Sobre

A Casatória c’a Defunta

“eu não sei bem qual a grandeza do universo, 
mas não há palavra no universo que seja maior que o verbo amar” 

(A Casatória c’a Defunta) 

Diante do atual contexto de isolamento social em decorrência da Covid-19, a Cia. Pão  Doce (RN) reconheceu a necessidade de repensar e reinventar o fazer teatral para tempos  isolados. Desta maneira, apostamos na adaptação audiovisual do espetáculo “A Casatória c’a  Defunta”, com cinco atores gravados em self tape, representando de suas casas, um trabalho  que outrora foi apresentado na rua e já passou por mais de 115 cidades brasileiras. 

A exibição acontecerá no dia 22 de fevereiro (segunda-feira) às 18h no canal da Cia. Pão  Doce no YouTube, com patrocínio na Lei Aldir Blanc Estadual, através da Fundação José Augusto  e Governo Federal. 

“A Casatória c’a Defunta” surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida pela Cia. Pão  Doce nas zonas rurais do Rio Grande do Norte, com o objetivo de descobrir a partir da arte,  formas de debater sobre a vida e a morte segundo o imaginário popular. Com uma linguagem  popular que assimila costumes, crenças e sonoridades dos rincões brasileiros, o trabalho situa  seu encantamento em uma revalorização do amor, animado por gracejos e humor físico, como  a voz esganiçada de Maria Flor, a noiva viva prometida a Afrânio antes de seu casamento  equivocado com uma morta. Esse tratamento lúdico se dispõe a celebrar o amor e a  revelar a beleza do singelo, proporcionando aos espectadores novas sensações e boas  reflexões sobre a pós-vida, e sobre a cultura popular e sua preservação. 

O jogo dinâmico dos atores, dentro de um formato que é novo para o elenco disposto  em cinco molduras distribuídas em uma tela, é representado por partituras que transitam entre  o coletivo e o indivíduo, assim como a artesania para armar-se as cenas que sobrepõem texturas  às peripécias de Afrânio. A história serpenteia entre as diversas vozes presentes: ora faz-se  música, ora diálogo, ora narração de um coro que também maneja os elementos cênicos,  transformando os cenários criando uma teatralidade acentuada, com momentos de poesia  sonora e visual. 

Com um texto delicado e metafórico, o grupo retrata uma história de amor, amizade,  respeito e equilíbrio entre os mundos real e espiritual, mostrando através da cena e da música,  vida e morte como distintas e ao mesmo tempo equivalentes, navegando entre os ritmos  populares do nordeste e canções autorais. 

S I N O P S E  
A Casatória C’a Defunta, conta de modo lúdico e divertido as peripécias de quem já  partiu desta vida para uma melhor e dos que ainda respiram por esses ares. Cinco atores contam  a história do medroso Afrânio, que está prestes a casar-se com a romântica Maria Flor, mas  acidentalmente casa-se com a fantasmagórica Moça de Branco, que o conduz para o submundo. 

Lá, o jovem fará valorosos amigos e aprenderá uma grande lição, porém está disposto a não  desistir do seu amor verdadeiro, mesmo que isto lhe custe a própria vida. 

CONHECENDO O GRUPO 
A Cia. Pão Doce de Teatro desenvolve desde 2002 projetos na área de artes  cênicas, música, audiovisual e dramaturgia, em Mossoró/RN. A partir de 2012, com a primeira  edição do projeto Pão Doce da Rural, o grupo passou a dedicar a sua pesquisa e produções no  âmbito da cultura popular nordestina, visando preservar e difundir, a partir do teatro,  manifestações populares como o cordel, o repente, o coco, a ciranda, o maracatu, o pastoril,  caboclinhos, entre outras expressões. O Grupo já contemplou mais de 20 zonas rurais com  seus projetos. Desde então, a companhia realizou a montagem de 11 (onze) espetáculos,  circulou por 19 (dezenove) estados, entre mais de 120 (cento e vinte) cidades do País. Foi através  do espetáculo “A Casatória c’a Defunta”, que a Cia. Pão Doce ganhou visibilidade e  reconhecimento nacional, quando participou do maior projeto de circulação artística do País, o  Palco Giratório 2016, patrocinado pelo Sesc e Sistema Fecomércio. O grupo, também circulou  pelos principais Festivais de Teatro do país.

Democracia, funk, vacina e forró

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