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  • Festival homenageia artista plástico Antônio Roseno

    “PARA COMEÇAR FAZER O DESENHO PRECISA: LÁPIS, CANETA, ALGODÃO, QUEROSENE, THINER, GASOLINA, PINCEL, RÉGUA, TESOURA, GIZ, PAPEL, SODA CÁUSTICA, FOGO, PREGO, TRABALHO, MADEIRA, TINTA. SERROTE, MESA, CASA, CADEIRA. PARA FAZER ESSE DESENHO FICA MUITO CARO. QUEM PEGAR ESSE DESENHO GUARDE COM CARINHO. PODE LAVAR; SÓ NÃO PODE ARRANHAR TENDO ZELO, ATURA MEIO SÉCULO, E FICA PARA OS FILHOS E NETOS”. Era com um bilhete assim que o artista plástico Antônio Roseno identificava o verso de cada obra sua.

    Produzida com matérias simples, o menino humilde nascido no município potiguar de Alexandria em 1926, pintava em cores vívidas suas figuras, animais, plantas e objetos num estilo todo próprio no qual misturava desenho e palavras.

    Para homenagear esse artista tão pouco conhecido no Estado, a Sociedade Amigos da Pinacoteca realiza uma série de eventos que buscam integrar Antônio Roseno às artes plásticas locais. O Festival “As Cores do Interior” começa do 25 de maio em formato virtual com uma conferência com o professor Doutor Geraldo Porto, da Unicamp, primeiro comprador do pintor norte-rio-grandense. 

     “Roseno foi objeto de estudo da tese de doutorado do Prof. Geraldo Porto, que, desde então, acompanhou a trajetória do fotógrafo e artista. Através da relação que se estabeleceu entre Roseno, sua esposa Soledade e ele, muitas obras foram adquiridas. E, depois da sua morte, em 1998, tomou ao seu encargo colocar nos espaços de preservação da Arte Bruta o nosso artista”, conta a professora Isaura Rosado, da Sociedade Amigos da Pinacoteca.

    Assim é que as suas obras estão preservadas na “Collection de L’Art Brut de Lausanne, na Suiça. O professor também doou uma coleção de pinturas para o Museu Haus Cajeth, em Heidelberg, na Alemanha, e uma grande coleção das suas melhores fotografias para o Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas.

    Sabe-se também que Roseno está inserido em diversas publicações na Europa e em alguns catálogos no Brasil. Merece destaque o livro L’art Brut de 2016, Editora Flammarion, Paris, de autoria de Lucienne Peiry.

    Isaura conta que há quatro ou cinco anos está conversando no sentido de trazer Roseno “do mundo para terras potiguares” e que foram feitas tentativas frustradas de localização da sua família em Alexandria, através de amigos e até da prefeitura da cidade. “Enfim, o Festival As Cores do Interior abre essa porta ou janela para que possamos conversar sobre esse artista que Alexandria e o Rio Grande do Norte precisavam conhecer. A Sociedade Amigos da Pinacoteca está adquirindo um trabalho para que Roseno integre-se às artes plásticas potiguares na Pinacoteca de Mossoró, cumprindo um dever de justiça com o conterrâneo”, diz.

    Sobre o artista

    Antônio Roseno de Lima nasceu em Alexandria em 1926 e  morou na roça até os 22 anos de idade. Começou a trabalhar desde cedo, produzindo gaiolas, objetos de madeira e colheres. 

    Em 1959, casado há oito anos e com a esposa à espera do quinto filho, deixou sua família e partiu em busca de uma nova vida em São Paulo. 

    Em 1961, aos 35 anos, frequentou um curso de fotografia passando, então, a registrar festas de aniversário e casamentos, trabalhando como fotógrafo lambe-lambe nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.  Neste mesmo ano, tiveram início suas atividades na pintura. Autodidata, Roseno pintou diariamente e desenhou em série, apresentando um universo iconográfico composto por seres humanos, animais e objetos.  

