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Quem mandou matar Marielle?

O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou na semana passada  um acordo de delação premiada com o ex-policial Élcio Queiroz, que “causou” um grande reboliço na rede. É que isso poderá  fornecer informações para que a investigação chegue aos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

A investigação passou a ser acompanhada pela Polícia Federal em fevereiro deste ano, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O delator citou o nome de um suposto intermediário responsável por contratar o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de efetuar os disparos que mataram a vereadora carioca, e indicou a origem da arma utilizada no crime.

A PF prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, suspeito de dar “auxílio moral e material” aos assassinatos.

A execução de Marielle – que estava em exercício de seu mandato – permeou nos últimos anos a mais aguda polarização que marcou a política brasileira. No atual governo do PT, a elucidação do caso se tornou uma “questão de honra do Estado brasileiro”, segundo o Ministro, que afirmou que o que foi dito por Élcio Queiroz coloca o caso em um “novo patamar” e confirma o que já se sabia sobre a execução do crime. “Há uma espécie de mudança de patamar da investigação. Se conclui a investigação sobre a execução e há elementos para um novo patamar, a identificação dos mandantes. Nas próximas semanas provavelmente haverá novas operações derivadas das provas colhidas hoje.”

Quem mandou matar Marielle?

A pergunta perdura, mas parece que está perto de uma reposta.

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