuguesa África, um certo alemão de sobrenome Pavão, casado com uma mulher espanhola (de quem a história não revela o nome) e também os espanhóis Marcos Afonso e Inês de Xerez, cujas netas e filha – queimada na fogueira – sofreram nas garras da Inquisição. Por fim, revelam a vida dos primeiros seridoenses naqueles remotos tempos: suas origens, seus costumes, seus descendentes… 

    Informações técnicas

    Autor: José Roberto Bezerra de Medeiros

    Capa: Fernando Chiriboga

    Projeto Gráfico e diagramação: Leila Maria Medeiros de Chiriboga

    Revisão: Leila Maria Medeiros de Chiriboga, Aline Dantas de Medeiros, Alice Dantas de Medeiros e Diogo Emanuel Bezerra Nelson

    Serviço – Lançamento do livro “Famílias Pioneiras dos Açores e do Seridó”

    Data: 08/12/2022

    Local: Galeria Fernando Chiriboga – Midway Mall 3º piso

    Horário: das 18h às 21h

    Evento aberto ao público e convidados

  • Escritora potiguar apresenta seu primeiro romance ‘Na Toca dos Lobos’

    O romance Na Toca dos Lobos, da escritora potiguar Salete da Silva, narra uma história de amor que enfrenta o tempo, à distância e barreiras como: preconceito e diferenças sociais, mas que mesmo assim, permanece vivo no coração de dois jovens.

    Tendo como pano de fundo a ditadura militar brasileira, a história se passa em Rupestre, uma cidade fictícia situada no interior do Rio Grande do Norte e na capital do país, Brasília. Além de abordar diversos fatos ocorridos no cenário político da época, em paralelo narra todos os desafios da vida de Clara e do amor entre ela e Gustavo. Ele, filho de um rico fazendeiro, que é também prefeito de Rupestre, e ela, filha de uma simples lavadeira.

    “Em alguns momentos remeto-me à minha própria história quando deixei o Rio Grande do Norte e fui morar em Brasília por 13 anos. Tanto eu quanto Clara, passamos por muitos reveses, mas, em dado momento de nossas vidas, encontramos nosso caminho”, afirma a autora.

    Na Toca dos Lobos é uma trama com paixões, intrigas, escândalos e traições, na qual os leitores encontrarão, além de situações emocionantes envolvendo reencontros e desencontros, um cenário político conturbado repleto de escândalos de corrupção. Por outro lado, o leitor se deliciará com uma descrição preciosa das paisagens do sertão e dos costumes do povo nordestino.

    Na Toca dos Lobos foi publicado pela Editora Viseu. A obra pode ser adquirida em lojas virtuais e no site da editora. 

    Veja um trecho do livro:

    “Apesar de Clara preencher seu tempo com o trabalho e o estudo, às vezes a solidão doía. Chegava a perder o sono pensando na reviravolta que houve em sua vida. Nessas ocasiões, tinha saudade da família, de Gustavo e de Conceição. Que falta lhe fazia os conselhos e até as broncas da amiga de quem se separou por circunstâncias alheias à sua vontade. Ficava olhando as estrelas por uma pequena janela basculante que havia no quarto e pensava em Gustavo. Era incrível como aquele amor que ela julgava sepultado no fundo do seu coração, vinha à tona de forma espontânea e inesperada. Era como brasa de borralho que parece apagada, mas reacende-se ao primeiro sopro.”

    Sobre a autora

    A autora é natural de Lagoa Nova, interior do Rio Grande do Norte. Desde cedo, demonstrou interesse pela escrita e começou a redigir crônicas que apresentava num programa cultural da Rádio Brejuí, em Currais Novos, na década de 1960. Há alguns anos abraçou o desafio de escrever seu primeiro romance. Atualmente está se preparando para publicar o segundo livro, “Os Segredos do Rei”, uma história no gênero fantasia. A publicação já se encontra disponível digitalmente no seguinte link.

    A autora é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e por muitos anos dedicou-se ao magistério. Depois, já morando em Brasília, se tornou funcionária pública federal.

  • Escritor carioca Gustavo Lacombe lança novo livro em Natal neste sábado (19)

    “Tudo que aprendi com o amor” é a nova obra do jovem escritor, que está novamente em Natal para turnê #TQA

    O escritor carioca Gustavo Lacombe desembarca em Natal neste sábado (19) em evento da turnê de divulgação do seu mais novo livro “Tudo que aprendi com o amor”. O lançamento será na Chapelatto Coffee, em Ponta Negra, às 16h. Gustavo levou a Turnê #TQA para várias cidades do Brasil neste mês de fevereiro, e Natal foi mais uma vez escolhida pelo escritor por conta da receptividade do público ao seu trabalho.

    “Desde muito novo, ainda na escola, aprendi o valor da leitura e a gostar de escrever. Virar autor acabou sendo uma consequência dessas duas paixões. Já são seis livros desde 2014 e “Tudo Que Aprendi”, meu primeiro romance, sem dúvida marca uma virada na carreira. Estou muito feliz de poder rodar o Brasil e levar essa história com um pouquinho de tudo que aprendi com o Amor para as pessoas”, destacou Lacombe.

    O escritor acrescenta ainda que estar no Nordeste, especialmente em Natal, é algo muito especial já que grande parte de seus leitores está na região. Esta é a sexta vez que ele chega à capital potiguar para divulgação do seu  trabalho, sempre com público fiel.

    Um pouco sobre Lacombe

    Gustavo é carioca, formado em jornalismo e tem 32 anos. Em 2014, lançou “Destino, Acaso ou Algo Mais Forte”, seu primeiro livro. Foram mais quatro obras dedicadas às crônicas até finalmente lançar seu primeiro romance: “Tudo Que Aprendi com o Amor”, que não por acaso conta a história de um escritor às voltas com seus dilemas do coração. Ele garante que o livro não é sobre ele.

    Sobre o novo livro, Lacombe ressalta que nasceu da vontade de escrever sobre as coisas que já viu, viveu, ouviu e sabe do Amor. “Talvez eu não saiba muito, talvez eu não tenha muito para acrescentar, mas acredito que todo mundo tem alguma coisa pra contar. Todos nós já vivemos alguma aventura, desventura ou loucura por conta deste sentimento”,comenta.

    O romance cheio de flashbacks e personagens únicos imprime caos, saudade e mistério no enlace estranho dos personagens. Cheio de diálogos e amor transbordando por todos os lados é impossível não se ver refém das linhas, não criar expectativa e, tampouco, não se surpreender com desfecho da narrativa.

    Lacombe produz conteúdo na internet desde 2012, reunindo em suas redes sociais mais de 350 mil seguidores, que curtem e compartilham seus vídeos, textos e narrações.
    Já participou como convidado de diversas feiras literárias e salões do livro, como a FELIS (São Luís/MA) o SALIPI (Teresina/PI), Bienal Internacional de Alagoas, Bienal Internacional de Pernambuco, FLIPOÇOS (Poços de Caldas), LER – Salão do Livro Carioca, e a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.

    Serviço

    🗓️Data: 19/02
    ⏰Horário: 16 horas
    📍Local: Chapelatto Ponta Negra, Rua Cabo Branco, 869 – Ponta Negra
    ✨Entrada franca