    A partir de 1976, Roseno fixou-se na favela Três Marias, em Campinas, em um barraco sem iluminação elétrica onde viveu até a sua morte em 1998.

    Em 1988, conheceu o artista e professor Geraldo Porto, que iniciou a obra de Roseno no mundo artístico e fez dela tema de seu mestrado, em 1993, pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

     Festival “As Cores do Interior” 

    25.05.21 – CONFERÊNCIA DE ABERTURA – 20h

    Tema:  A ARTE BRUTA DE ROSENDO: de Alexandria para o Mundo.  

    Com o professor Geraldo Porto

    Mediação: Antônio Marques e Everardo Ramos.

    Participação e transmissão pelos canais da Associação de Amigos da Pinacoteca e do Museu Câmara Cascudo. Realização: Associação de Amigos da Pinacoteca e Museu Câmara Cascudo da UFRN. 

    22.06.21 – 20h – LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO VIRTUAL pelos canais da SOCIEDADE AMIGOS DA PINACOTECA das obras de artistas representando os 150 municípios potiguares e entrega da obra de ANTÔNIO ROSENO adquirida com recursos do Prêmio para a Pinacoteca com a participação do médico e presidente do Conselho Estadual de Cultura e Diretor da SAP, Iaperi Araújo, Isaura Amélia, Dione Caldas e Secretários de Cultura.

    30.09.21 – 18h30 – ABERTURA DO SALÃO “AS CORES DO INTERIOR” na Galeria Boulier, em Mossoró, com a curadoria de Dione Caldas.

    Facebook: https://www.facebook.com/amigosdapinacoteca/
    Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=u31wUmE0bGE

  • MÔNICA DANUTA APRESENTA “HISTÓRIA BRINCADA”

    Realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, através da Fundação José Augusto, Governo do Estado e Governo Federal, o projeto História Brincada visa apresentar do dia 08 a 13 de fevereiro sempre às 11h, uma sequência de vídeos produzidos em casa pela atriz e profissional de educação física, Mônica Danuta.

    O trabalho, que também conta com a parceria do Grupo Mulheres em Ação e PDA Sonhos do Sertão, com apoio da Visão Mundial e Cia. Pão Doce de Teatro, propõe exibir gratuitamente seis vídeos de contação de histórias infantis, seguidos de proposta de atividades recreativas para serem realizadas em casa, promovendo entretenimento e lazer, estimulando a imaginação e a criatividade, despertando na criança e nos pais e cuidadores a prática da atividade física e incentivando o envolvimento familiar através dos jogos e brincadeiras.

    “Vivemos um período em que a mídia e as tecnologias estão cada vez mais acessíveis às crianças; as informações chegam pelos meios de comunicação ampliando os horizontes e os conhecimentos. Os livros estão sendo deixados de lado, as histórias estão sendo esquecidas, tornando um desafio para os pais fazerem com que as crianças em idade escolar tomem gosto pela leitura. Em tempos de reclusão social por conta da Pandemia, um dos maiores desafios é  nos reinventar em nossas próprias casas com uma nova rotina. O desafio se tornou maior para quem tem criança em casa.”

    Os vídeos ficarão disponíveis durante o período de dois meses, gratuitamente, no YouTube da Cia. Pão Doce.

    Conhecendo a artista:

