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Até quando esperar?

Covid. Dengue. Zika. Chikugunya. Fome. Malária. Hepatite. Desrespeito. Desemprego. Falta de empatia. Abusos. Asfixia. Corrupção. Aumentos. Inflação. Sucateamento. Descaso. Desamor. Ameaças. Ataques. Tiros. Ciladas. Chacinas. Destruição. Perda de direitos. Invasão. Milícias. Estupros. Violência. Caos. Necropolítica. Aporofobia. Racismo. Homofobia. Misoginia. Feminicídios. Intolerância. Mentiras. Miséria. Abandono. Câmaras de gás. Genocídio. Fake News. Desencanto. Desesperança.

Se ainda não mataram o Brasil, lamento informar que falta pouco.

E, confesso, estou se não como o Brasil, doente de Brasil.

Todos os dias ataques a instituições e mais e maiores rasgos numa constituição espancada, sangrada e espezinhada.

Todos os dias um Jesus morto. Seja um Genivaldo, os que padre Júlio tenta alimentar ou os tantos que encontramos nas ruas e calçadas.

Todos os dias um tapa na cara e uma porrada no estômago.

Cada vez mais difícil respirar.

A dor é tão intensa que ninguém reage. Ou será que é isso que todos querem mesmo? Zumbis?

Estamos vivendo, fingindo ou apenas esperando algo que nem sei mais se vem.

Era sabido e anunciado que esse desgoverno ia ser difícil, mas não se imaginava que muitos que pensávamos bons, instituições que achávamos que funcionavam, categorias que… Silêncio, omissão e conivência.

Todos os dias um tapa na cara e uma porrada no estômago.

Até quando esperar?

Como tentar se manter são nesse descalabro?

Como deixar de ser uma plebe rude e néscia?

Ainda existe um gigante para acordar? Ou ele também já está morto e não ficamos sabendo?

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