Brasil, segundo ano de um desastroso governo. Gary O’Hara (Ricardo Barros) é um poderoso capataz de um capitão do Exército. E depois de participar de outros governos (o que importa é o Centrão continuar mamando), ele, de alma sempre benevolente, decide ajudar na compra de vacinas para o combate ao Coronavírus. Entretanto, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) escancarou o verdadeiro interesse e uma horda de fora da lei que se beneficiaria com os contratos encaminhados avalizados por esse artista preocupado com a vida humana.
Os senadores — os que estão dentro da lei — dizem que a “CPI da Pandemia” encontrou indícios de funcionamento em Brasília City de uma central de pagamentos de subornos em dinheiro vivo a políticos e funcionários públicos. As investigações começaram sobre dezena e meia de negócios com órgãos federais de saúde, e já abrangem quatro centenas de contratos com o setor público federal.
A ideia, segundo investigações, era lucrar um dólar por cada vacina adquirida. Infelizmente, a tramoia acontecia enquanto quase seiscentos mil pessoas agonizavam e morriam por Covid-19.
Apesar dos contratos para a compra de vacinas, transformados em serviço sujo, terem sido cancelados, isso não quer dizer que o crime não foi cometido. O expectador aguarda a derrocada de meio mundo de ladrões de Brasília City no final desse filme de terror.
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