Rogério Marinho e Styvenson Valentim votam contra reforma tributária
Tá na rede que o plenário do Senado Federal aprovou, no último dia 12, projeto de regulamentação da reforma tributária enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.
O placar foi de 49 votos e 19 contra. Da bancada do Rio Grande do Norte, os senadores Styvenson Valentim (Podemos) e Rogério Marinho (PL), líder da oposição, votaram contra.
A reforma tributária zera os impostos de 32 itens alimentares essenciais, como arroz, feijão, leite, café, pão e carnes, além de diminuir em 60% a tributação sobre medicamentos populares e zerar a alíquota de remédios para doenças raras, tratamentos de câncer e DST/AIDS, entre outras.
A senadora Zenaide Maia votou a favor do projeto.
Rogério Marinho, ao justificar seu voto contrário, afirmou que o Brasil “precisa de uma reforma tributária que simplifique o sistema e promova crescimento, não de uma que nos entrega o maior imposto do mundo”, referindo à alíquota do novo Imposto de Valor Agregado (IVA), que, com as isenções extras aprovadas pelos senadores, deverá ficar em 28,6%.
Já o senador Styvenson Valentim justificou seu voto contrário ao projeto dizendo que não se sentiu “confortável em impor ao brasileiro um aumento de impostos”.
A reforma tributária, sancionada em 2023, substituirá cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins), após um período de transição entre 2026 e 2033, pelo IVA, que será composto pelo CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). O CBS terá âmbito federal, enquanto o IBS será de competência estadual e municipal.