Sobre

Loucura

O que realmente busco com esta insanidade aguda?

Correntes fortes do tempo ainda menino?

Que serventia tola!

Estes pulsos fracos de menina virgem que tenho,

e sobrevivendo no calabouço de paredes lisas e frias.

Ah! Quisera adormecer até o próximo século.

Correntes prendem!

E esta mordaça abafa meus gritos cansados e

escuridão esconde meus olhos doídos.

O que busco com esta loucura sem medida?

Um príncipe!

Trovão em noites frias ou tonéis de ilusões?

Não. Basta-me apenas choramingar.

Paralisar-me feito uma rocha.

Ou cortar-me nestes vidros de adeus.

E me acalantar neste silêncio agressivo.

Tornar-me-ei invisível!

Suicídio!

Embriagar-me neste veneno doce,

no cálice que transborda cobras pequenas.

Nesta loucura sempiterno…

Escrito por Sulla Mino

Uma lembrança inesquecível de Caby da Costa Lima

Sinto muito, você não é capitalista