    Natural de Mossoró/RN,formada em Ed. Física pela UERN, pós graduada em Des. Infantil e Arte Educ. com ênfase em Teatro pela FVJ. Atuou como bailarina no Grupo de Dança da Universidade (GRUDUM) em 2005. Ingressou a Cia. Pão Doce de Teatro em 2006, onde atua até hoje fazendo parte de vários espetáculos e projetos a nível nacional, como o Pão Doce na Rural, patrocinado pelo BNB (2012), Funarte Artes nas ruas (2015), Palco Giratório (2016), Ocupação Caixa Cultural Fortaleza (2019). Atuando nos espetáculos “A Casatória cá Defunta” e “O Torto Andar do Outro” participou de vários festivais importantes como o Fest. Nordestino de Teatro de Guaramiranga (2015 e 2020), Mostra Sesc Cariri de Cultura (2015), FIT – Fest. Inter. de Teatro de São José do Rio Preto (2017), Aldeia Sesc Seridó (2017 e 2018), FLIP – Feira Literária de Paraty (2017), Fest. de Teatro de Presid. Prudente (2018). Direção de coreografia dos espetáculos “Auto de São João Batista” Assú-RN (2008) , “Lona Estrelada” Mossoró-RN (2014 e 2017), “Tributo a Upanema” Upanema –RN (2018).

  • Lenilda Souza e os “Corpos Negros na Arte”

    Lá se vão 34 anos de Companhia Escarcéu de Teatro e do pioneirismo de Lenilda Souza no teatro de rua de Mossoró. O que ninguém imagina é que a carreira de atriz começou de forma inusitada, quando ela era ainda criança, ouvindo a simplicidade das histórias que sua mãe contava ao retornar para casa, após as constantes viagens que fazia à sua terra natal, Patu, distante 124 quilômetros da capital do oeste potiguar. Dona Maria das Dores, conhecida como Dorinha do Sítio Alívio, trazia na bagagem todas as notícias e fatos dos últimos acontecimentos de sua comunidade. “Eu tinha muitas expressões guardadas dentro de mim, muito desejo. Meus exercícios de interpretação foram por intermédio dela, uma contadora de história nata, e que esmiuçava com riqueza essas histórias para que a gente matasse saudade da nossa terra. Açudes, fantasmas, almas… E meus irmãos, além de mim, encenávamos e íamos trabalhando, cada um a seu modo, a arte dentro de si. Foi inusitado esse início” — relembra Lenilda.

    Muitos anos se passaram e somente aos 18 anos de idade Lenilda foi convidada — “um acaso do destino”, diz ela —, por uma professora da escola Estadual, para que se apresentasse ao ator Augusto Pinto, na escola Eliseu Viana. Foi seu ingresso para o grupo Arruá e para a primeiro espetáculo, o Arruaça. Nonato Santos, seu marido, com quem divide os palcos até hoje, ficou bastante interessado no teatro de rua quando assistiu à peça. “À época, ele participava do grupo Terra, que tinha Aécio Cândido, Toni Silva, Crispiniano Neto, entre outros. Uma galera mais elite, politizada… Nós, da periferia. Daí nos juntamos e demos início ao Escarcéu” — explica.

    O sucesso da peça “A Árvore dos Mamulengos” foi tanto, que o grupo encenou por doze anos seguidos. Depois alguns componentes saíram do grupo para experiências solo, mas a Companhia continua até hoje.

    Em 1985, a atriz começou a elaboração do projeto Corpos Negros na Arte, a partir do grupo “Raízes”, devido a necessidade de discutir a questão da negritude em Mossoró, algo que antecedeu o próprio Auto da Liberdade (espetáculo famoso realizado na cidade que conta fatos históricos), e que somente agora entra em pauta, com o apoio da lei Aldir Blanc. “Corpos Negro na Arte é um projeto bem antigo. Projeto na mente, sem grana, tem que esperar o momento” – enfatiza.

    “No Auto da Liberdade nunca foi criado espaço para discutir essa questão da negritude, isso sempre me incomodou muito. Porque esses corpos negros, eles estão a serviço da arte, mas, ao mesmo tempo, estão também invisibilizados. A história que falo, não é só a minha, é a história da arte no Brasil, desde a época da colonização. É uma cultura eurocêntrica que nega a existência desses corpos. Toda a história do teatro brasileiro, todas as artes, elas têm fortemente a presença do negro. Mas esse negro também é negado. Sempre teve uma forma de poder esconder a pessoa negra. Segundo pesquisas, os artistas negros construíram e constroem em todas as categorias a arte brasileira. E esse artista, ao qual estamos chamando de corpo negro, ele sempre vem sendo renegado. Sempre que um negro produz algo interessante, que chama a atenção da sociedade, logo se constrói algo para que esse negro não apareça como autor daquela obra. Quantos sambistas temos na história da música que não apareceram? Quantos ganharam destaque na história da música tanto no Brasil como fora do país? Na dança e no teatro nem se fala” — Desabafa Lenilda.

