Deu na Folha, do último domingo, que o Governo de São Paulo não investiu, por 13 anos seguidos, a totalidade das verbas previstas no orçamento para serviços e obras no combate às enchentes. O montante supera R$ 7,3 bilhões deixados para trás desde 2010.
Segundo a reportagem, o levantamento teve como ponto de partida as cifras previstas no orçamento da rubrica de Infraestrutura Hídrica e Combate à Enchentes. Projetos como a implantação dos sistemas de drenagens, preservação das regiões de várzea e afluentes com o propósito de mitigar as inundações, construções de reservatórios de águas pluviais – os piscinões – e a manutenção da rede hidráulica.
Vergonhoso saber que nesse tempo todo apenas 60% de toda a grana reservada e disponível foi usada para Infraestrutura Hídrica e Combate à Enchentes, um montante de R$ 18,1 bilhões — valores da época foram atualizados através da calculadora disponível no portal do Banco Central do Brasil.
Vergonhoso e inadmissível.
Questionados, os ex-governadores Alckmin, França, Doria e Rodrigo não se pronunciaram.
Para 2023, o primeiro ano de Tarcísio de Freitas (Republicanos) no Palácio dos Bandeirantes, o orçamento é de R$ 2,1 bilhões para Infraestrutura Hídrica e Combate à Enchentes.