Chris (Bolso Kudiburro), um indivíduo muito novo como mandatário, fica desnorteado quando percebe que está prestes a conhecer a ira da família brasileira, que pensou ser ele a mudança na política em um tempo de trevas recente. A princípio, ele acreditou que esse comportamento excessivamente amoroso seria eterno. Entretanto, a ficha caiu. Pudera, com tantos escândalos atrelados à sua família, que vive enrolada, atolada até a medula, seja em possíveis falcatruas em negócios de imóveis caríssimos, depósitos altos em contas bancárias de mulheres ligadas a eles, de dinheiro dividido entre assessores e os filhos em seus gabinetes políticos (uma tramoia se destaca, famosa como o ‘escândalo rachadinhas’). E o Queiroz, um assessor faz-tudo que sempre organizou, segundo a Justiça, os negócios obscuros da família.
Ufa! E não foi só a ficha que caiu. Caíram Moro, Bebiano, o miliciano Adriano, Mandetta…
Percebe-se agora que foi por água abaixo a tentativa de lidar naturalmente com muito dinheiro, sem se abestalhar com a fartura, pois foram décadas de benesses, sossegados sem admoestação, vindo à tona somente agora os desvios familiares.
O filme se torna muito mais perturbador quando as mortes causadas por negligenciar na pandemia — pois defender a família está em primeiro e segundo planos para Kudiburro —somam quase 400 mil pessoas.
Não temos muito o que esperar:
Corra! É cada um por si!
Título Original
Corra!
Ano Lançamento: 2021 (BRASIL)
Direção: Kudiburro
Elenco: Kudiburro, irmãos Metralha, milicianos
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