Um bate-papo verdadeiramente falacioso
O Sr. sempre disse que não seria candidato. O que mudou?
Além do projeto de poder? Como vocês sabem nós estamos nessa cruzada desde a Lava Jato. Mas, sabe como é, bateu também aquela vontade de sair da informalidade. Desempregado, sem perspectivas, só a CIA botando fé em mim… vai que cola, né?
Quando ministro o Sr. não sabia ou simplesmente não quis melindrar os Bolsonaros e seus asseclas em assuntos desabonadores?
Não acho que sim e penso que não. Muito pelo contrário.
Afinal, tudo aquilo que rolou na reunião do “deixar a boiada passar” não renderia muitas investigações, inquéritos?
Era um momento que não precisava fazer nada. Só eu ser ministro já estava bom.
Seu auxiliar na Lava Jato, Deltan Dallagnol, será candidato ao senado…
Meu auxiliar, não. Confidente, parceiro, ombro amigo, favoritado no meu Telegram. Peço escusas para dizer o que mais ele é. Que fique entre a gente: tô com uma saudade tão grande de combinar sentença pelo Telegram.
O que mudará na nossa economia caso o Sr. seja eleito?
Vou ter um salário fixo.
Qual projeto para o meio ambiente?
Plantar provas.
Uma frase.
Adaptando uma frase da minha conje: eu e Bolsonaro somos a mesma pessoa.
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