    O “Corpos Negros na Arte” será lançado nesta quarta-feira,  3, a partir das 19h, com um vídeo no Youtube da Companhia Escarcéu e logo em seguida artistas, pesquisadores, estudantes e pessoas interessadas terão,  por intermédio do Google Meet, um encontro para falar sobre a valorização da produção cultural negra. Além de Lenilda Souza como mediadora, o debate terá as participações das professoras Ady Canário (UFERSA), Eliane Anselmo (UERN), e dos professores Tobias Queiroz e  Daniel Mariano (UERN).

    “Estamos brigando pela nossa voz, fazendo o que Abdias do Nascimento fez nos anos de 1940, o que Ruth de Souza fez recentemente pelo teatro. Nós sempre vamos enaltecer nossa ancestralidade, porque são eles que nos dão força” — conclui.

    VEJA VÍDEO:

  • Poeta Marina Rabelo lança segundo livro de poemas, escancarando o amor das relações familiares

    “Stela e outros poemas de amor” será lançado virtualmente quinta-feira (11).

    Neste novo trabalho, o livro se divide em três partes: a primeira é uma homenagem a sua avó materna Stela, onde a autora enxerga muito de suas inspirações afetivas e artísticas. São memórias em forma de poesia que narram um pouco dessa relação entre avó e neta que em boa parte do tempo estiveram distantes fisicamente, mas ligadas uma à outra por meio da paixão pelas palavras e de suas entrelinhas. Estes poemas são feitos para abraçar saudades.

    A segunda parte também segue a linha amorosa, como se percebe no título “outros poemas de amor”, porém de uma maneira menos singela, os poemas passeiam por sentimentos, além do amor, de desamor e esperança. É cintilância e escuridão para continuar resistindo e permanecendo.

    Na última parte, o livro caminha para um amor incendiário, com um pouco mais de força e desejo, porém há sempre algo de delicadeza no fazer poético da autora.

    O livro tem 71 poemas e a capa é uma colagem com uma fotografia da avó Stela na década de 30 feita pela artista Catarina Pessoa. A equipe de produção deste novo trabalho de Marina conta ainda com outras mulheres, diagramação e consultoria de Rita Machado, revisão e texto de orelha por Anchella Monte, prefácio escrito por Priscilla Rosa e confecção de estrelas de origami para os mimos de pré-venda por Fernanda Fernandes. A publicação é o nono trabalho do selo “Insurgências Poéticas”, realizado pela Offset Gráfica e Editora, e com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

    O que diz Marina Rabelo?

    Stela e outros poemas de amor é um trabalho muito importante para a autora, pois ela sempre desejou escrever sobre sua avó materna e suas singularidades. Marina acredita que essa narrativa de uma relação entre avó e neta aproxime muitos leitores de suas memórias afetivas de infância, mostrando que pequenas coisas do cotidiano servem para a poesia. No que diz respeito aos outros poemas de amor da obra, a autora vê o amor como um caminho de respiro e resiliência para seguir em meio a esses tempos pandêmicos tão difíceis. O que seria de nós sem a arte e sem a poesia? Neste sentido, a obra deseja abraçar leitores e conquistar novos adeptos para o hábito de ler poesia e conhecer quem escreve poesia no estado do RN, visto que o meio literário nem sempre tem ampla facilidade de espaços. A publicação de um livro em meio a uma crise de pandemia, política, socioeconômica, de poucas aberturas de editoras, de poucas livrarias, não deixa de ser um projeto corajoso para tentar alcançar mais pessoas acreditando na arte como uma direção que não deve nunca ser deixada para trás.

