Era uma vez um capitão chamado Ali Babá, que viajava pelo reino do meio-fio, leite condensado, viagra e brinquedos eróticos de borracha, e que aprontava muito — muito mesmo —, chegando ao ponto de ser expulso desse reino.
Porém, em uma de suas viagens, enquanto pensava na próxima maldade que faria para assim poder lacrar com sua horda nas redes, ouviu vozes da própria cabeça. E, ao subir em uma árvore, viu seus quarenta ladrões parados diante de uma enorme pedra. Um deles gritou de repente: ”Abre-te Sésamo!”
A enorme pedra se moveu revelando a entrada de uma caverna. Os ladrões entraram e a pedra se fechou. Todos saíram com relógios, pedras preciosas, colares de diamantes, braçadeiras, correntes de ouro, e a caverna se fechou. Nisso Ali Babá não se fez de rogado e, ao colocar as mãos no tesouro, resolve ficar com tudo.
— Sésamo, porra! Acabou! — grita para a pedra, como se essa fosse a “chave” que lhe desse o poder de roubar as pedras preciosas, que deveriam ser entregues no reino.
Ali Babá, todo feliz, resolve não contar sobre o afano das joias aos órgãos competentes, omitiu e até negou ter recebido os mimos.
Só que haviam muitos ladrões envolvidos nessa estória, no leva e traz das joias do mundo árabe, e o assunto acabou vazando.
A festa acaba. Sem as joias, sem palácio, sem mandato.
Explicação da história
Na versão reduzida da história de Ali Babá e os 40 Ladrões, acompanhamos uma rápida aventura de um capitão que acaba se deparando com uma fortuna inesperada, enquanto se aventurava em um reino. Inesperada mesmo? Não seria a venda de uma refinaria aos Emirados Árabes a abertura de Sésamo?.
Bem, o que se sabe até agora é que a fortuna atual de Ali é fruto do roubo de presentes endereçados ao reino do Brasil.
O personagem principal se aproveita da situação para roubar o tesouro presenteado. Talvez uma tentativa desesperada de mudar de negócio, afinal todos sabem: o capitão é expert mesmo é com rachadinhas.