Hoje chegamos ao último dia do ano de 2020. Muitas coisas aconteceram nesses trezentos e sessenta e cinco dias, um ano que para muitos não acabará nunca. Mas, sem dúvida para nós brasileiros a pandemia e o desgoverno do Jair são as grandes marcas, pena que negativas.
Mas, você pode gritar daí e as coisas positivas. Sejamos bem realistas, as coisas positivas talvez sejam de cunho pessoal e são contadas num dedo de uma mão, é isso Arnaldo?
Quando li “1968: o ano que não terminou” do jornalista Zuenir Ventura jamais imaginaria que poderíamos vivenciar um ano, que guardadas as devidas proporções, pudesse ser taxado como um ano que também não terminará.
Infelizmente não tivemos um povo disposto a mudar tudo o que estamos vivendo. Parece que estamos num grande transe onde a grande parcela do povo brasileiro não consegue tirar essa névoa que oblitera sua visão de presente e de futuro.
O Brasil entrou num parafuso e nós não sabemos como sair dessa merda. E o pior disso tudo é que o nosso presidente, o Jair, não sabe o que fazer e muito menos seus ministros. Principalmente o da saúde que é especialista em logística e nem comprar seringa para atender a demanda das vacinas contra Covid-19 conseguiu. Talvez seja coisa de menino novo no ofício. Né não?
E por falar nessa famigerada Covid-19 já, já chegaremos a mais de 200 mil mortes. Mas, o Jair disse que não passaria de 800. Acredito que naquele fatídico pronunciamento ele tinha acabado de ligar para algum 0800 e ficou com esse número no juízo. Só tem essa explicação!
Acabei de mudar o som e me vem Raul cantando “Aluga-se” e dizendo que “a solução é alugar o Brasil”. Mas, parece que seu Jair está disposto mesmo é vender o Brasil pros gringos entrarem de vez. E nesse sentido, até lei tramita no Congresso Nacional para que estrangeiros possam comprar terras brasileiras de forma indiscriminada. Se Raul fosse vivo o que ele escreveria ou cantaria?
Por isso que “quem não tem colírio usa óculos escuros” e vamos levando a vida com a desculpa que Deus quis assim. Para mim isso é mais um consolo daqueles que oprimem e depositam na divindade as desgraças que eles mesmos são os artífices.
É bom que lembremos que o “céu já não é mesmo o mesmo céu que você conheceu não é mais” e da mesma forma é o nosso Brasil. Sem prumo e rumo vamos entrando num trem sem destino onde não sabemos “quem vai ficar ou vai partir”, me parece que é o “último do sertão” e vamos ficar fodidos na estação, não é seu Jair?
Espero que uma grande metamorfose aconteça e faça o nosso povo acordar do transe. Mas, é preciso que acorde e jogue tudo para cima e bote seu Jair para correr, pois se isso não acontecer o inferno vai ficar bem mais próximo.
Será que você vai ficar “no trono do apartamento esperando a morte chegar”? Não me diga isso, pois não estou disposto a compartilhar com vocês essa merda de destino. Quero fazer algo que ajude o povo acordar da hipnose feita pelo seu Jair. O foda – pode ser com “ph” – é que um estalar de dedos não resolve.
O vento continua a bater forte e maresia está aumentando. Não quero lhes dizer que o cansaço não está batendo. Mas, confesso que estou cansado agora e desde muito tempo, mas sou brasileiro e não desisto nunca. Continuarei a pressionar meu teclado que vem dando vazão nesse momento as minhas angústias.
“Nada me interessa nesse instante” a não ser gritar em letras “calibri” que o Brasil precisa acordar e virar essa página trágica que estamos vivenciando. Não irei me referir ao gado como gado, nem mesmo fazer zoeira com os amarelinhos. Eu só queira que nós brasileiros fossemos a “mosca que pousou na sua sopa” seu Jair!
Parodiando Raul “ei seu Jair vê se te orienta, assim dessa maneira o Brasil não aguenta”!
Gutemberg Dias é professor e empresário
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