    Marina Rabelo

    Nascida em Fortaleza/CE, mas mora em Natal desde a tenra infância, criada com todos os sotaques e sempre vivendo rodeada de palavras. Formada em Engenharia Química pela UFRN, agora coleciona poemas e silêncios. Autora dos livros Por Cada Uma (2011), Livro de Sete Cabeças (2016), das coisas que larguei na calçada (2016) e Stela e outros poemas de amor (2021); e dos zines todo tipo de ardor (2018), desde que vim, o amor é aflição (2019) e CRUA (2020). Coautora das peças Memórias do Alecrim e de João ou Eu só queria ver os pássaros. Desde 2016 compartilhando das dores e delícias no Sarau Insurgências Poéticas junto a outros artistas que acreditam no “amar e mudar as coisas”.

    Pré-venda e lançamento virtual

    A poeta já está com seu trabalho em pré-venda e quem tiver interesse em adquirir seu livro deve entrar em contato através de suas redes sociais (Marina Rabelo/ instagram @mardelirios), por e-mail (morena.marina@gmail.com) ou comprar pelo site do Insurgências Poéticas (https://www.insurgenciaspoeticas.com.br). O lançamento será virtual, devido aos protocolos de segurança ao combate da covid-19, e acontecerá no dia 11 de fevereiro, às 20h, no perfil da autora no instagram. Na ocasião ela receberá os amigos poetas Priscilla Rosa e Thiago Medeiros.

    SERVIÇO

    Pré-venda do livro “Stela e outros poemas de amor” de Marina Rabelo (contato diretamente com a autora ou no site https://www.insurgenciaspoeticas.com.br)

    Valor do livro: R$40,00 (frete incluso)
    Live de lançamento: 11 de fevereiro, às 20h, no perfil do instagram @mardelirios

  • Festival Riscado convoca a arte urbana do interior do RN

    Por Ana Cadengue

    Sabe aqueles desenhos legais nos muros e paredes de sua cidade? Aqueles cartazes com poesia? Esculturas que lhe tiram o fôlego? Tudo isso é arte urbana. E é exatamente para trazer à tona a discussão sobre essas manifestações artísticas no estado, que vem aí o Festival Riscado, o 1º festival de arte urbana do Oeste potiguar.

    Idealizado pelo artista visual Marcelo Amarelo, o Festival propõe a integração entre artistas do interior do Rio Grande do Norte, além de promover a revitalização e embelezamento dos espaços públicos que receberão os trabalhos, transformando-os numa grande galeria a céu aberto, incentivando e valorizando a arte urbana e trazendo cores e arte de qualidade para as ruas da cidade de Mossoró, local onde o evento será realizado, de 23 a 28 de fevereiro.“Eu sempre fiz uns movimentos de arte urbana em Mossoró, como “O Rio não tá pra peixe” e o “A céu aberto”, na década de 1990, e desejava muito produzir um festival, mas sempre faltavam condições e a ideia era ‘riscada’, até que surgiu a oportunidade através do edital da Lei Aldir Blanc e nós conseguimos aprovar o projeto do Festival que ganhou o nome de Riscado”, conta Marcelo.

    Podem ser inscritos trabalhos em diversas linguagens, como ilustração, desenho, pintura digital, fotografia, colagem, quadrinhos, entre outras manifestações visuais. As obras selecionadas serão impressas em Outdoors e afixadas nas ruas de Mossoró pela equipe do festival.

    As inscrições para o evento seguem abertas até o dia 28 de janeiro e podem ser feitas através do link da bio do Festival no Instagram. Serão selecionados 05 trabalhos, com premiação de R$ 250,00 cada um. Os artistas escolhidos serão anunciados até o dia 06 de fevereiro no perfil oficial do evento @estivalriscado.

