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El Cid

Chegamos à última Papangu do ano de 2021, eu com algumas faltas, mas a revista brilhando cada vez mais a cada mês. Orgulhosa desta coluna, desta revista e muito mais de ser amiga e parceira do idealizador deste projeto.

Para não fugir à regra, já comecei com homenagens e saudosismo, preservando as tradições de fim de ano, mas já retomo o principal objetivo desta minha participação aqui, que é escrever umas bobagens descontraídas e falar mal de Bolsonaro.

Aproveitando a oportunidade, dias desses fui questionada por uma pessoa sobre a vacinação de meu filho, uma criança de nove anos. Minha resposta, obviamente, foi a de que o vacinarei, com certeza. Logo após, passei a refletir sobre como o Brasil, um país que sempre foi referência mundial em vacinação, passou a duvidar daquilo que mais nos protege contra qualquer tipo de doença. Cheguei à conclusão que o bolsonarismo é muito mais que a identidade das pessoas com o que diz o presidente, mas também a associação da imbecilidade, do escrotismo e de tudo mais que houver de ruim por aí. Os que pensam como a “Noivinha do Aristides” podem dizer qualquer coisa, menos que não sabiam de seu mau-caratismo.

Seguindo agora com as bobagens descontraídas de 2021 quero destacar a conquista de Cid Augusto, meu consorte – com toda sorte do mundo, afinal divide a vida comigo –, que concluiu a etapa acadêmica que sempre desejou, o doutorado em linguística aplicada, e a única que lhe faltava, isso se ele fosse normal, porque agora, depois de duas anteriores, resolveu cursar a terceira graduação.

Com certeza, você está se perguntando como depois de vacina, de Bolsonaro, de repente fui parar no doutorado do meu marido. Explico: é que ele continua escrevendo e participando ativamente das escritas acadêmicas, e o próximo projeto tem essa temática, que até poderá ser pata para outras colunas. Mas, a menção ao pai de Sandrinha, Cidinho e Jerônimo, na verdade, além de homenageá-lo, claro, é tornar público que foi ele que me trouxe até Túlio Ratto e Ana Cadengue e, por isso, talvez sem ele nem existisse esta coluna. Obrigada por esses encontros doidos e leves, meu amor.

Minha gente é isso, que no outro mês vocês não cansem de mim e que eu não esqueça de escrever FORA BOLSONARO até que isso deixe de ser um texto e passe a ser uma realidade.

Escrito por Clarisse Tavares

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