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Humor | Em Cartaz: Nós

Lançado no início de 2019, o thriller psicológico da proclamada  Bozolândia, “Nós” (ou “Us”, em inglês) é uma das diversas e  impressionantes películas esnobada pelas tradicionais famílias defensoras dos bons costumes. Afastando-se do radicalismo, extremo fator que o antecessor “Patriotas!” se banhou em 2018, dessa vez a obra aposta em fatores próprios do imaginário da população. “Nós” ainda se apoia na atuação decadente – para além do elenco certeiro e talentosíssimo – de “O último que saiu fugiu”.

O filme pega emprestado questões de natureza desprezível e inconcebível chacina em Sinop (MT), ocorrido há uma semana, deixando um ex-juiz — nada profissional — desconcertado após defender que os responsáveis pela chacina sejam “caçados, presos, condenados e abandonados na prisão pelo restante de suas vidas”.

A verdadeira natureza humana é – por mais perturbadora que seja explorada e dissecada ao longo da trama esconde, porém, que o ator coadjuvante, interpretado por Sério Morto, quando vassalo de um desgoverno genocida, assinou em 2019 um decreto que flexibilizou o acesso da população a armas. Não pegou bem. Várias postagens nas redes sociais criticaram o ator por pedir prisão perpétua, pena não prevista no ordenamento jurídico brasileiro.

Filme ruim. Um terror, de um reles ator.

Escrito por Túlio Ratto

A VOZ DO BRASIL

Ainda Sou Uma Menina