Foi um pandemônio daqueles. Março de 2014. Muita gente importante vira manchete por envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro, amplamente divulgado — até em arquivos de PowerPoint, o que se transformou numa grande confusão nacional – quando as pessoas ligavam a TV no justo momento em que os “lavajatistas invadiam o Brasil”. A histeria provocou engarrafamentos, suicídios, abortos e quebradeiras de empresas.
Exibido com estardalhaço pela imprensa, o episódio serviu para ilustrar duas coisas: o talento do menino-prodígio Moro, que dali sairia direto para uma vaga de ministro no governo que ganhou de quem ele colocou na cadeia, e o revolucionário Cidadão Dallagnol, que forçava a barra com narrativa das tramas da ficção científica. Na época do incidente, muitos não deram pelota ao caos generalizado, seguindo o fluxo como simples uma maria que vai com as outras.
A Máquina do Tempo, porém, apresenta um personagem que poderá mudar tudo que se acredivava sobre a lavajato: Tacla Duran, que acusa os “heróis” de cobrança de propina para deixa-lo em Paz. Coincidência ou não, gravações sobre o conluio de promotores e juízes vazaram e são de conhecimento público.
O filme tem um roteiro que promete uma sequência de grandes emoções e reviravoltas sensacionais. E estamos aguardando — com pipoca na mão — pra ver.