    O Festival Riscado contará também com oficinas de stencil, lambe, grafite, pintura em latinhas de spray, intervenções artísticas e show online de Rap e foi contemplado na Lei Aldir Blanc/RN, através de edital da Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

    Marcelo Amarelo

    Nascido no bairro da Boa Vista, em Mossoró, Marcelo Amarelo, 41 anos, começou sua vida artística ainda na adolescência ao fazer uma escultura de Jesus Cristo. Ao mostrar o trabalho ao pai, comerciante endurecido pelo trabalho no campo e as pelejas da vida, o jovem artista teve seu trabalho jogado pela janela e recebeu o conselho de largar aquela coisa de vagabundo e virar um advogado ou médico. Percebendo que a arte provocava uma resposta, mesmo que não fosse a pretendida, Marcelo fez a mochila e caiu na rua. “Pensei, se incomodou meu pai que não tem conhecimento, nem entendimento sobre isso, deve incomodar mais alguém. É uma arte provocativa. Vai dar certo”. De lá para cá, muita ralação e trabalhos, entre esculturas, grafites, murais, camisetas e telas, além de incursões no audiovisual e participações em instalações, festivais e bienais de arte.

  • Bailarina potiguar volta à cena com espetáculo autoral aclamado

    Rozeane Oliveira apresenta nesta sexta (22) a performance solo “EU(Fêmea)”

    O solo (EU)Fêmea foi pensado estruturalmente, coreograficamente e cenicamente pela autora e intérprete Rozeane Oliveira no ano de 2016, com ele, participou de alguns festivais e foi indicada ao Troféu Cultura como melhor espetáculo e melhor bailarina no ano de 2017.

    O espetáculo evidencia um ser que se transpõe, um ser que se atravessa. A obra autoral tem a força da transformação, evolução e transbordamento. No decorrer da performance a bailarina-intérprete faz uma longa viagem a camada mais profunda do próprio ser, para então alcançar uma unidade de consciência total do ser. 

    A dança artística se ambienta em uma uma confluência de paradigmas, onde a bailarina entretece, destece e põe em tensão o que chama dO SER MULHER. Este SER que está em constante mutação que sublinha ora a precariedade e o nomadismo da consciência e da existência, ora as aleluias e as agonias desse ser. 

    Rozeane carrega para si o empoderamento e firmeza do seu EU que impulsiona a Fêmea no íntimo do olhar. São experimentações levadas à cena, encarando o processo enquanto obra, além de inquietações íntimas que a intérprete/criadora compartilha com o espectador. 

    O solo será exibido no dia 22 de janeiro, às 19h, no YOUTUBE, Instagram (@rozeaneolli / @coletivocida) e Facebook da artista e do Coletivo CIDA–Coletivo Independente Dependente de Artistas.

    O projeto foi contemplado pela Lei Emergencial Aldir Blanc, pela Prefeitura Municipal do Natal, Funcarte e Governo Federal.

    FICHA TÉCNICA  
    Concepção e coreografia: Rozeane Oliveira 
    Direção artística: Rozeane Oliveira
    Colaboradores: Álvaro Dantas, Daniel Silva, Thiago Medeiros e René Loui
    Trilha sonora: Estúdios Megafone 
    Fotografia: Brunno Martins 
    Produção executiva: Raquel Lucena 
    Assistente de produção: Arthur Moura 
    Iluminação: David Costa 
    Realização: CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas

  • Anúncio dos vencedores do Prêmio Hangar será nesta terça-feira

    A 18º edição do Prêmio Hangar de Música exibirá, nesta terça-feira, 29, os shows da cerimônia de premiação gravada na semana passada, direto da Escola de Música da UFRN.  Na ocasião serão anunciados ao vivo, nos intervalos das apresentações, os vencedores de 2020 de cada uma das 16 categorias. O evento começa às 20h.

