Tá na Rede que quando o hoje senador licenciado Rogério Marinho (PL) estava à frente do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – ligada ao Ministério) superfaturou o preço do asfalto no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Ceará, Sergipe, Maranhão, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Tocantins.
Os dados são da Controladoria-Geral da União (CGU), publicado na semana passada. De 24 contratos de obras tratadas no Relatório nº 1190310, pelo menos 15 apresentaram problemas, ou seja, 62,5% da amostra. Entre outros pontos, a fiscalização da CGU avaliou a utilização de Sistema de Registro de Preços (SRP) para contratação de obras de pavimentação asfáltica
No Rio Grande do Norte, foram analisadas amostras de obras realizadas em Tangará, Lajes Redondas, Campo Redondo, Jaçanã, Santa Cruz, Lagoa Nova, Parelhas, Currais Novos e Lajes Pintadas.
A CGU coloca no relatório, entre outras complicações, que foi menos asfalto do que o previsto nesse angu. E pelo contrato, caberia à Codevasf fazer o controle sobre as obras, seja de quantidade ou qualidade do material utilizado. Porém, a estatal não fiscalizou, nem a empresa contratada por ela, a Engefort, apresentou espontaneamente uma prestação de contas.
A coisa tá preta com um saco preto no meio.