Há quem diga que não existe amor de verdade, mas há também quem acredite veementemente no contrário disso.
Para mim, o amor é a somatória de várias coisas, paixão, desejo, admiração, carinho, respeito, compromisso, lealdade. O conjunto de tudo isso resulta nesse sentimento mágico que impulsiona o espírito de muita gente.
Tenho a perspectiva de que a vida foi feita só para o amor, amor de mãe, amor de filho, amor de amigo, amor de amor.
Alguns afirmam que dá para amar várias pessoas ao mesmo tempo. Não acredito. No meu caso, decerto porque só tenha amado uma pessoa por vez, embora não duvide de outras formas como o amor se faz.
Não sou doce, cativante, muito menos romântica. Ouvi esses dias que sou só cuidadosa, e quer saber? Acho que é isso aí, as minhas paixões são sempre os meus guias e orixás. Quando me apaixono, seja por causas, notícias ou caminhos, faço de tudo para cuidar do que ou de quem me deixou apaixonada. Talvez não com o carinho que deveria, mas com toda a força do meu cuidado.
Isso é ruim, já que deixo a desejar no que tange às demonstrações de afeto, coisa que todo mundo deveria receber quando se doa. Em contraponto, isso é bom, porque dá para entender a dimensão do meu sentimento pelo tanto que cuido de quem está ao meu redor.
Enfim, não há fórmulas para o amor. Se houvesse, Leoni não estaria a tanto tempo procurando nem Renato Russo questionaria “E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?”.
Possivelmente eu nem saiba amar corretamente. E como vou saber a maneira certa, se nem Freud explica? Entretanto, se você quer saber o quanto amo alguém, basta olhar para a forma como cuido dele. Não sei dizer eu te amo, mas sei cozinhar.
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