    Serão dez números musicais e duas performances teatrais com a participação de 29 artistas em uma programação cheia de surpresas e desafios. Um dos homenageados da noite é o cantor e compositor Pedro Mendes. “Faltou energia elétrica sobrou luz”, brincou Marcelo Veni, ao destacar o profissionalismo de todos os envolvidos. Tudo via canal do Prêmio Hangar no youtube.

    A mudança de formato da premiação do Hangar foi necessária após uma pane elétrica ter impedido a transmissão ao vivo da cerimônia na noite do dia 22. Segundo o idealizador da premiação, Marcelo Veni, os geradores contratados pela produção garantiram a gravação da cerimônia na terça-feira passada, mas não a transmissão que dependia do sistema de internet da Escola de Música. “Como a logística estava pronta, decidimos gravar toda a cerimônia na mesma noite e segurar o resultado para soltar nesta terça-feira no Youtube. A dinâmica será a alternância dos shows com a divulgação ao vivo”, adiantou.

    O Prêmio Hangar de Música integra a programação oficial do Natal em Natal e conta com patrocínio do Governo Federal através da Lei Federal Aldir Blanc, @NatalPrefeitura Secult e Funcarte. A promoção é da @Universitária.

    O Prêmio Hangar também foi contemplado no Edital da Economia Criativa do @SebraeRN. E tem o apoio cultural do @Bardallos, @SinspRN e @ClassicRigorJaguarari

  • Natal em Natal tem programação especial de aniversário da cidade

    Forró, samba, pagode, música erudita e espetáculos natalinos. A programação do Natal em Natal chega à quarta semana apresentando lazer de qualidade no conforto e segurança de casa. Promovido pela Prefeitura do Natal, a edição 2020 do Natal em Natal, maior projeto cultural do RN, apresenta sua programação para todos os gostos e estilos. 

    Até domingo (27), o público poderá conferir uma variedade de ritmos e tendências através do Canal da Prefeitura do Natal no Youtube www.youtube.com/natalprefeitura e projetos parceiros. Confira:

    QUINTA-FEIRA – 24/12    

    18h – Filarmônica da UFRN (Missa Brevis KV 140 – Wolfgang Amadeus Mozart)
    Transmissão: TV Universitária 

    20h – Show Eliane
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    SEXTA-FEIRA – 25/12

    15h30 Show Henry Freitas
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    17h – Show Cavaleiros do Forró
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    18h30 – Show Banda Dubê
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    20h – Luíza e os Alquimistas – Show Jaguatirica Print 
    Transmissão: Youtube Luíza e os Alquimistas

    20h – Show Alphorria
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    20h – Espetáculo “Um Presente de Natal” 
    Transmissão: www.youtube.com/UmPresentedeNatal (Disponível para acesso até 06/01/2021)

    21h30 – Show Pedro Lucas
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    SÁBADO – 26/12

    14h45 – Movimento Sinfônico – Concerto Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (Milagre do Menino Jesus – Amahi e os Visitantes)
    Transmissão: TV Cabugi

    18h30 – Show Bonde do Brasil
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    19h – Show Live de Carmem e Levi
    Transmissão: www.youtube.com/channel/UC1aVROvm3aw_5pkf-mh9CQ

    19h – Show Live – 20 anos de Carreira de Simona Talma – Múltipla 
    Transmissão: www.youtube.com/simonatalma  /  www.youtube.com/dosoltv

    20h – Show Circuito Musical
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    21h30 – Edyr Vaqueiro 
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    DOMINGO 27/12

    16h – 1º Show Live no Youtube do Coco Juremado RN as Flechas, Tem Coco no Terreiro sim Senhor 
    Transmissão: Youtube: cocojuremadornasflechas

    18h – Show JM Puxado
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    19h – Fuxico de Feira Online
    Transmissão: www.youtube.com/c/abaynasuacasa

    19h30 – Debinha Ramos 
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    21h – Show Samya Maia
    Transmissão: www.youtube.com/natalprefeitura

    Imagens:
    BRUNNO MARTINS – Divulgação